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Uruguai diz que ´não há nada mais a falar´ com a Argentina
O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, disse nesta quinta-feira que "não há nada mais a falar" com a Argentina sobre a polêmica instalação de duas fábricas de celulose em uma região da fronteira entre os dois países, que Buenos Aires rejeita. "Não vamos dialogar com a Argentina e não está previsto ter contatos com o presidente Néstor Kirchner", afirmou, ao semanário "Búsqueda".
O líder uruguaio reafirmou que as fábricas de celulose das empresas espanhola Ence e finlandesa Botnia "continuarão a ser construídas em sua localização atual" e "com a tecnologia que está sendo utilizada".
As fábricas são construídas na periferia da cidade de Fray Bentos, às margens do rio Uruguai, fronteira natural entre os dois países e diante do litoral da província argentina de Entre Ríos.
O investimento realizado pelas empresas - US$ 1,3 bilhão da Botnia e US$ 500 milhões da Ence - é o maior conjunto na história do país.
Oposição O governo argentino e moradores de Entre Ríos se opõem à construção, argumentando que as fábricas poluirão o meio ambiente da região, o que é negado pelas autoridades uruguaias e as empresas.
Vázquez disse que o governo uruguaio "transitará os caminhos jurisdicionais correspondentes", o que significa que defenderá a postura do país na Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, e no Mercosul.
Denúncia O governo argentino denunciou o uruguaio na Corte de Haia por suposta violação de acordos bilaterais, devido a uma suposta falta de informação sobre as fábricas de celulose, o que Montevidéu nega. A primeira audiência em Haia foi marcada para os dias 8 e 9 de junho.
"Alguns dirigentes políticos nos pedem que haja diálogo, mas sobre o que vamos dialogar? A Argentina apresentou a questão em Haia", disse o presidente do Uruguai.
Vázquez qualificou de "positivo" o resultado das reuniões que teve sobre o assunto com vários líderes durante a cúpula União Européia-América Latina e Caribe, realizada na semana passada em Viena.
"Foi reconhecida a atuação do Uruguai na questão. A responsabilidade e a seriedade do país são bem avaliadas em nível internacional", disse.
O líder uruguaio reafirmou que as fábricas de celulose das empresas espanhola Ence e finlandesa Botnia "continuarão a ser construídas em sua localização atual" e "com a tecnologia que está sendo utilizada".
As fábricas são construídas na periferia da cidade de Fray Bentos, às margens do rio Uruguai, fronteira natural entre os dois países e diante do litoral da província argentina de Entre Ríos.
O investimento realizado pelas empresas - US$ 1,3 bilhão da Botnia e US$ 500 milhões da Ence - é o maior conjunto na história do país.
Oposição O governo argentino e moradores de Entre Ríos se opõem à construção, argumentando que as fábricas poluirão o meio ambiente da região, o que é negado pelas autoridades uruguaias e as empresas.
Vázquez disse que o governo uruguaio "transitará os caminhos jurisdicionais correspondentes", o que significa que defenderá a postura do país na Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, e no Mercosul.
Denúncia O governo argentino denunciou o uruguaio na Corte de Haia por suposta violação de acordos bilaterais, devido a uma suposta falta de informação sobre as fábricas de celulose, o que Montevidéu nega. A primeira audiência em Haia foi marcada para os dias 8 e 9 de junho.
"Alguns dirigentes políticos nos pedem que haja diálogo, mas sobre o que vamos dialogar? A Argentina apresentou a questão em Haia", disse o presidente do Uruguai.
Vázquez qualificou de "positivo" o resultado das reuniões que teve sobre o assunto com vários líderes durante a cúpula União Européia-América Latina e Caribe, realizada na semana passada em Viena.
"Foi reconhecida a atuação do Uruguai na questão. A responsabilidade e a seriedade do país são bem avaliadas em nível internacional", disse.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300291/visualizar/
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