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CGU revela desperdício de dinheiro público no Rio
Além de supostas fraudes nas compras de ambulâncias, prefeituras do Rio envolvidas na Operação Sanguessuga - realizada pela Polícia Federal contra esquema de compra de ambulâncias superfaturadas através de emendas no orçamento federal - também estão sendo acusadas de descaso com o dinheiro público.
Auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), nos oito municípios do estado onde foram constatadas irregularidades na aplicação de emendas parlamentares, mostraram que, em vários casos, prefeitos usaram o dinheiro em investimentos financeiros que deram prejuízo. As prefeituras também não fiscalizaram os veículos comprados. Muitos foram entregues fora da especificação e sem equipamentos.
Em Santa Maria Madalena, por exemplo, a prefeitura pagou por uma ambulância modelo 2003, mas recebeu uma 2002. Os pneus e a potência do motor também estavam fora das especificações. A prefeitura ainda deixou os R$ 80 mil recebidos em um fundo de investimento que deu prejuízo de R$ 1,7 mil. A CGU constatou irregularidades em compras de ambulâncias em 60 municípios do País.
Os resultados das auditorias foram encaminhados à Polícia Federal. Do Rio, foram denunciadas as prefeituras de Itatiaia, Barra do Piraí, Três Rios, Santa Maria Madalena, São João de Meriti, Mendes, Nova Friburgo e Saquarema.
Empresas investigadas pela polícia Quase todos os processos de compra de ambulâncias analisados pelos auditores da Controladoria Geral da União (CGU), nos oito municípios do Rio, tiveram a participação de empresas que estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Sanguessuga. O esquema, que manipulava emendas parlamentares, pode ter desviado mais de R$ 100 bilhões em todo o País, de acordo com as investigações iniciais da PF.
As auditorias mostraram que empresas que têm os mesmos donos chegaram a disputar entre si licitações nas prefeituras. Para burlar a fiscalização, as administrações municipais usaram o artifício de realizar as compras através de cartas-convite, processo licitatório que permite a escolha das firmas participantes.
Em Barra do Piraí, de acordo com os auditores da CGU, todas as empresas participantes das licitações tinham ligação entre si. Em Saquarema, a prefeitura fez três tomadas de preço no mesmo dia, em horários intercalados, com a participação de apenas uma empresa. Para a CGU, as compras deveriam ser feitas através de uma única licitação.
Auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), nos oito municípios do estado onde foram constatadas irregularidades na aplicação de emendas parlamentares, mostraram que, em vários casos, prefeitos usaram o dinheiro em investimentos financeiros que deram prejuízo. As prefeituras também não fiscalizaram os veículos comprados. Muitos foram entregues fora da especificação e sem equipamentos.
Em Santa Maria Madalena, por exemplo, a prefeitura pagou por uma ambulância modelo 2003, mas recebeu uma 2002. Os pneus e a potência do motor também estavam fora das especificações. A prefeitura ainda deixou os R$ 80 mil recebidos em um fundo de investimento que deu prejuízo de R$ 1,7 mil. A CGU constatou irregularidades em compras de ambulâncias em 60 municípios do País.
Os resultados das auditorias foram encaminhados à Polícia Federal. Do Rio, foram denunciadas as prefeituras de Itatiaia, Barra do Piraí, Três Rios, Santa Maria Madalena, São João de Meriti, Mendes, Nova Friburgo e Saquarema.
Empresas investigadas pela polícia Quase todos os processos de compra de ambulâncias analisados pelos auditores da Controladoria Geral da União (CGU), nos oito municípios do Rio, tiveram a participação de empresas que estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Sanguessuga. O esquema, que manipulava emendas parlamentares, pode ter desviado mais de R$ 100 bilhões em todo o País, de acordo com as investigações iniciais da PF.
As auditorias mostraram que empresas que têm os mesmos donos chegaram a disputar entre si licitações nas prefeituras. Para burlar a fiscalização, as administrações municipais usaram o artifício de realizar as compras através de cartas-convite, processo licitatório que permite a escolha das firmas participantes.
Em Barra do Piraí, de acordo com os auditores da CGU, todas as empresas participantes das licitações tinham ligação entre si. Em Saquarema, a prefeitura fez três tomadas de preço no mesmo dia, em horários intercalados, com a participação de apenas uma empresa. Para a CGU, as compras deveriam ser feitas através de uma única licitação.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300209/visualizar/
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