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Cidades/Geral
Sexta - 19 de Maio de 2006 às 13:39

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A comissão de Transporte, Meio Ambiente e Urbanismo da Câmara Municipal de Cuiabá presidida pelo vereador Francisco Vuolo (PPS) realiza na próxima segunda-feira (22.05), às 9h, no plenarinho da Câmara Municipal de Cuiabá, uma Audiência Pública para discutir com autoridades da saúde, Tribunal Regional do Trabalho, setores do transporte, assistência Social, Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e Ministério Público a falta de passe livre, ou cartão eletrônico com passagens para motoristas doentes do setor de transporte da Capital em tratamento de saúde.

A audiência foi marcada a partir de denúncias realizadas por motoristas de ônibus enfermos, alguns relataram aos vereadores que estão mutilados pelas condições de trabalho oferecidas pelas empresas, alegaram que não há um horário certo para refeições, e nem mesmo para ir ao banheiro durante as escalas prolongadas e outras questões que estão acabando com a sua saúde.

Neste período de licença médica eles recebem um salário de valor reduzido do INSS, o que, segundo os motoristas relataram aos vereadores, não dá para cobrir as despesas de manutenção de suas famílias e demais despesas com o tratamento médico, além do valor das passagens para o deslocamento para realizar os diversos exames.

Além do vereador Vuolo, presidente da Comissão de Transporte da Câmara, os vereadores Domingos Sávio (PMDB), Walter Rabello (PMDB) e Lúdio Cabral (PT) já cobraram as condições para os motoristas em Plenário, mas até agora não obtiveram resposta.

Hoje são mais de 900 motoristas de várias das empresas com concessão municipal para explorar o transporte coletivo em Cuiabá que vivem este problema, o de não ter como se deslocar para fazer o tratamento, já que antes eles recebiam uma carteira da empresa para andar de ônibus no período do tratamento, hoje as empresas cobram as passagens no valor normal de R$ 1,85 para os seus próprios funcionários.

Os motoristas ressaltaram também aos vereadores que eles não têm plano de saúde, e que precisam tomar vários ônibus para fazer a via-sacra na área pública de saúde.





Fonte: Da Assessoria

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