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Papa visitará Auchswitz no próximo domingo
Bento XVI rezará no próximo domingo no campo de Auchswitz, no último dia de uma viagem a Polônia - uma visita carregada de significado para o Papa alemão, forçado na adolescência a alistar-se nas Juventudes Hitleristas.
Segundo o cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e antigo secretário de João Pablo II, a visita ao antigo campo de extermínio nazista representa um novo gesto do chefe da Igreja Católica ao povo judeu, e se soma à visita, em agosto de 2005, à sinagoga de Colônia (Alemanha), destruída pelos nazistas em 1938 e reconstruída em 1959.
Desde o início de seu pontificado, Joseph Ratzinger evocou em várias ocasiões o genocídio do povo judeu. Depois do discurso em Colônia, onde se referiu ao "crime inaudito" da Shoah, o Holocausto, declarou no dia 30 de novembro, durante audiência geral no Vaticano, que esta permaneceria uma "vergonha indelével na história da humanidade".
Joseph Ratzinger, nascido em 1927 em Marktl-am-Inn, pequeno burgo ao sul da Baviera, sul da Alemanha, tinha cinco anos quando Hitler chegou ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933.
Cresceu em meio a uma família muito católica, patriótica e hostil aos nazistas, sem que estes sentimentos levassem seus pais a tomar parte numa resistência ativa.
Ingressou no seminário aos 12 anos, em 1939, ano da explosão da Segunda Guerra Mundial. Como todos os meninos de sua idade, foi inscrito contra a vontade nas Juventudes Hitleristas.
Bento XVI chegou a confiar, durante um encontro com jovens católicos da diocese de Roma que a "desumanidade" e a "brutalidade" do regime nazista foi um dos motivos de sua vocação religiosa.
Em Auschwitz, o Papa rezará pela memória das vítimas - 1,1 milhão de judeus em toda a Europa: entre eles, 85.000 poloneses, 20.000 ciganos, 15.000 soviéticos e outras 12.000 vítimas.
Em várias ocasiões, citou o "passado difícil e doloroso" das relações entre judeus e cristãos.
Em Colônia, o pontífice conclamou ambas as comunidades religiosas a mostrarem, juntas, os valores comuns "para que nunca mais as forças do mal cheguem ao poder".
Desde o início de seu pontificado, Joseph Ratzinger evocou em várias ocasiões o genocídio do povo judeu. Depois do discurso em Colônia, onde se referiu ao "crime inaudito" da Shoah, o Holocausto, declarou no dia 30 de novembro, durante audiência geral no Vaticano, que esta permaneceria uma "vergonha indelével na história da humanidade".
Joseph Ratzinger, nascido em 1927 em Marktl-am-Inn, pequeno burgo ao sul da Baviera, sul da Alemanha, tinha cinco anos quando Hitler chegou ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933.
Cresceu em meio a uma família muito católica, patriótica e hostil aos nazistas, sem que estes sentimentos levassem seus pais a tomar parte numa resistência ativa.
Ingressou no seminário aos 12 anos, em 1939, ano da explosão da Segunda Guerra Mundial. Como todos os meninos de sua idade, foi inscrito contra a vontade nas Juventudes Hitleristas.
Bento XVI chegou a confiar, durante um encontro com jovens católicos da diocese de Roma que a "desumanidade" e a "brutalidade" do regime nazista foi um dos motivos de sua vocação religiosa.
Em Auschwitz, o Papa rezará pela memória das vítimas - 1,1 milhão de judeus em toda a Europa: entre eles, 85.000 poloneses, 20.000 ciganos, 15.000 soviéticos e outras 12.000 vítimas.
Em várias ocasiões, citou o "passado difícil e doloroso" das relações entre judeus e cristãos.
Em Colônia, o pontífice conclamou ambas as comunidades religiosas a mostrarem, juntas, os valores comuns "para que nunca mais as forças do mal cheguem ao poder".
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299652/visualizar/
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