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Montesinos abala a eleição no Peru com acusação a Humala
A acusação do ex-chefe da inteligência peruana Vladimiro Montesinos, que está preso, contra um dos candidatos à presidência no Peru, de colaborar com o ex-presidente Alberto Fujimori, agitou o cenário político neste sábado, um dia antes do debate dos candidatos.
Em uma declaração gravada por sua advogada, Montesinos disse que o candidato nacionalista Ollanta Humala ajudou Fujimori em sua segunda reeleição em 2000 e depois montou uma rebelião contra o mesmo que chamou de "farsa".
A declaração, feita na sexta-feira e reproduzida durante a noite pela mídia do país, mudou a agenda de Humala e do ex-presidente social-democrata Alan García, favorito para o segundo turno de 4 de junho.
"Alan García não precisa de nenhuma intervenção alheia para manter a tendência das pesquisas", disse García em uma entrevista à rádio local RPP. "Não vou utilizar este tema no debate (de domingo)." O debate está marcado para as 20 horas.
Humala, um militar aposentado temido por investidores por seu discurso radical contra o livre mercado, negou as acusações. "Quero expressar minha indignação pelas declarações desse sujeito Montesinos", disse o candidato. "A quem beneficiam as declarações que mancham a honra de Ollanta Humala? Evidentemente a Alan García."
Segundo pesquisas recentes, García, cujo governo entre 1985 e 1990 terminou em uma severa crise econômica, é o favorito para vencer a eleição. Ele tem entre 56 e 62 por cento das intenções de voto. Já Humala está com entre 38 e 44 por cento.
A declaração de Montesinos foi feita um dia após o ex-presidente Fujimori ser liberado no Chile, depois de permanecer preso por mais de seis meses à espera de um processo de extradição pedido pelo Peru, que o acusa de violação dos direitos humanos e de atos de corrupção.
O ex-presidente foi eleito em 1990 e reeleito em meados de 2000, em meio a denúncias de fraude e protestos, mas seu governo caiu meses depois de um grande escândalo de corrupção.
Em uma declaração gravada por sua advogada, Montesinos disse que o candidato nacionalista Ollanta Humala ajudou Fujimori em sua segunda reeleição em 2000 e depois montou uma rebelião contra o mesmo que chamou de "farsa".
A declaração, feita na sexta-feira e reproduzida durante a noite pela mídia do país, mudou a agenda de Humala e do ex-presidente social-democrata Alan García, favorito para o segundo turno de 4 de junho.
"Alan García não precisa de nenhuma intervenção alheia para manter a tendência das pesquisas", disse García em uma entrevista à rádio local RPP. "Não vou utilizar este tema no debate (de domingo)." O debate está marcado para as 20 horas.
Humala, um militar aposentado temido por investidores por seu discurso radical contra o livre mercado, negou as acusações. "Quero expressar minha indignação pelas declarações desse sujeito Montesinos", disse o candidato. "A quem beneficiam as declarações que mancham a honra de Ollanta Humala? Evidentemente a Alan García."
Segundo pesquisas recentes, García, cujo governo entre 1985 e 1990 terminou em uma severa crise econômica, é o favorito para vencer a eleição. Ele tem entre 56 e 62 por cento das intenções de voto. Já Humala está com entre 38 e 44 por cento.
A declaração de Montesinos foi feita um dia após o ex-presidente Fujimori ser liberado no Chile, depois de permanecer preso por mais de seis meses à espera de um processo de extradição pedido pelo Peru, que o acusa de violação dos direitos humanos e de atos de corrupção.
O ex-presidente foi eleito em 1990 e reeleito em meados de 2000, em meio a denúncias de fraude e protestos, mas seu governo caiu meses depois de um grande escândalo de corrupção.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299897/visualizar/
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