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Internacional
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 08:56

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BAGDÁ - O Parlamento iraquiano aprovou e empossou o governo de unidade nacional que, espera-se, reduzirá a violência no pa´si e permitirá que as tropas americanas retornem para casa. Mas, enquanto os parlamentares se reuniam, pelo menos 27 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em uma série de atentados.

A polícia iraquiana encontrou ainda os corpos de 21 iraquianos, que aparentemente foram seqüestrados e torturados por esquadrões da morte que atuam na capital, Bagdá, e outras áreas.

Entre os feridos deste sábado estão dois soldados britânicos, cujo comboio foi atingido por uma bomba de beira de estrada na cidade de Basra.

Por aclamação, os Parlamento de 275 membros aprovou todos os 39 membros do gabinete de governo proposto pelo primeiro-ministro nomeado Nouri al-Maliki. Em seguida, Al-Maliki e seus ministros - xiitas, árabes sunitas e curdos - prestaram o juramento de posse, numa cerimônia transmitida pela televisão. A posse completa o processo de formação de um governo democrático, iniciado com a queda de Saddam Hussein em 2003.

Em seu primeiro discurso como chefe do governo, Al-Malik disse que afra da restauração da estabilidade e da segurança sua principal prioridade. Ele também afirmou que fixará "um cronograma objetivo para transferir por completo a tarefa de manter a segurança para forças iraquianas, encerrando a missão das forças multinacionais".

Mas o desafio político do novo governo ficou claro quando Al-Malik se viu incapaz de tomar uma decisão final sobre três pastas do ministério: Defesa, que cuida do Exército; Interior, que controla a polícia; e o da Segurança Nacional.





Fonte: Agência Estado

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