Repórter News - reporternews.com.br
Barracas de bebidas cercam centro de treinamento em Weggis
Não é só pelo fato de as arquibancadas do campo que abrigará a seleção estarem montadas a menos de cinco metros do gramado que a estada da seleção em Weggis pode ser um tormento. Sobram em volta do estádio barracas vendendo todo tipo de bebida alcoólica, e o governo local não pensa em estabelecer limite para os beberrões, como acontecerá na Copa.
"As pessoas estão orgulhosas de receber o melhor time do mundo. Creio que não teremos problemas", disse Edwin Rudolf, o chefe da organização de Weggis para a estada do Brasil.
Ele próprio promete encher o copo com um produto 100% brasileiro. "Nunca tomei cachaça até hoje, mas vou fazer isso a partir de amanhã".
Nas barracas montadas ao redor do campo de treinos, a pinga é produto de destaque. Uma caipirinha sai por R$ 20, mais que o dobro do que vale uma cerveja. O álcool está liberado, mas os suíços estão precavidos. Weggis terá dois anéis de segurança -um feito pela polícia e outros por seguranças do evento. Neste domingo, só o sexagenário Rudolf fazia esse trabalho.
"Os próximos dias serão bastante duros", disse ele, que mora em Lucerna, cidade de onde vem boa parte dos 300 voluntários que trabalharão no evento, que foge dos padrões da preparação para uma Copa.
Nenhuma outra seleção de ponta terá as portas da sua preparação tão abertas como a do Brasil. A Argentina ficará no centro de treinamento da Adidas na Alemanha, onde só entram funcionários da empresa e poucos convidados.
Em 2002, Luiz Felipe Scolari fez o contrário de Parreira. Deixou o time em hotéis abertos a outros hóspedes, mas treinou a maior parte do tempo na Coréia do Sul com os portões fechados para os torcedores.
Em Weggis, os treinos serão abertos, mas quem quiser assistir à seleção terá que suar.
O entorno do campo promete ser caótico. Com ruas estreitas e 4.000 habitantes, Weggis só admitirá carros que tenham um selo distribuído para moradores e jornalistas. O ônibus da seleção terá que passar por viela em que só ele vai caber.
Toda a estrutura, fora gramado e vestiários, ainda não foi finalizada. Isso inclui centro de imprensa, área vip e estacionamento, que hoje era um lamaçal agravado pelo cheiro de esterco das plantações vizinhas.
"Para nós, está tudo pronto", disse Guilherme Ribeiro, administrador da CBF e que sempre chega antes do grupo nos locais de jogo e treino.
A entidade optou por Weggis em troca de US$ 2 milhões, pagos pela Attaro, uma empresa de marketing esportivo que, em troca, tem o direito de explorar comercialmente os treinos (um dos patrocinadores do evento é um cassino) e os dois amistosos (seleção da Basiléia e Nova Zelândia) que o Brasil vai fazer antes da sua estréia no Mundial, no próximo dia 13, contra a Croácia, em Berlim.
A chegada em Weggis da comissão técnica e do grupo de jogadores que saíram do Brasil está prevista para as 14h05 locais. Os oito atletas que optaram por itinerários diferentes vão desembarcar no hotel durante o dia.
"As pessoas estão orgulhosas de receber o melhor time do mundo. Creio que não teremos problemas", disse Edwin Rudolf, o chefe da organização de Weggis para a estada do Brasil.
Ele próprio promete encher o copo com um produto 100% brasileiro. "Nunca tomei cachaça até hoje, mas vou fazer isso a partir de amanhã".
Nas barracas montadas ao redor do campo de treinos, a pinga é produto de destaque. Uma caipirinha sai por R$ 20, mais que o dobro do que vale uma cerveja. O álcool está liberado, mas os suíços estão precavidos. Weggis terá dois anéis de segurança -um feito pela polícia e outros por seguranças do evento. Neste domingo, só o sexagenário Rudolf fazia esse trabalho.
"Os próximos dias serão bastante duros", disse ele, que mora em Lucerna, cidade de onde vem boa parte dos 300 voluntários que trabalharão no evento, que foge dos padrões da preparação para uma Copa.
Nenhuma outra seleção de ponta terá as portas da sua preparação tão abertas como a do Brasil. A Argentina ficará no centro de treinamento da Adidas na Alemanha, onde só entram funcionários da empresa e poucos convidados.
Em 2002, Luiz Felipe Scolari fez o contrário de Parreira. Deixou o time em hotéis abertos a outros hóspedes, mas treinou a maior parte do tempo na Coréia do Sul com os portões fechados para os torcedores.
Em Weggis, os treinos serão abertos, mas quem quiser assistir à seleção terá que suar.
O entorno do campo promete ser caótico. Com ruas estreitas e 4.000 habitantes, Weggis só admitirá carros que tenham um selo distribuído para moradores e jornalistas. O ônibus da seleção terá que passar por viela em que só ele vai caber.
Toda a estrutura, fora gramado e vestiários, ainda não foi finalizada. Isso inclui centro de imprensa, área vip e estacionamento, que hoje era um lamaçal agravado pelo cheiro de esterco das plantações vizinhas.
"Para nós, está tudo pronto", disse Guilherme Ribeiro, administrador da CBF e que sempre chega antes do grupo nos locais de jogo e treino.
A entidade optou por Weggis em troca de US$ 2 milhões, pagos pela Attaro, uma empresa de marketing esportivo que, em troca, tem o direito de explorar comercialmente os treinos (um dos patrocinadores do evento é um cassino) e os dois amistosos (seleção da Basiléia e Nova Zelândia) que o Brasil vai fazer antes da sua estréia no Mundial, no próximo dia 13, contra a Croácia, em Berlim.
A chegada em Weggis da comissão técnica e do grupo de jogadores que saíram do Brasil está prevista para as 14h05 locais. Os oito atletas que optaram por itinerários diferentes vão desembarcar no hotel durante o dia.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299540/visualizar/
Comentários