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Petrobras pode deixar as duas refinarias na Bolívia
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ontem na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado que não está descartada a possibilidade de a estatal sair completamente da área de refino na Bolívia.
"A depender das negociações, podemos até analisar a possibilidade de estarmos ausentes do refino boliviano se não nos interessar, enquanto empresa, continuar como sócios minoritários, sem as condições operacionais adequadas". Atualmente a Petrobras possui duas refinarias no território boliviano, a de Cochabamba e Santa Cruz, que abastecem todo o mercado boliviano de derivados.
Os combustíveis são produzidos a partir do processamento de um líquido conhecido como condensado, que é extraído juntamente com o gás natural do subsolo.
O temor de Gabrielli se refere às condições operacionais das refinarias depois de passarem para o controle da estatal boliviana YPFB, conforme determina o decreto de nacionalização assinado pelo presidente Evo Morales.
"Vamos discutir também com a Bolívia as questões operacionais pós controle da YPFB. Queremos saber o que acontecerá com as relações de trabalho nas refinarias; o que acontecerá com a política de segurança e de meio ambiente", afirma o presidente da Petrobras.
Gabrielli também reitera que o processo de tomada de controle das refinarias pelo governo boliviano "tem de ser precedido de uma indenização prévia e justa, de acordo com o que diz a própria constituição boliviana".
Segundo o presidente da Petrobras o governo boliviano reconhece a necessidade de indenização e fará uma auditoria para definir qual o valor justo.
"A depender das negociações, podemos até analisar a possibilidade de estarmos ausentes do refino boliviano se não nos interessar, enquanto empresa, continuar como sócios minoritários, sem as condições operacionais adequadas". Atualmente a Petrobras possui duas refinarias no território boliviano, a de Cochabamba e Santa Cruz, que abastecem todo o mercado boliviano de derivados.
Os combustíveis são produzidos a partir do processamento de um líquido conhecido como condensado, que é extraído juntamente com o gás natural do subsolo.
O temor de Gabrielli se refere às condições operacionais das refinarias depois de passarem para o controle da estatal boliviana YPFB, conforme determina o decreto de nacionalização assinado pelo presidente Evo Morales.
"Vamos discutir também com a Bolívia as questões operacionais pós controle da YPFB. Queremos saber o que acontecerá com as relações de trabalho nas refinarias; o que acontecerá com a política de segurança e de meio ambiente", afirma o presidente da Petrobras.
Gabrielli também reitera que o processo de tomada de controle das refinarias pelo governo boliviano "tem de ser precedido de uma indenização prévia e justa, de acordo com o que diz a própria constituição boliviana".
Segundo o presidente da Petrobras o governo boliviano reconhece a necessidade de indenização e fará uma auditoria para definir qual o valor justo.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300635/visualizar/
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