Jornalistas degustam cardápio a base de soja

Conhecida há mais de 5000 anos pelos asiáticos, a soja ganhou espaço no cardápio ocidental, especialmente por causa dos diversos benefícios que o grão traz a saúde humana. Especialistas já comprovaram que a soja reduz a taxa de mau colesterol (LDL), auxilia no bom funcionamento do intestino e, recentemente, ficou comprovado que a soja contém isoflavona, substância semelhante ao estrógeno humano. Por isso, os médicos estão utilizando a soja como repositor hormonal natural. Em Mato Grosso, cerca de 15 milhões de toneladas de soja são colhidas ao ano, o que torna o Estado líder mundial em produção. Com tanta soja em solo mato-grossense, é preciso difundir os benefícios desse grãozinho amarelo.

Jornalistas e estudantes que participam do 4º. Encontro de Assessoria de Comunicação terão a oportunidade de provar diversos quitutes à base de soja e, assim, comprovar que além de nutritiva e funcional, a oleaginosa é saborosa. O coquetel será oferecido pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). O evento acontecerá nos dias 19 e 20 de maio no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil do Estado (OAB-MT), em Cuiabá. O Encontro é promovido pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso.

O cardápio será preparado pela instrutora do Senar-MT, Edileuza Santos Silva. A culinarista afirma que, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, pratos deliciosos podem ser preparados a partir da oleaginosa. "Tudo depende do carinho e do tempero"', diz. Edileuza já criou cerca de 153 pratos que utilizam de 20% até 100% de soja. Durante o coquetel, os jornalistas poderão degustar tortas, salgados, bolos, patês e biscoitos.

Benefícios da soja na alimentação humana

Coração: a ingestão de proteína de soja reduz a taxa do mau colesterol (LDL). As gorduras predominantes no grão são as poliinsaturadas e as monossaturadas, que não provocam obstrução de artérias.

Mama e próstata: os fitoestrógenos, substâncias químicas presentes na soja e semelhantes ao hormônio feminino, reduzem o risco de câncer de mama e de próstata.

Ossos: os fitoestrógenos podem aliviar sintomas decorrentes da falta de hormônios na menopausa e retardar a osteoporose.

Intestino e pâncreas: suas fibras ajudam no funcionamento do intestino e na redução dos níveis de glicose no sangue de diabéticos.

Soja e a reposição hormonal

A soja contém uma substância chamada isoflavona que apresenta uma estrutura química muito semelhante à do estrógeno humano. Por esse motivo é também chamada de fitoestrógeno. As isoflavonas possuem uma ação mais suave, de 1.000 a 100.000 vezes menor que o estrógeno, por isso, quando absorvidas pelo organismo, atuam como estrógenos fracos e funcionam como reguladoras. Essas substâncias são capazes de suprir a falta de estrógeno, prevenindo os problemas relacionados a esta carência (sintomas de menopausa, osteoporose, doenças cardiovasculares, etc.) e também de reduzir o excesso desse hormônio, pois competem com ele pelos receptores (local de entrada) nas células. Com isso, inibem o crescimento celular e a proliferação de tumores induzidos pelo estrogênio humano.