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Esportes
Terça - 23 de Maio de 2006 às 11:39

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A capital de Mato Grosso sediará, de 7 a 11 de junho, o Campeonato Brasileiro Juvenil de Basquete Feminino da 1ª Divisão - Região Centro Oeste. Há aproximadamente 10 anos Cuiabá não sediava essa competição. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Rondônia e Tocantins disputarão a competição, que contará com atletas de até 18 anos. O campeão da 1ª Divisão subirá para a Divisão Especial, onde estão São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a elite do basquete no Brasil.

A seleção de Mato Grosso tem 12 jogadoras. Elas estiveram juntas no início de maio, em Cuiabá. Após quatro dias de treinos, as atletas retornaram para as cidades onde moram. De acordo com o presidente da Federação Mato-grossense de Basquete, Cláudio Coelho Barreto Júnior, as jogadoras da seleção de Mato Grosso vão se encontrar novamente, em definitivo, em Cuiabá, no dia 3 junho. A partir desta data, o time começará os treinamentos para a disputa do campeonato.

Em 2005, Mato Grosso ficou em terceiro lugar na mesma competição, que foi disputada em Rondonópolis. Naquela oportunidade, o título ficou com o time de Mato Grosso do Sul. O segundo lugar ficou com o Rio Grande do Sul, que não está mais na chave do Centro-Oeste.

A expectativa é de que Mato Grosso consiga a classificação para a Divisão Especial este ano. Com a ausência da forte equipe do Rio Grande do Sul e a renovação da seleção de Mato Grosso do Sul, atual campeão, em razão da eliminação das jogadoras do ano passado pelo excesso de idade, as chances de Mato Grosso aumentaram. A seleção mato-grossense é formada por três jogadoras de Tangará da Serra, duas de Cuiabá, duas de Primavera do Leste, duas de Várzea Grande, uma de Nobres, uma de Guarantã do Norte e uma de Araputanga. O técnico é Osvaldo Meira, de Tangará da Serra.

Segundo Barreto, os principais obstáculos para desenvolver um trabalho de mais qualidade no basquete em Mato Grosso são as dimensões do Estado, estabelecendo enormes distâncias entre a capital e o interior, e a falta de estrutura como alojamento, quadra, convênios com escolas e universidades para concentrar e treinar os times na capital. Isso ocorre em todas as categorias do basquete de Mato Grosso. Por isso existe uma grande dificuldade em chegar à elite e, quando chega, é muito difícil permanecer, esclarece Cláudio Barreto.





Fonte: RMT Online

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