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Esportes
Domingo - 21 de Maio de 2006 às 16:50

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SYDNEY - O técnico Guus Hiddink não se intimida nem com o favoritismo do Brasil nem com a falta de experiência da Austrália em Copas do Mundo - será a segunda participação do país, que só jogou em 1974. Em seu trabalho para motivar os jogadores e fazer a torcida acreditar que o time não vai ao Mundial para fazer turismo, o holandês fez, neste domingo, um discurso otimista. “Respeitamos muito a qualidade do Brasil e seu estilo de jogo, mas não é fácil intimidar o meu time. Todo mundo acha que o Brasil vai ganhar os três jogos da primeira fase, mas garanto que não vai ser nada fácil enfrentar a Austrália”.

Hiddink já mediu forças com a seleção brasileira numa Copa do Mundo. Em 1998, era ele o treinador da Holanda naquela memorável semifinal vencida nos pênaltis pelo Brasil. “Foi um jogo de muita qualidade”, lembra. No Mundial passado, Hiddink virou herói na Coréia do Sul ao levar o país a um inesperado quarto lugar.

De leve, Hiddink deu uma dica de como pretende complicar a vida do Brasil no jogo marcado para o dia 18 em Munique: tirando proveito do grande assédio que existe sobre os craques de Parreira, sempre muito solicitados para entrevistas e atividades extra-campo. “Os jogadores brasileiros são muito bons. Em meio a toda a publicidade e comerciais em que estão envolvidos eles entram em campo e se divertem. Nosso trabalho agora é focar no Mundial e manter a concentração”. Ele definiu que o atacante Mark Viduka será o capitão do time. A Austrália se despedirá dos torcedores na quinta-feira, quando receberá a Grécia, em Melbourne, diante de 95 mil pessoas.




Fonte: Agência Estado

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