Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 07:05
Por: Adilson Rosa

    Imprimir


O assaltante Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, transferido no último sábado de madrugada para a Penitenciária de Água Boa (cidade localizada a 736 quilômetros da Capital), está no setor de triagem da unidade, onde ficará por 30 dias. Nesse período, não poderá receber visitas. A informação é do superintendente do Sistema Prisional de Mato Grosso, Domingos Sávio Grosso.

Segundo ele, a transferência de Sandro Louco, por ser por medida de segurança, tem caráter provisório. No entanto, não há um tempo definido para ele ficar por lá. Sandro Louco está condenado a mais de 70 anos de cadeia por assalto.

“Ele está recebendo o tratamento normal de um preso que chega numa penitenciária, sendo colocado no setor de triagem. Estamos fazendo o que prevê a lei. Nesse tempo de 30 dias, não terá visitas”, explicou Grosso.

Sandro Louco foi transferido às pressas após o Serviço de Inteligência da Polícia Civil descobrir que, para o último fim de semana, ele estaria planejando uma rebelião em sincronia com o Primeiro Comando da Capital (PCC), que espalhou uma onda de violência principalmente em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Na cela de Sandro Louco, na Penitenciária Regional de Pascoal Ramos, os policiais apreenderam uma grande quantidade de comida armazenada. Esse seria o sinal para que os presos estivessem se preparando para se rebelar. A quantidade seria suficiente para mais de 10 dias, o que chamou a atenção de policiais.

Havia a opção para o presídio de Sinop (cidade localizada a 500 quilômetros da Capital), mas Água Boa acabou escolhida porque não tem sinal de telefone celular, evitando que ele se comunicasse com integrantes do PCC. O presídio está com 60 condenados, mas a capacidade é de 326. As transferências estão sendo feitas paulatinamente.

“Antes tínhamos que fazer a transferência para outros Estados, mas agora esses dois novos presídios estão sendo úteis”, observou Grosso. Além disso, outros três integrantes do PCC foram transferidos recentemente para Sinop e havia o temor em colocar mais um.

Sandro Louco e outros quatro detentos ficaram por seis meses no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (SP). Um amigo de Sandro disse que ele detestou o presídio paulista e nunca mais quer retornar para lá.





Fonte: Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300415/visualizar/