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Cidades/Geral
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 20:00
Por: Ana Priscila

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Falhas na voz com mais de 15 dias de duração podem esconder doenças graves. Pessoas com o problema devem procurar um otorrinolaringologista (médico especialista em garganta, nariz e ouvidos); lesões nas cordas vocais - se não tratadas - podem progredir e até se tornarem irreversíveis.

Cordas vocais são pregas que produzem sons com a passagem do ar. Vibram, em média, 120 vezes por segundos em homens e 230 vezes em mulheres, que têm vozes mais agudas. São controladas por músculos que se esticam, relaxam, se aproximam e se afastam, como um par de elásticos. O médico diagnostica a causa do problema e, em geral, indica exercícios fonoaudiológicos ou pequenas cirurgias.

Períodos curtos de rouquidão em adultos, geralmente, não são motivos para maiores preocupações. Costumam acontecer por infecções virais (como gripes fortes) que atingem a laringe, onde ficam as cordas vocais.

Dificuldades emocionais podem estar por trás dos sintomas. A associação entre agressões físicas (cigarro, alergias, infecções e o uso inadequado da voz) é a causa de boa parte dos problemas das cordas vocais.

A ansiedade aumenta a tensão muscular e modifica a postura. O paciente tende a não relaxar o corpo para a respiração diafragmática, a “forçar” a voz na garganta e até a gritar sem motivo. O tratamento desses casos conjuga exercícios fonoaudiológicos, técnicas de relaxamento e diminuição da ansiedade.

Em situações estressantes as pessoas podem perder completamente a voz.

Algumas vezes, esta é uma “solução” transitória para dificuldades emocionais, e as cordas vocais não funcionam em situações específicas. O paciente não consegue, por exemplo, falar das dificuldades no casamento. Em tais casos, o tratamento deve ser psicológico.

Evitar o médico pode causar complicações graves. Na maior parte das vezes, ele descarta problemas como calos, inflamações e verrugas, que também podem surgir em pessoas com dificuldades emocionais.

Cerca de 4,5% dos pacientes com falhas vocais persistentes têm câncer. A maioria são homens fumantes com idades entre 50 e 60 anos. O câncer de laringe é curável em 90% dos casos de diagnósticos no início. Muitos doentes perdem essa oportunidade demorando a procurar o médico.





Fonte: Assessoria

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