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Domingo é de tensão na Faixa de Gaza
A tensão aumentou neste domingo na Faixa de Gaza, após a descoberta de uma bomba perto da casa de um chefe da segurança. No Egito, o líder palestino, Mahmud Abbas, reuniu-se com o vice-premier e a chefe da diplomacia israelenses, Shimon Peres e Tzipi Livni.
A chanceler de Israel afirmou, na cidade egípcia de Charm El-Cheikh, que Israel quer "ajudar economicamente o povo palestino". A ministra deu uma entrevista após se reunir por mais de uma hora com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, durante o Fórum Econômico Mundial sobre o Oriente Médio.
O vice-premier de Israel, Shimon Peres, também participou do encontro, o primeiro desse nível desde a vitória do Hamas nas eleições legislativas de janeiro passado.
"Queremos ajudar o povo palestino, e não castigá-lo por seu voto", afrimou Tzipi, acrescentando que "não se deve dar legitimidade ao governo formado pelo Hamas, porque se trata de uma organização terrorista".
A reunião israelense-palestina coincidiu com a proliferação de confrontos na Faixa de Gaza entre membros do grupo radical e partidários do Fatah, do presidente da Autoridade Palestina.
A região viveu um sábado de extrema tensão, devido a um atentado contra o chefe dos serviços secretos palestinos, Tarek Abu Rajab, homem de confiança do líder palestino, que ficou gravemente ferido.
Os serviços secretos afirmaram que seu chefe havia sofrido uma tentativa de assassinato, e acusaram o Hamas de ter organizado o atentado, que causou a morte de um segurança sobrinho de Rajab e deixou 15 feridos.
A tensão não diminuiu neste domingo, quando uma bomba de 70 kg foi encontrada perto da casa do chefe dos serviços de segurança palestinos, Rachid Abu Chabak, também fiel a Abbas.
O artefato foi encontrado durante o controle diário do trajeto feito pela autoridade palestina para ir ao trabalho. Especialistas desativaram a bomba, programada para explodir por controle remoto.
O governo do Hamas pediu que não houvesse "acusações prematuras", que poderiam transformar os choques entre Hamas e Fatah em confrontos armados de maior dimensão.
Rajab está internado no hospital Ichilov, em Tel Aviv. "Sua situação melhorou muito, ele recobrou a consciência. Teve várias fraturas e foi operado", informou Aviva Chemer, porta-voz do hospital.
Nesse contexto de tensão, Abbas teve em Charm El-Cheik a primeira reunião com membros do governo do premier de Israel, Ehud Olmert, desde que tomou posse, no último dia 4.
O encontro deverá estabelecer as bases da próxima reunião entre o líder palestino e Olmert, que viajou neste domingo para Washington, onde conversará na terça-feira com o presidente americano, George W. Bush.
"Haverá uma reunião entre Abu Mazen (apelido de Abbas) e o premier depois que ele voltar dos Estados Unidos, para analisar a possibilidade de retomar as negociações de paz", explicou Peres.
A chanceler de Israel afirmou, na cidade egípcia de Charm El-Cheikh, que Israel quer "ajudar economicamente o povo palestino". A ministra deu uma entrevista após se reunir por mais de uma hora com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, durante o Fórum Econômico Mundial sobre o Oriente Médio.
O vice-premier de Israel, Shimon Peres, também participou do encontro, o primeiro desse nível desde a vitória do Hamas nas eleições legislativas de janeiro passado.
"Queremos ajudar o povo palestino, e não castigá-lo por seu voto", afrimou Tzipi, acrescentando que "não se deve dar legitimidade ao governo formado pelo Hamas, porque se trata de uma organização terrorista".
A reunião israelense-palestina coincidiu com a proliferação de confrontos na Faixa de Gaza entre membros do grupo radical e partidários do Fatah, do presidente da Autoridade Palestina.
A região viveu um sábado de extrema tensão, devido a um atentado contra o chefe dos serviços secretos palestinos, Tarek Abu Rajab, homem de confiança do líder palestino, que ficou gravemente ferido.
Os serviços secretos afirmaram que seu chefe havia sofrido uma tentativa de assassinato, e acusaram o Hamas de ter organizado o atentado, que causou a morte de um segurança sobrinho de Rajab e deixou 15 feridos.
A tensão não diminuiu neste domingo, quando uma bomba de 70 kg foi encontrada perto da casa do chefe dos serviços de segurança palestinos, Rachid Abu Chabak, também fiel a Abbas.
O artefato foi encontrado durante o controle diário do trajeto feito pela autoridade palestina para ir ao trabalho. Especialistas desativaram a bomba, programada para explodir por controle remoto.
O governo do Hamas pediu que não houvesse "acusações prematuras", que poderiam transformar os choques entre Hamas e Fatah em confrontos armados de maior dimensão.
Rajab está internado no hospital Ichilov, em Tel Aviv. "Sua situação melhorou muito, ele recobrou a consciência. Teve várias fraturas e foi operado", informou Aviva Chemer, porta-voz do hospital.
Nesse contexto de tensão, Abbas teve em Charm El-Cheik a primeira reunião com membros do governo do premier de Israel, Ehud Olmert, desde que tomou posse, no último dia 4.
O encontro deverá estabelecer as bases da próxima reunião entre o líder palestino e Olmert, que viajou neste domingo para Washington, onde conversará na terça-feira com o presidente americano, George W. Bush.
"Haverá uma reunião entre Abu Mazen (apelido de Abbas) e o premier depois que ele voltar dos Estados Unidos, para analisar a possibilidade de retomar as negociações de paz", explicou Peres.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299770/visualizar/
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