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Técnicos de grande reputação fogem do Mundial
Vários técnicos de grande reputação não estarão na Copa do Mundo por razões diversas: ou não foram escolhidos por suas federações para comandar as respectivas equipes nacionais ou preferiram ficar onde estão antes de lançar-se a um desafio de dirigir uma seleção em um torneio da envergadura de um Mundial.
O escocês Alex Ferguson, o português José Mourinho, o francês Arsène Wenger, o alemão Otmar Heidfield, o espanhol Rafael Benítez, o argentino Carlos Bianchi, o holandês Louis van Gaal e os italianos Fábio Capello e Carlo Ancelotti fazem parte de um seleto grupo de estrelas que não estará na Alemanha.
Para eles, o banco de suas seleções nacionais não é uma prioridade. Preferem ser técnicos dos clubes mais importantes do Velho Continente, onde têm maiores oportunidades de ganhar mais dinheiro, como admitiu o sueco Sven Goran Eriksson. "Quero cobrar como Mourinho", disse no seu deslize.
Além disso, contam com o tempo para desenvolver um projeto, ao contrário do que estar à frente de uma seleção nos tempos atuais, nos quais não passam de gerentes que se reúnem com seus dirigidos poucos dias por mês.
O melhor exemplo de técnico que jamais foi tentado a assumir o comando de uma seleção é o escocês Sir Alex Ferguson, várias vezes campeão com o Manchester United, que dirige há quase 20 anos.
Mourinho e Capello são os técnicos da moda que toda imprensa elogia. O português levou o Chelsea ao bicampeonato e o italiano repetiu a façanha com o Juventus.
Fazem parte de uma geração que, possivelmente, deixará "a glória ou o ferro em brasa" de uma seleção para o futuro, ao contrário do que fizeram Jurgen Klinsmman (Alemanha) e Marco Van Basten (Holanda), símbolos de suas seleções quando eram jogadores e que agora dão os primeiros passos como técnicos. Uma oportunidade que não quiseram desperdiçar depois que Heidfeld e Van Gaal se recusaram a dirigi-las.
O alemão levou o Bayern de Munique ao auge do futebol europeu, enquanto o holandês conquistou a Copa dos Campeões da Europa de 1995 com o Ajax de Amsterdã.
Rafa Benítez demonstrou tanto no Valencia (campeão da Copa dos Campeões e Copa da Uefa) como com o Liverpool (Liga 2005) sua qualidade de técnico tático, em duas escolas de futebol distintas.
O francês Wenger marcou uma época com o Arsenal que ainda continua. Preferiu continuar seu projeto na Inglaterra que assumir a seleção da França, após a eliminação da Eurocopa 2004. O substituto de Jacques Santini foi Raymond Domenech.
Algo similar aconteceu com a Argentina: após a renúncia de Marcelo Bielsa, a AFA convidou Carlos Bianchi, "vice-rei" da América do Sul com o Boca Juniors. Optou pelo Atlético de Madrid e deixou o lugar para José Pekerman, tricampeão mundial com a seleção Sub-20 argentina.
Um caso particular é o do holandês Guus Hiddink, que em vez de escolher, tem as duas opções: dirige o time campeão da Holanda, o PSV Eindhoven, e a seleção da Austrália. É um técnico full-time em busca da fama, glória e dinheiro.
Durante o Mundial, muitos destes técnicos trabalharão para diversos órgãos de comunicação, longe da imensa pressão da torcida e da imprensa.
Para eles, o banco de suas seleções nacionais não é uma prioridade. Preferem ser técnicos dos clubes mais importantes do Velho Continente, onde têm maiores oportunidades de ganhar mais dinheiro, como admitiu o sueco Sven Goran Eriksson. "Quero cobrar como Mourinho", disse no seu deslize.
Além disso, contam com o tempo para desenvolver um projeto, ao contrário do que estar à frente de uma seleção nos tempos atuais, nos quais não passam de gerentes que se reúnem com seus dirigidos poucos dias por mês.
O melhor exemplo de técnico que jamais foi tentado a assumir o comando de uma seleção é o escocês Sir Alex Ferguson, várias vezes campeão com o Manchester United, que dirige há quase 20 anos.
Mourinho e Capello são os técnicos da moda que toda imprensa elogia. O português levou o Chelsea ao bicampeonato e o italiano repetiu a façanha com o Juventus.
Fazem parte de uma geração que, possivelmente, deixará "a glória ou o ferro em brasa" de uma seleção para o futuro, ao contrário do que fizeram Jurgen Klinsmman (Alemanha) e Marco Van Basten (Holanda), símbolos de suas seleções quando eram jogadores e que agora dão os primeiros passos como técnicos. Uma oportunidade que não quiseram desperdiçar depois que Heidfeld e Van Gaal se recusaram a dirigi-las.
O alemão levou o Bayern de Munique ao auge do futebol europeu, enquanto o holandês conquistou a Copa dos Campeões da Europa de 1995 com o Ajax de Amsterdã.
Rafa Benítez demonstrou tanto no Valencia (campeão da Copa dos Campeões e Copa da Uefa) como com o Liverpool (Liga 2005) sua qualidade de técnico tático, em duas escolas de futebol distintas.
O francês Wenger marcou uma época com o Arsenal que ainda continua. Preferiu continuar seu projeto na Inglaterra que assumir a seleção da França, após a eliminação da Eurocopa 2004. O substituto de Jacques Santini foi Raymond Domenech.
Algo similar aconteceu com a Argentina: após a renúncia de Marcelo Bielsa, a AFA convidou Carlos Bianchi, "vice-rei" da América do Sul com o Boca Juniors. Optou pelo Atlético de Madrid e deixou o lugar para José Pekerman, tricampeão mundial com a seleção Sub-20 argentina.
Um caso particular é o do holandês Guus Hiddink, que em vez de escolher, tem as duas opções: dirige o time campeão da Holanda, o PSV Eindhoven, e a seleção da Austrália. É um técnico full-time em busca da fama, glória e dinheiro.
Durante o Mundial, muitos destes técnicos trabalharão para diversos órgãos de comunicação, longe da imensa pressão da torcida e da imprensa.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299741/visualizar/
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