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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Domingo - 21 de Maio de 2006 às 15:31

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O ex-presidente peruano Alberto Fujimori manifestou seu desejo de viver no Chile caso seu pedido de extradição ao Peru seja negado. "Tomara que me deixem ficar no Chile", disse o ex-presidente em entrevista publicada hoje pelo jornal "El Mercurio". Fujimori recebeu a liberdade provisória na última quinta-feira depois de seis meses de prisão preventiva.

"Não sei se poderei ficar, talvez tenha que procurar outro destino, mas tomara que me deixem ficar no Chile", disse.

Fujimori disse que, desde sua chegada ao país, em novembro, obedeceu à legislação chilena. "Por isso, tenho confiança de que poderei ficar aqui", ressaltou.

A Corte Suprema chilena concedeu a liberdade ao ex-presidente peruano através do pagamento de uma fiança de US$ 2.900, mas proibiu Fujimori de deixar o país.

O ex-presidente disse que nunca pensou em fugir, como especularam autoridades peruanas e os advogados da acusação no julgamento do pedido de extradição.

Fujimori, que morou no Japão desde que deixou seu país, em 2000, no meio de um escândalo de corrupção, chegou ao Chile em novembro e foi detido com fins de extradição de acordo com um pedido da Justiça peruana.

Segundo o ex-presidente peruano, nos seis meses em que esteve preso na Escola de Gendarmaria de Santiago, suas forças fraquejaram várias vezes, "especialmente quando terminava o horário de visita às cinco da tarde".

O ex-presidente pretende reunir sua família para comemorar sua liberdade provisória.

"A libertação merece uma pequena celebração familiar, não como uma vitória, mas como um reencontro", comentou Fujimori.

Embora tenha dito que não quer se envolver em temas políticos relacionados ao Chile, Peru e Bolívia, o ex-presidente peruano criticou seu ex-colaborador Vladimiro Montesinos.

Fujimori considera Montesinos e pessoas próximas a ele os culpados pelo fim de seu Governo.

A Justiça peruana pediu a extradição do ex-presidente por dez crimes de corrupção e dois de violações dos direitos humanos.





Fonte: EFE

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