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Carros & Motos
Terça - 29 de Janeiro de 2013 às 18:37

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Consumo carros 2013 Inmetro (Foto: G1)
 

 

O Inmetro divulgou nesta quinta-feira (10) o ranking de consumo de carros de 2013. Os campeões de eficiência foram três veículos híbridos, que combinam um motor a combustão com um elétrico, ou seja, não dependem apenas da gasolina para rodar.

Pela tecnologia e por serem importados, são mais caros. Entre os carros com motor a combustão, as melhores médias foram do Renault Clio básico (flex) e do Smart Fortwo 1.0 Coupé (a gasolina), que é um carro premium.

O ranking contempla 327 modelos e versões de 25 marcas, um crescimento de 211% de participação em relação ao ano passado, quando 151 foram testados. A participação das montadoras é voluntária e, das grandes, a única que não fez parte da edição 2013 é a Chevrolet.

Os testes são feitos em laboratório, simulando as condições da cidade e da estrada. As notas, de A (menor consumo) a E (maior), aparecerão numa etiqueta no carro.

Campeões
Segundo o Inmetro, o carro mais eficiente entre os avaliados foi o novo Ford Fusion híbrido, com média de 16,8 km rodados por litro de gasolina na cidade e 16,9 km/l na estrada. A versão deverá chegar ao Brasil neste ano.

Em segundo ficou o híbrido Toyota Prius, que será lançado em março, com média de 15,7 km/l de gasolina na cidade e 14,3 km/l na estrada. Ambos receberam nota A.

Esse tipo de carro, em determinadas condições e por uma distância limitada pela duração da carga da bateria, consegue rodar apenas com o motor elétrico, evitando gasto de combustível, ou com o auxílio desse motor, o que reduz o gasto.

Por categoria
O Inmetro divide os veículos nas seguintes categorias: subcompactos, compactos, médios, grandes, comercial, fora-de-estrada, utilitário esportivo, minivan, comercial e carga/derivado.

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  • VEJA A TABELA 2013 COMPLETA

Na subcompacto, o mais eficiente foi o Smart ForTwo de 1.0, de 71 cv, com média de 13,2 km/l de gasolina na cidade e 14,4 na estrada, com gasolina.

O Clio Authentique 3 Portas 1.0, sem ar-condicionado de série, ficou em segundo, com média de 9,5 km/l e 10,7 km/l na cidade e na estrada, respectivamente, quando abastecido com etanol. Com gasolina, a média foi de 14,3 km/l no ciclo urbano e 15,8 km/l no rodoviário.

Também ganharam A o Fiat Mille Fire, o Fiat Uno Economy Evo e o Nissan March, todos flex. O único a obter nota E, a mais baixa, foi o chinês Haima 2, com médias de 9,2 km/l e 11 km/l na cidade e na estrada, respectivamente, com gasolina.

Entre os compactos, a melhor média foi do Renault Sandero Authentique 1.0 (sem ar): 12,9 km/l no ciclo urbano e 13,8 no rodoviário com gasolina. Com álcool, essa relação baixou para 8,4 km/l e 9,2 km/l.

Também conquistaram nota A o Citroën C3 (versões Origine, Tendance e THP Sport Chic), o Fiat Siena EL 1.0 (sem ar), o Ford Fiesta hatch 1.6, o Honda Fit (DX e LX mecânicos), o Hyundai HB20 1.0 (mecânico), o Peugeot 207 Blue Lion (sem ar), o Toyota Etios hatch, o Volkswagen Novo Gol 1.0 (manual), Gol Ecomotion, Gol Bluemotion (1.0) e Polo Bluemotion. O Polo fez feio nas demais versões, com nota E, assim como o sedã JAC J3 Turin.

Entre os médios, depois do Prius, a maior eficiência foi de outro carro híbrido que ainda será lançado, o Lexus CT200h, com média de 15,7 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada, com gasolina. Ele ficou em terceiro lugar entre todos os veículos avaliados nesta edição. Também tiveram nota A o Fiesta Sedan 1.6, o Nissan Versa, o Renault Logan, o Toyota Etios Sedan e o Volkswagen Voyage BlueMotion e 1.0. Os piores foram o Citroën DS4, que ainda será lançado, o Haima 3, JAC J6, Kia Soul, Suzuki SX4 e Volvo C30.

Ford Fusion Hybrid no salão (Foto: Rodrigo Mora/G1)
Ford Fusion Hybrid, que chega ainda neste ano às
lojas, foi o mais eficiente (Foto: Rodrigo Mora/G1)

Nos grandes, além do "título" para o Fusion híbrido, nota A também para o Honda Civic 1.8 LXS, Kia Cerato flex (mecânico), ainda a ser lançado, Nissan Altima, outro futuro lançamento, Renault Fluence e Toyota Corolla. Quem levou nota E foi o Citroën C4 Picasso 2.0, o Haima 7, o Kia Optima 2.4, o Mitsubishi Lancer (manual) e os Volvo S60 (exceto a versão 1.6T4 Comfort) e V60.

Entre utilitários, com modelos agrupados segundo o critério do Inmetro, nota A para o Fiat Palio Adventure 1.8 (manual e automatizado) e para o Ford EcoSport 1.6 mecânico e para o 2.0 automatizado. Nota E para Jeep Compass, Mitsubishi Pajeto TR4 e Suzuki Grand Vitara e Volvo XC60 2.0.

O EcoSport 4WD também teve nota máxima na categoria fora-de-estrada, assim como o Mitsubishi ASX, Renault Duster Dynamique 4x4 e o Suzuki Jimny 1.3. Os piores foram Kia Sorento 3.5, Ssangyong Actyon e Volvo XC60 3.0 e 3.2.

Na categoria de carros de carga/derivado, a picape Fiat Strada conquistou A com as versões Working (exceto cabine dupla) e Trekking. A Volkswagen Saveiro levou a nota máxima em todas as versões. A nota mais baixa foi B.

Em comercial, nota A para Fiat Doblò 1.8 e o Renault Kangoo e E para Changan Chana Mini Star CE - SC1026W e Rely Pick-Up. Na categoria minivan, ninguém teve a nota máxima; o Dodge Journey levou um E.

etiqueta inmetro carros (Foto: Divulgação)
Etiqueta do inmetro mostra emissão
 de CO2 e consumo médio (Foto: Divulgação)

Inmetro percebe melhorias
A avaliação faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular que, a exemplo do que ocorre em geladeiras e máquinas de lavar, dá nota de A (menor consumo) a E (maior) para a eficiência energética dos carros. Além da nota e da média de consumo, a partir deste ano, a etiqueta também informará sobre a emissão de CO2.

O novo regime automotivo, conjunto de regras determinadas pelo governo federal para dar incentivo fiscal às fabricantes e importadoras de carros, procura estimular a adesão de mais marcas ao programa. Fazer parte do programa de etiquetagem é um dos itens que podem resultar em desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que as montadoras pagam.

"Com a adesão de 25 fabricantes, 70% do volume de vendas no mercado nacional sairá da fábrica em 2013 etiquetado. O objetivo é estimular que o consumidor procure a etiqueta para comparar veículos de uma mesma categoria, auxiliando-o a tomar uma decisão de compra consciente”, alertou Alfredo Lobo, diretor de Qualidade do Inmetro. Não há, no entanto, uma regra que obrigue as montadoras a deixar a etiqueta visível nos carros -ela pode ser colocada em qualquer lugar.

Como esperado, veículos 1.0 subcompactos foram os mais econômicos, tanto no ciclo urbano quanto no ciclo estrada, em ambos combustíveis (gasolina e etanol). “Houve uma melhora de 5% na média de consumo dos veículos A subcompactos em relação ao ciclo 2012 e de 1% dos veículos A compactos, ou seja, o maior volume de vendas no mercado nacional, reduzindo em média 4,2% a emissão de CO2 para atmosfera nestas duas categorias”, diz Lobo.

O novo regime automotivo também incentiva a diminuição de consumo: o carro que gastar menor combustível poderá pagar menos IPI.





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