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Economia
Terça - 23 de Maio de 2006 às 15:34

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Com o tema ‘As Estratégias Organizacionais’, o presidente da FACMAT – Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso, Pedro Nadaf, abrirá oficialmente, na próxima sexta-feira (26.05), às 9 horas, em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), o ciclo de palestras do ‘Workshop Comércio Exterior e Políticas de Desenvolvimento Econômico’. As atividades serão realizadas no auditório do Cesur, Vila Birigui.

O próximo palestrante inscrito é o economista Vivaldo Lopes, consultor da Fundação Getúlio Vargas, com a palestra ‘Perspectiva da Economia do Estado de Mato Grosso’. Na seqüência, Fernando Kinoshita (doutor em Direito Internacional/Comunitário pela Universidade Pontifícia Comillas, Icade, Madrid, Espanha), discorrerá sobre ‘Perspectivas - Por que e como Exportar’.

Também Vítor Galesso, professor da Universidade de Cuiabá (UNIC) abordará ‘Como e Por que Exportar’. A última palestra, prevista para ser iniciada às 15h15m (‘A Valorização do Produto Made in Mato Grosso’), será de responsabilidade de José Manuel Baptista Meireles de Sousa, doutor em Administração e Comércio Exterior pela Universidade de Extremadura, Badajós, Espanha.

Conforme os palestrantes, estes workshops realizados conjuntamente pelo Governo do Estado e uma gama de parceiros públicos e privados vêm atingindo os resultados almejados quando da concepção do projeto. Eles salientam que a idéia básica é fechar praticamente todos os pólos cruciais do Estado, estabelecendo-se paradigmas receptivos ao estabelecimento de novos empreendimentos no território, ‘que a cada dia sinaliza fronteiras promissoras de desenvolvimento, a despeito das crises eventuais’, barreiras superáveis mediante políticas que possam ser adequadamente adotadas pelos governantes, esclarecem.

“O que significam crises? A nosso ver, são desafios a serem transpostos. O pensamento ideal começa justamente por aí: não se curvar submisso às imposições que tentam atravancar qualquer projeto empreendedor delineado em bases concretas e com excelentes perspectivas de acerto. Otimismo, continuamos apostando, é sempre um ponto-chave para o sucesso dos empreendimentos que surgem e tentam se estabilizar no mercado competitivo, registrado aqui e no mercado exterior", afirmou o economista Vivaldo Lopes.

Segundo Lopes, é exatamente em situações semelhantes que os esforços devem ser redobrados, não se rendendo à pressão de problemas que terminam fragilizando membros tradicionalmente estáveis da economia e levando a uma posição de marasmo ineficiente, ausência da capacidade ou ânimo de investimento.

Ele aconselha que os novos empreendedores tenham sempre em mãos essa cartilha de ânimo e de orientação, explicitando quais são os exatos caminhos que devem tomar para evitar que seus projetos percam o patamar original, descartando-se entraves previsíveis durante a fase de liberação dos recursos oficiais, por exemplo. “O recado maior dos palestrantes é propiciar que os empreendedores possam ser arrojados nos seus investimentos, sem que o lado prático das atividades empreendedoras se perca em situações que geralmente surgem durante a fase de busca pelo equilíbrio inicial”, sintetiza o economista.

Vivaldo Lopes diz ser um dos otimistas declarados para que Mato Grosso ‘mostre a sua cara e sua marca abertamente, “sem se inibir perante os avanços conquistados lá fora”. Sublinha que o Estado tem emitido sinalizações favoráveis às demandas detectadas pelos que almejam sair de um ‘lugar comum’ e se posicionar entre aqueles que conquistam espaços destacados e graduados no segmento comercial. “Temos mais é que mostrar a nossa cara, a identidade, a marca de Mato Grosso, acreditando potencialmente na sua eficiência exportadora e os excelentes reflexos desse intercâmbio comercial no exterior”.

Conforme enfatiza, o território ainda dispõe de uma conotação meio imatura em alguns aspectos ‘plenamente superáveis’, e é cada vez mais importante que possa estar promovendo buscas de espaços que lhe pertencem por direito, em se tratando das divisas de riquezas que o Brasil ostenta com base na potencialidade local: “Portanto, investir com segurança, dando impulsos seqüenciais aos projetos mato-grossenses, é sempre uma boa pedida para que um amanhã de equilíbrio mais estruturado, em relação aos últimos anos, seja assinalado nos marcos divisórios da nossa economia”.





Fonte: 24Horas News

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