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Líder de milícia diz que Abbas e Haniyeh não terminarão Intifada
O líder das "Brigadas dos Mártires de al-Aqsa", braço armado do Fatah, Zacarias Zubeidi, afirmou que os ataques contra alvos israelenses continuarão, e que não são os dirigentes palestinos, mas o povo, que decidirá quando pôr fim à atual Intifada.
"Há direitos que ninguém pode limitar; nem (o presidente da Autoridade Nacional Palestina-ANP, Mahmoud) Abbas, nem (o primeiro-ministro, Ismail) Haniyeh, nem ninguém. Não se pode pedir ao povo palestino que pare de lutar por seus direitos legítimos", disse Zubeidi, em entrevista à EFE no campo de refugiados de Jenin.
O dirigente das "Brigadas", de 30 anos e pai de dois filhos, é custodiado permanentemente por dois milicianos do grupo e dorme a cada noite em um lugar diferente, pois é um dos homens mais procurados por Israel.
Com relação ao acordo recentemente alcançado entre milicianos de diferentes grupos presos em Israel - entre estes do Hamas e do Fatah -, e que defende limitar os ataques contra israelenses aos territórios da Cisjordânia e de Gaza, Zubeidi é taxativo: "as operações continuarão".
"As operações são uma mensagem ao mundo. Os palestinos iniciaram a Intifada e não as ''Brigadas'', o Fatah ou o Hamas; a população decidiu o começo e decidirá seu final", ressaltou Zubeidi.
Zubeidi não se fecha ao diálogo entre israelenses e palestinos, como o realizado hoje entre o presidente Abbas e a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, na localidade egípcia de Sharm el-Sheikh, por ocasião do Fórum Econômico Internacional.
"Se os israelenses decidirem retomar o diálogo - ressaltou Zubeidi -, apóio essa decisão; mas, caso contrário, continuará tudo como sempre, porque os palestinos não têm nada que entregar em troca aos israelenses, que são os que têm o poder".
"A situação aqui é muito difícil após as eleições (palestinas) por causa do bloqueio israelense, da falta de dinheiro, que não se recebem os salários, e porque a população palestina depende diretamente das ajudas internacionais", disse Zubeidi, que criticou as pressões exercidas por Israel e EUA para continuar o boicote ao Governo da ANP.
A população da Cisjordânia não esconde seus temores de que neste território possa aumentar a tensão entre os militantes do Hamas e do Fatah, como vem acontecendo nas últimas semanas na Faixa de Gaza.
"Existe um conflito entre o Hamas e o Fatah pelo poder", disse Zubeidi, que acredita que o atual Executivo da ANP não trabalha pelo "interesse geral da cidadania".
O dirigente das "Brigadas" afirmou que "o Governo deve se preocupar de impor a calma e a ordem, e não colocar os membros de um partido político determinado em Gaza", em referência à recém-constituída força integrada majoritariamente por milicianos do Hamas.
No entanto, Zubeidi preferiu não fazer comentários sobre se esta situação nas ruas palestinas pode acabar em uma guerra civil.
O dirigente das "Brigadas", de 30 anos e pai de dois filhos, é custodiado permanentemente por dois milicianos do grupo e dorme a cada noite em um lugar diferente, pois é um dos homens mais procurados por Israel.
Com relação ao acordo recentemente alcançado entre milicianos de diferentes grupos presos em Israel - entre estes do Hamas e do Fatah -, e que defende limitar os ataques contra israelenses aos territórios da Cisjordânia e de Gaza, Zubeidi é taxativo: "as operações continuarão".
"As operações são uma mensagem ao mundo. Os palestinos iniciaram a Intifada e não as ''Brigadas'', o Fatah ou o Hamas; a população decidiu o começo e decidirá seu final", ressaltou Zubeidi.
Zubeidi não se fecha ao diálogo entre israelenses e palestinos, como o realizado hoje entre o presidente Abbas e a ministra de Exteriores israelense, Tzipi Livni, na localidade egípcia de Sharm el-Sheikh, por ocasião do Fórum Econômico Internacional.
"Se os israelenses decidirem retomar o diálogo - ressaltou Zubeidi -, apóio essa decisão; mas, caso contrário, continuará tudo como sempre, porque os palestinos não têm nada que entregar em troca aos israelenses, que são os que têm o poder".
"A situação aqui é muito difícil após as eleições (palestinas) por causa do bloqueio israelense, da falta de dinheiro, que não se recebem os salários, e porque a população palestina depende diretamente das ajudas internacionais", disse Zubeidi, que criticou as pressões exercidas por Israel e EUA para continuar o boicote ao Governo da ANP.
A população da Cisjordânia não esconde seus temores de que neste território possa aumentar a tensão entre os militantes do Hamas e do Fatah, como vem acontecendo nas últimas semanas na Faixa de Gaza.
"Existe um conflito entre o Hamas e o Fatah pelo poder", disse Zubeidi, que acredita que o atual Executivo da ANP não trabalha pelo "interesse geral da cidadania".
O dirigente das "Brigadas" afirmou que "o Governo deve se preocupar de impor a calma e a ordem, e não colocar os membros de um partido político determinado em Gaza", em referência à recém-constituída força integrada majoritariamente por milicianos do Hamas.
No entanto, Zubeidi preferiu não fazer comentários sobre se esta situação nas ruas palestinas pode acabar em uma guerra civil.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299615/visualizar/
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