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Internacional
Segunda - 22 de Maio de 2006 às 05:00

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Pequim - Nove pessoas morreram na província chinesa de Cantão por causa de um medicamento falsificado, em um caso que levou o primeiro-ministro Wen Jiabao a ordenar uma inspeção geral das empresas farmacêuticas do país.

O caso foi revelado em 15 de maio, quando as autoridades locais confirmaram que quatro pessoas tinham morrido e seis estavam em estado grave após serem tratadas com injeções produzidas pela Farmacêutica número 2 de Qiqihar que continham um ingrediente falsificado.

Ao invés vez de incluir glicol de propileno, a vacina continha diglicol de propileno, um material industrial que provoca graves problemas de rim e inclusive a morte por falha renal.

Segundo fontes do Terceiro Hospital de Guangzhou, pelo menos 64 pacientes foram tratadas no centro com o remédio falsificado.

"Os responsáveis diretos do incidente e os que não cumprirem com suas obrigações de supervisão serão castigados", advertiu Wen na sexta-feira, após ordenar uma investigação para esclarecer o fato e uma inspeção geral do setor farmacêutico na busca de remédios falsos.

Quatorze empregados da companhia Qiqihar estão sob custódia e cinco de seus diretores foram levados para Cantão para serem interrogados, segundo Xinhua.

Na China, existem 6.700 empresas no setor farmacêutico, das quais 5.200 são muito pequenas e pouco competitivas, e apenas 15% contam com o certificado GMP dos EUA, que garante um nível de controle e qualidade aceito internacionalmente.





Fonte: EFE

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