Kato afirma que apoio da comunidade internacional é fundamental
O secretário entende ser imprescindível o apoio das organizações da comunidade internacional, científica, econômica e política, a fim de que se possa delinear um futuro para as grandes reservas centralizadas em Mato Grosso e na Amazônia.
“O bioma amazônico, com certeza, está sendo observado pelo mundo inteiro, pois existe hoje uma preocupação para preservá-lo. E nós estamos buscando também o nosso desenvolvimento harmônico de quantos povos vivem nessa Amazônia. Mas, para isto, precisamos de ajuda da comunidade internacional. Discutiremos isso de uma forma mais abrangente durante o Forest 2006, objetivando vislumbrar os melhores caminhos a seguir para o êxito do desenvolvimento sustentável”.
Segundo Antonio Kato, o envolvimento de 100% da comunidade internacional não demorará muito a se tornar algo concreto, em face do amplo enfoque dado ao assunto durante o Congresso Rio 2000. “Já iniciamos, naquela época, uma discussão aprofundada da participação do Brasil no tocante à preservação ambiental, buscando mecanismos para que os recursos naturais renováveis sejam realmente preservados, e que Mato Grosso esteja no centro dos debates a respeito desse tema. Tanto que temos hoje no Estado pessoas do Brasil inteiro pesquisando e trabalhando para proporcionar a concretização de projetos viáveis na área ambiental, pautados numa linha condizente com as aspirações dos diversos organismos ambientais, oficiais ou não”.
O secretário salienta que Mato Grosso está trabalhando para ser inserido também numa discussão com a comunidade internacional. “O Governo de Mato Grosso, conforme destacou o governador Blairo Maggi, vem fazendo o seu dever de casa e tem procurado pontuar positivamente para colhermos progressivamente bons frutos nessa proposta, e inclusive já avançamos bastante. Mas é essencial contar com o apoio de parceiros permanentes também no âmbito internacional, pois se trata de uma empreitada exigente de todos os esforços possíveis, genuinamente complexa pela diversidade de ações que engloba. Pois não adianta todo mundo querer fazer ingerência no meio ambiente, sem que se saiba qual é a realidade do nosso bioma e dos vários ecossistemas existentes na região. Para nós, isto significa muito, é a própria preservação da vida", finalizou o secretário.
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