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EUA consideram novo Governo do Iraque uma derrota aos terroristas
O Governo dos Estados Unidos considerou hoje a formação de um novo Executivo de unidade no Iraque uma derrota aos terroristas, mas não se pronunciou sobre a retirada das tropas americanas do país árabe.
Após voltar à Casa Branca de uma missa dominical, Bush fez breves declarações sobre a formação do novo Governo de unidade no Iraque, o que descreveu como "um novo dia para milhões de iraquianos que querem viver em paz".
Após afirmar que a formação de um Governo de unidade abre um novo capítulo na relação entre os EUA e o Iraque, Bush disse que seu país "continuará ajudando os iraquianos na formação de um país livre".
Bush disse que falou hoje com o presidente, o primeiro-ministro e o presidente do Parlamento do Iraque, para reafirmar seu apoio, porque entende "plenamente que um Iraque livre será um importante aliado na guerra contra o terror, uma derrota devastadora para os terroristas e a Al Qaeda, e será um exemplo para os outros na região que querem ser livres".
Em suas declarações, semelhantes às feitas no sábado, o presidente americano não mencionou quando as tropas dos EUA sairão do Iraque, agora que esse país árabe se encaminha para a transição democrática, uma das condições definidas por Washington.
Também não falou sobre a violência que continua atingido o país árabe.
Pelo menos 12 pessoas morreram e 60 ficaram feridas em vários atentados em Bagdá, onde a violência continua na ordem do dia, três anos depois da invasão dos EUA para derrubar o regime de Saddam Hussein.
Bush enfrenta uma grande queda de popularidade devido, em parte, à insatisfação da opinião pública com a Guerra do Iraque. Por isso, o presidente americano busca mostrar os avanços dos iraquianos.
Mais de 2.400 soldados americanos morreram no Iraque, mas Washington se negou a definir uma data para a retirada de suas tropas, após insistir em que ficarão no país até que os iraquianos possam assumir as tarefas de defesa e segurança.
No terreno, a situação de segurança não se aproxima dos desejos dos Estados Unidos.
Segundo observadores, as forças de segurança enfrentam sérios desafios, enquanto diversas unidades da Polícia iraquiana foram acusadas de operar esquadrões da morte a serviço de poderosos grupos políticos ou, simplesmente, por dinheiro.
Enquanto isso, a secretária de Estado americana, Condoleeza Rice, foi aos programas das principais redes de televisão para falar dos esforços para melhorar a segurança no Iraque e convencer a opinião pública sobre os avanços democráticos no país árabe.
Em um programa da rede "NBC", Rice disse que a formação de um novo Governo iraquiano é "um grande dia para o povo iraquiano", mesmo sem a designação de cargos-chave, como os ministros da Defesa, do Interior e de Segurança Nacional.
Já há "o primeiro Governo eleito para governar, não só para preparar eleições ou preparar uma Constituição, mas para governar de forma permanente", e a designação dos ministérios vagos "levará um pouco mais de tempo", disse Rice.
Sobre a possível designação de Ahmed Chalabi, figura polêmica desde antes da invasão, em março de 2003, a secretária americana se negou a fazer "prognósticos sobre nomes" analisados.
"O primeiro-ministro (Nouri) Al-Malki terá que decidir quem pode assumir o cargo", disse Rice.
Acrescentou que o embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Khalilzad, informou que Al-Malki já fez reuniões para discutir assuntos relacionados à segurança da infra-estrutura e o desarmamento de milícias.
A chefe da diplomacia americana não quis precisar, em nenhum dos programas dominicais, quando haverá uma redução ou uma retirada das tropas americanas no Iraque.
"Sentaremos com o primeiro-ministro e sua equipe para determinar a melhor forma de podermos responder à situação de segurança", disse Rice à rede "Fox".
Embora se expressou otimista sobre a capacitação das forças de segurança, Rice insistiu em que "é cedo para falar do que acontecerá com as tropas, antes de discutir com o novo Governo iraquiano".
Após voltar à Casa Branca de uma missa dominical, Bush fez breves declarações sobre a formação do novo Governo de unidade no Iraque, o que descreveu como "um novo dia para milhões de iraquianos que querem viver em paz".
Após afirmar que a formação de um Governo de unidade abre um novo capítulo na relação entre os EUA e o Iraque, Bush disse que seu país "continuará ajudando os iraquianos na formação de um país livre".
Bush disse que falou hoje com o presidente, o primeiro-ministro e o presidente do Parlamento do Iraque, para reafirmar seu apoio, porque entende "plenamente que um Iraque livre será um importante aliado na guerra contra o terror, uma derrota devastadora para os terroristas e a Al Qaeda, e será um exemplo para os outros na região que querem ser livres".
Em suas declarações, semelhantes às feitas no sábado, o presidente americano não mencionou quando as tropas dos EUA sairão do Iraque, agora que esse país árabe se encaminha para a transição democrática, uma das condições definidas por Washington.
Também não falou sobre a violência que continua atingido o país árabe.
Pelo menos 12 pessoas morreram e 60 ficaram feridas em vários atentados em Bagdá, onde a violência continua na ordem do dia, três anos depois da invasão dos EUA para derrubar o regime de Saddam Hussein.
Bush enfrenta uma grande queda de popularidade devido, em parte, à insatisfação da opinião pública com a Guerra do Iraque. Por isso, o presidente americano busca mostrar os avanços dos iraquianos.
Mais de 2.400 soldados americanos morreram no Iraque, mas Washington se negou a definir uma data para a retirada de suas tropas, após insistir em que ficarão no país até que os iraquianos possam assumir as tarefas de defesa e segurança.
No terreno, a situação de segurança não se aproxima dos desejos dos Estados Unidos.
Segundo observadores, as forças de segurança enfrentam sérios desafios, enquanto diversas unidades da Polícia iraquiana foram acusadas de operar esquadrões da morte a serviço de poderosos grupos políticos ou, simplesmente, por dinheiro.
Enquanto isso, a secretária de Estado americana, Condoleeza Rice, foi aos programas das principais redes de televisão para falar dos esforços para melhorar a segurança no Iraque e convencer a opinião pública sobre os avanços democráticos no país árabe.
Em um programa da rede "NBC", Rice disse que a formação de um novo Governo iraquiano é "um grande dia para o povo iraquiano", mesmo sem a designação de cargos-chave, como os ministros da Defesa, do Interior e de Segurança Nacional.
Já há "o primeiro Governo eleito para governar, não só para preparar eleições ou preparar uma Constituição, mas para governar de forma permanente", e a designação dos ministérios vagos "levará um pouco mais de tempo", disse Rice.
Sobre a possível designação de Ahmed Chalabi, figura polêmica desde antes da invasão, em março de 2003, a secretária americana se negou a fazer "prognósticos sobre nomes" analisados.
"O primeiro-ministro (Nouri) Al-Malki terá que decidir quem pode assumir o cargo", disse Rice.
Acrescentou que o embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Khalilzad, informou que Al-Malki já fez reuniões para discutir assuntos relacionados à segurança da infra-estrutura e o desarmamento de milícias.
A chefe da diplomacia americana não quis precisar, em nenhum dos programas dominicais, quando haverá uma redução ou uma retirada das tropas americanas no Iraque.
"Sentaremos com o primeiro-ministro e sua equipe para determinar a melhor forma de podermos responder à situação de segurança", disse Rice à rede "Fox".
Embora se expressou otimista sobre a capacitação das forças de segurança, Rice insistiu em que "é cedo para falar do que acontecerá com as tropas, antes de discutir com o novo Governo iraquiano".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299610/visualizar/
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