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Sem liminar, Delúbio volta a depor para a CPI dos Bingos
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares volta a depor hoje para a CPI dos Bingos. Ele recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para não ser obrigado a aparecer para depor. Mas o STF indeferiu o pedido de liminar feito pelo ex-tesoureiro.
Delúbio, um dos pivôs do escândalo do "mensalão", deve falar sobre o suposto pagamento de R$ 1 milhão por empresários de bingos à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Folha Online apurou que o relatório final da CPI dos Bingos apontará indícios que comprovariam essa doação. Em troca, os bingueiros seriam beneficiados com o envio ao Congresso Nacional de um projeto do governo que iria regulamentar o funcionamento do setor.
Durante as investigações, a CPI teria identificado, conforme o esboço do relatório final, diversas coincidências que apontariam para a veracidade da acusação feita pelo advogado Rogério Tadeu Buratti de que o dinheiro dos bingueiros chegou à campanha do presidente com a participação do ex-ministro Antonio Palocci.
Dentre essas coincidências estariam, por exemplo, telefonemas trocados pelos envolvidos nas datas chave da negociação.
Os integrantes da comissão aproveitarão para questionar Delúbio sobre o suposto pedido de milhões de dólares para a campanha do PT ao banqueiro Daniel Dantas. Em troca, de acordo com Dantas, o governo evitaria embaraços para o Banco Opportunity.
Outro assunto a ser levantado trata da entrevista do ex-petista Silvio Pereira ao jornal "O Globo". Na ocasião, Silvinho disse que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza pretendia arrecadar R$ 1 bilhão até o final do governo e que Delúbio não tomava sozinho as decisões financeiras do PT.
CPI dos Bingos
O empresário Roberto Carlos Kurzweil, apontado como intermediador da doação, deverá ser indiciado por crime de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal no relatório final da CPI. Ele teria entregue o dinheiro dos bingueiros ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
O relatório da CPI reservará um capítulo para tratar do suposto pagamento da dívida de R$ 29,4 mil do presidente Lula pelo presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Também nesse caso, a comissão ficou impedida de analisar as contas bancárias e os dados fiscais do investigado.
Por esse motivo, a investigação sobre o caso não será conclusiva e deve ser solicitado o aprofundamento das apurações pelo Ministério Público. Até onde a CPI investigou, Okamotto apareceria no relatório final apontado como um "tesoureiro para questões particulares do presidente Lula", de acordo com um técnico responsável pelo documento.
Delúbio, um dos pivôs do escândalo do "mensalão", deve falar sobre o suposto pagamento de R$ 1 milhão por empresários de bingos à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Folha Online apurou que o relatório final da CPI dos Bingos apontará indícios que comprovariam essa doação. Em troca, os bingueiros seriam beneficiados com o envio ao Congresso Nacional de um projeto do governo que iria regulamentar o funcionamento do setor.
Durante as investigações, a CPI teria identificado, conforme o esboço do relatório final, diversas coincidências que apontariam para a veracidade da acusação feita pelo advogado Rogério Tadeu Buratti de que o dinheiro dos bingueiros chegou à campanha do presidente com a participação do ex-ministro Antonio Palocci.
Dentre essas coincidências estariam, por exemplo, telefonemas trocados pelos envolvidos nas datas chave da negociação.
Os integrantes da comissão aproveitarão para questionar Delúbio sobre o suposto pedido de milhões de dólares para a campanha do PT ao banqueiro Daniel Dantas. Em troca, de acordo com Dantas, o governo evitaria embaraços para o Banco Opportunity.
Outro assunto a ser levantado trata da entrevista do ex-petista Silvio Pereira ao jornal "O Globo". Na ocasião, Silvinho disse que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza pretendia arrecadar R$ 1 bilhão até o final do governo e que Delúbio não tomava sozinho as decisões financeiras do PT.
CPI dos Bingos
O empresário Roberto Carlos Kurzweil, apontado como intermediador da doação, deverá ser indiciado por crime de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal no relatório final da CPI. Ele teria entregue o dinheiro dos bingueiros ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
O relatório da CPI reservará um capítulo para tratar do suposto pagamento da dívida de R$ 29,4 mil do presidente Lula pelo presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Também nesse caso, a comissão ficou impedida de analisar as contas bancárias e os dados fiscais do investigado.
Por esse motivo, a investigação sobre o caso não será conclusiva e deve ser solicitado o aprofundamento das apurações pelo Ministério Público. Até onde a CPI investigou, Okamotto apareceria no relatório final apontado como um "tesoureiro para questões particulares do presidente Lula", de acordo com um técnico responsável pelo documento.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299327/visualizar/
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