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Afeganistão anuncia prisão de 3 membros influentes do Taliban
Três integrantes importantes do Taliban foram capturados esta semana no Afeganistão, em confrontos que deixaram cerca de 100 mortos, informaram as autoridades locais na sexta-feira.
Mas as fontes oficiais não confirmaram as informações de que o temido comandante do Taliban mulá Dadullah teria sido preso.
Cerca de 100 pessoas morreram na onda de conflitos iniciada na quarta-feira, que incluiu um ataque a uma cidade na província de Helmand, no sul do país, e dois ataques suicidas a bomba em outras regiões.
Também foram registrados combates na província de Kandahar, no distrito de Panjwai, a 25 km a oeste da capital da província. O governador de Kandahar disse em entrevista coletiva que três integrantes influentes do Taliban tinham sido presos nos combates em Kandahar, mas não quis identificá-los nem confirmar se um deles é Dadullah.
"Prendemos três integrantes do alto escalão do Taliban, membros do conselho de liderança", disse o governador Assadullah Khalid.
Dadullah também integra o grupo de dez homens que lidera o Taliban e é considerado próximo ao líder do grupo, o mulá Mohammad Omar, que está foragido.
O Taliban vem intensificando os ataques contra forças estrangeiras e afegãs. Milhares de novos soldados de paz da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) estão chegando ao país.
Acredita-se que o Taliban queira abalar o apoio doméstico à chegada de novas tropas. O número de soldados estrangeiros no Afeganistão deve chegar perto de 40 mil, o maior contingente desde 2001, quando o país foi invadido em represália aos ataques de 11 de setembro.
A BBC afirmou que o mulá Dadullah foi capturado por soldados estrangeiros em Kandahar. O comandante das forças afegãs no sul, o general Rahmatullah Raufi, disse que um militante que tem uma perna só e que estava gravemente ferido foi preso. "Não podemos dizer com certeza se é o mulá Dadullah. O mulá Dadullah só tem uma perna", disse Raufi à Reuters.
Fontes do Taliban também não confirmaram a prisão de Dadullah.
Enquanto isso, forças afegãs patrulhavam a região da cidade de Mosa Qala, na província de Helmand, onde 13 policiais e 50 insurgentes foram mortos nos combates.
Na quinta-feira, também houve episódios de violência na província de Ghazni, a sudoeste de Cabul.
Segundo Khalid, governador de Kandahar, 100 integrantes do Taliban foram mortos nas últimas duas semanas em confrontos no distrito de Panjwai.
O Paquistão rebateu a acusação feita pelo presidente afegão, Hamid Karzai, de estar ajudando o Taliban. "Por que tentaríamos desestabilizar o Afeganistão?", disse o ministro das Relações Exteriores paquistanês, Khursheed Mehmood Kasuri.
O Paquistão apoiava o Taliban até os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, atribuídos à Al Qaeda, que contava com a proteção do Taliban.
Mas as fontes oficiais não confirmaram as informações de que o temido comandante do Taliban mulá Dadullah teria sido preso.
Cerca de 100 pessoas morreram na onda de conflitos iniciada na quarta-feira, que incluiu um ataque a uma cidade na província de Helmand, no sul do país, e dois ataques suicidas a bomba em outras regiões.
Também foram registrados combates na província de Kandahar, no distrito de Panjwai, a 25 km a oeste da capital da província. O governador de Kandahar disse em entrevista coletiva que três integrantes influentes do Taliban tinham sido presos nos combates em Kandahar, mas não quis identificá-los nem confirmar se um deles é Dadullah.
"Prendemos três integrantes do alto escalão do Taliban, membros do conselho de liderança", disse o governador Assadullah Khalid.
Dadullah também integra o grupo de dez homens que lidera o Taliban e é considerado próximo ao líder do grupo, o mulá Mohammad Omar, que está foragido.
O Taliban vem intensificando os ataques contra forças estrangeiras e afegãs. Milhares de novos soldados de paz da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) estão chegando ao país.
Acredita-se que o Taliban queira abalar o apoio doméstico à chegada de novas tropas. O número de soldados estrangeiros no Afeganistão deve chegar perto de 40 mil, o maior contingente desde 2001, quando o país foi invadido em represália aos ataques de 11 de setembro.
A BBC afirmou que o mulá Dadullah foi capturado por soldados estrangeiros em Kandahar. O comandante das forças afegãs no sul, o general Rahmatullah Raufi, disse que um militante que tem uma perna só e que estava gravemente ferido foi preso. "Não podemos dizer com certeza se é o mulá Dadullah. O mulá Dadullah só tem uma perna", disse Raufi à Reuters.
Fontes do Taliban também não confirmaram a prisão de Dadullah.
Enquanto isso, forças afegãs patrulhavam a região da cidade de Mosa Qala, na província de Helmand, onde 13 policiais e 50 insurgentes foram mortos nos combates.
Na quinta-feira, também houve episódios de violência na província de Ghazni, a sudoeste de Cabul.
Segundo Khalid, governador de Kandahar, 100 integrantes do Taliban foram mortos nas últimas duas semanas em confrontos no distrito de Panjwai.
O Paquistão rebateu a acusação feita pelo presidente afegão, Hamid Karzai, de estar ajudando o Taliban. "Por que tentaríamos desestabilizar o Afeganistão?", disse o ministro das Relações Exteriores paquistanês, Khursheed Mehmood Kasuri.
O Paquistão apoiava o Taliban até os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, atribuídos à Al Qaeda, que contava com a proteção do Taliban.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300154/visualizar/
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