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Internacional
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 16:00

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DAMASCO - As autoridades sírias convocaram neste sábado os embaixadores da União Européia (UE) e da Áustria em Damasco, para transmitir sua rejeição ao que consideram "interferências inaceitáveis" nos assuntos internos sírios com o pretexto de defesa dos direitos humanos.



Segundo fontes oficiais citadas pela agência de notícias síria Sana, o vice-ministro de Exteriores sírio, Ahmed Arnus, se reuniu com o embaixador da União Européia, Frank Hiskeh, e da Áustria, Carl Chramek, cujo país ocupa a Presidência temporária da UE para transmitir o protesto do governo sírio.

As críticas das autoridades de Damasco respondem a um comunicado da União Européia mostrando uma "profunda preocupação" pela "recente difusão das violações contra os defensores dos direitos humanos" na Síria.

A nota da UE ressalta também que a situação no país piorou, e que os ativistas dos direitos humanos passam por contínuas detenções.

Arnun disse que rejeitava "as interferências nos assuntos abordados no comunicado (da UE) que fazem parte da soberania nacional dos Estados".

"Alguns países aceitaram a construção de prisões secretas em seus territórios, o que representa uma violação dos princípios dos direitos humanos mais básicos reunidos nas convenções internacionais", disse o vice-ministro, citado pela agência.

Arnun acrescentou que "estes países não têm o direito de defender os direitos humanos e usar este pretexto para interferir nos assuntos internos de outros países".

Nos últimos dias, pelo menos nove ativistas políticos e defensores dos direitos humanos foram detidos pelas forças de segurança sírias.





Fonte: EFE

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