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Sudão aceita decisão da ONU de enviar negociador a Darfur
CARTUM - O Governo sudanês aceitou hoje a decisão tomada na sexta-feira pela ONU de enviar ao Sudão o diplomata argelino Ladjar Brahimi, para dialogar com o Governo de Cartum sobre o planejamento de uma operação de paz em Darfur.
O porta-voz do Ministério de Exteriores, Jamal Muhamad Ibrahim, disse que a Chancelaria sudanesa "deu instruções ao representante da missão diplomática do Sudão na ONU para garantir que (o diplomata argelino) obtenha o visto de entrada (ao Sudão)".
No entanto, o porta-voz não fez nenhuma declaração sobre se seu Governo aceitará o envio de tropas de pacificação da ONU, para substituir os 7.000 soldados mobilizados pela União Africana (UA) no ano passado com esse objetivo.
O Sudão rejeitara várias vezes o envio de capacetes azuis da ONU em Darfur, e insistira em que as tropas de pacificação da UA eram adequadas para garantir a segurança na região.
"O recente acordo de paz assinado entre o Sudão e o Movimento de Libertação do Sudão (MLS) não estipula a mobilização de tropas da ONU em Darfur", disse o porta-voz de Exteriores, em referência ao tratado de paz assinado pela facção do MLS de Minni Arcua e o Governo do Sudão, em 5 de maio, em Abuja.
Uma parte do MSL e o Movimento Justiça e Igualdade (MJI) se recusaram a assinar os acordos de paz de Darfur.
O conflito de Darfur, situado no oeste do Sudão, começou em fevereiro de 2003, quando o MLS e o MJI iniciaram um levante armado para protestar contra a pobreza e marginalização da zona, na fronteira com o Chade, e pelo controle dos recursos naturais.
Cerca de 200.000 pessoas morreram desde então, e mais 2 milhões tiveram que deixar suas casas e ir para campos de refugiados no Sudão e no Chade, no que - segundo a ONU - constitui um dos piores desastres humanitários deste século.
O porta-voz do Ministério de Exteriores, Jamal Muhamad Ibrahim, disse que a Chancelaria sudanesa "deu instruções ao representante da missão diplomática do Sudão na ONU para garantir que (o diplomata argelino) obtenha o visto de entrada (ao Sudão)".
No entanto, o porta-voz não fez nenhuma declaração sobre se seu Governo aceitará o envio de tropas de pacificação da ONU, para substituir os 7.000 soldados mobilizados pela União Africana (UA) no ano passado com esse objetivo.
O Sudão rejeitara várias vezes o envio de capacetes azuis da ONU em Darfur, e insistira em que as tropas de pacificação da UA eram adequadas para garantir a segurança na região.
"O recente acordo de paz assinado entre o Sudão e o Movimento de Libertação do Sudão (MLS) não estipula a mobilização de tropas da ONU em Darfur", disse o porta-voz de Exteriores, em referência ao tratado de paz assinado pela facção do MLS de Minni Arcua e o Governo do Sudão, em 5 de maio, em Abuja.
Uma parte do MSL e o Movimento Justiça e Igualdade (MJI) se recusaram a assinar os acordos de paz de Darfur.
O conflito de Darfur, situado no oeste do Sudão, começou em fevereiro de 2003, quando o MLS e o MJI iniciaram um levante armado para protestar contra a pobreza e marginalização da zona, na fronteira com o Chade, e pelo controle dos recursos naturais.
Cerca de 200.000 pessoas morreram desde então, e mais 2 milhões tiveram que deixar suas casas e ir para campos de refugiados no Sudão e no Chade, no que - segundo a ONU - constitui um dos piores desastres humanitários deste século.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/299901/visualizar/
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