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PCC tem um "general" e nove "pilotos" em MT
organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) tem um “general”, nove “pilotos” e ao menos 20 “soldados” em Mato Grosso. Alguns deles agem nas ruas fazendo assaltos e mandando parte do dinheiro roubado para a sede em São Paulo. O mapeamento do PCC foi realizado pela Gerência de Inteligência (GIP) da Polícia Civil, um trabalho iniciado há mais de três anos. O GIP isolou os integrantes, enviando-os para presídios onde não há sinais de telefone celulares ou a entrada dos aparelhos é mais difícil.
Pela hierarquia, o general é quem comanda o PCC no Estado, tomando todas as decisões. O piloto é o intermediário que operacionaliza as ações e o soldado são os assaltantes que agem em nome da organização. Os pilotos estão espalhados pelos presídios do Estado.
As investigações apontam ainda que a organização criminosa possui um estatuto criado pela cúpula. “O PCC tem uma estrutura hierárquica e compartimentada”, disse um policial do GIP.
“O general (do PCC) é o Lamarque (Silva Peixoto). Assim que ele veio de Mato Grosso do Sul, descobrimos que começou a implantar a organização criminosa nos presídios de Mato Grosso de forma mais agressiva. Então, assim que o presídio de Sinop foi inaugurado, no ano passado, ele foi transferido”, assegurou o policial. Lamarque veio transferido para Mato Grosso em maio de 2005 junto com Idinaldo Pereira da Silva, o “Bugrão”.
Dos nove pilotos do PCC em Mato Grosso, três são traficantes, cinco especialistas em assaltos e um homicida. Estão distribuídos nos principais presídios do Estado. Entre os traficantes está um que, há dois anos, foi preso com cerca de 90 quilos de maconha escondidos numa chácara.
Para outro policial do GIP, a ação do PCC em Mato Grosso só não é maior porque eles estão isolados em locais estratégicos. “O PCC age através do celular. Isso em todo o Brasil. No caso de Mato Grosso, estamos colocando os líderes onde não há (sinal de) celulares”, revelou.
A investigação do GIP apontou que a organização criminosa colocou seus tentáculos nos presídios de Mato Grosso há quase três anos. De lá para cá, o PCC comandou vários assaltos, todos eles de dentro dos presídios através de telefones celulares. Os roubos renderam somas significativas e parte do dinheiro seguiu para o comando central da organização criminosa.
O mais famoso deles ocorreu no dia 4 de julho do ano passado. Na ocasião, 13 homens fortemente armados roubaram a agência da Caixa Econômica Federal da UMFT em Cuiabá, onde um integrante da organização criminosa morreu e 10 foram presos, mas o dinheiro roubado não foi localizado. As armas usadas teriam vindo de São Paulo e retornaram após o roubo.
De acordo com a Polícia Federal, que investigou o caso, o assalto foi comandado por telefone celular pelo assaltante Fausto Fernandes Durgo Filho, o “Faustão”. O celular inclusive foi apreendido. Faustão foi transferido posteriormente para o Presídio de Sinop.
Embora sejam apontados como soldados da organização criminosa, os envolvidos nesses roubos negam ligação com o PCC. “Não são muitos os soldados do PCC em Mato Grosso. Talvez eles nem sabiam que estivessem a serviço da organização”, assegurou um policial do GIP.
Conforme a investigação, o grupo tentava entrar em Mato Grosso desde o final do ano 2000, mas houve resistência por parte dos líderes dos presídios da Capital. Em abril de 2001, o então líder do PCC, João Carlos do Nascimento, o “JC”, foi decapitado numa rebelião na Cadeia Pública do Carumbé, onde além dele, outros cinco detentos foram assassinatos.
Pela hierarquia, o general é quem comanda o PCC no Estado, tomando todas as decisões. O piloto é o intermediário que operacionaliza as ações e o soldado são os assaltantes que agem em nome da organização. Os pilotos estão espalhados pelos presídios do Estado.
As investigações apontam ainda que a organização criminosa possui um estatuto criado pela cúpula. “O PCC tem uma estrutura hierárquica e compartimentada”, disse um policial do GIP.
“O general (do PCC) é o Lamarque (Silva Peixoto). Assim que ele veio de Mato Grosso do Sul, descobrimos que começou a implantar a organização criminosa nos presídios de Mato Grosso de forma mais agressiva. Então, assim que o presídio de Sinop foi inaugurado, no ano passado, ele foi transferido”, assegurou o policial. Lamarque veio transferido para Mato Grosso em maio de 2005 junto com Idinaldo Pereira da Silva, o “Bugrão”.
Dos nove pilotos do PCC em Mato Grosso, três são traficantes, cinco especialistas em assaltos e um homicida. Estão distribuídos nos principais presídios do Estado. Entre os traficantes está um que, há dois anos, foi preso com cerca de 90 quilos de maconha escondidos numa chácara.
Para outro policial do GIP, a ação do PCC em Mato Grosso só não é maior porque eles estão isolados em locais estratégicos. “O PCC age através do celular. Isso em todo o Brasil. No caso de Mato Grosso, estamos colocando os líderes onde não há (sinal de) celulares”, revelou.
A investigação do GIP apontou que a organização criminosa colocou seus tentáculos nos presídios de Mato Grosso há quase três anos. De lá para cá, o PCC comandou vários assaltos, todos eles de dentro dos presídios através de telefones celulares. Os roubos renderam somas significativas e parte do dinheiro seguiu para o comando central da organização criminosa.
O mais famoso deles ocorreu no dia 4 de julho do ano passado. Na ocasião, 13 homens fortemente armados roubaram a agência da Caixa Econômica Federal da UMFT em Cuiabá, onde um integrante da organização criminosa morreu e 10 foram presos, mas o dinheiro roubado não foi localizado. As armas usadas teriam vindo de São Paulo e retornaram após o roubo.
De acordo com a Polícia Federal, que investigou o caso, o assalto foi comandado por telefone celular pelo assaltante Fausto Fernandes Durgo Filho, o “Faustão”. O celular inclusive foi apreendido. Faustão foi transferido posteriormente para o Presídio de Sinop.
Embora sejam apontados como soldados da organização criminosa, os envolvidos nesses roubos negam ligação com o PCC. “Não são muitos os soldados do PCC em Mato Grosso. Talvez eles nem sabiam que estivessem a serviço da organização”, assegurou um policial do GIP.
Conforme a investigação, o grupo tentava entrar em Mato Grosso desde o final do ano 2000, mas houve resistência por parte dos líderes dos presídios da Capital. Em abril de 2001, o então líder do PCC, João Carlos do Nascimento, o “JC”, foi decapitado numa rebelião na Cadeia Pública do Carumbé, onde além dele, outros cinco detentos foram assassinatos.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299582/visualizar/
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