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Terça - 16 de Maio de 2006 às 16:20
Por: Liana Menezes

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Um acordo de cooperação técnica entre o governo do Estado e o Exército Brasileiro, coloca Mato Grosso como o primeiro Estado entre os da Amazônia Legal a ter um mapeamento digital do seu território, na escala 1:100 000.

Este acordo vai permitir que as cartas topográficas existentes tenham suas bases analógicas convertidas para digitais por imagem de satélite Landsat TM7.

Cinco equipes formadas por técnicos do Exército e Governo do Estado, através da Seplan, já estão em campo. Mais precisamente na região de Cáceres, realizando os registros das imagens orbitais através de pontos coletados pelo GPS geodésico.

De lá, a equipe prossegue o trabalho percorrendo todo o Oeste de Mato Grosso, até a divisa com o Amazonas. Nesta primeira campanha serão registradas15 das 44 imagens de Mato Grosso.

Para a engenheira cartográfica e técnica da superintendência de Informação (Sinf), da Seplan, Lígia Camargo, com este acordo o Estado ganha informações mais precisas. Ela explica que o mapeamento brasileiro foi elaborado ainda entre as décadas de 60 e 70 pelo Exército e pelo IBGE, num trabalho aéreo. As cartas, contém redes hidrográficas e viárias, vegetação, curvas de nível entre outros elementos.

Mas de acordo com Lígia Camargo, o sistema viário hoje já é outro, bem como os limites dos municípios, das áreas legalmente protegidas como as terras indígenas e as unidades de conservação. “O que vai acontecer agora, é um ajuste, um enriquecimento dessas cartas com bases digitais”, acrescentou.

A engenheira destacou ainda que é uma grande evolução. "Um passo gigantesco que tem a chancela do Exército e garante a metodologia de elaboração de cartas digitais classe “A” e que será oficial da Federação”, afirmou Lígia Camargo.

Para a Seplan, que coordena os trabalhos, será também um ganho muito grande como instrumento de trabalho, uma vez que a secretaria faz parte em nível estadual do Sistema Nacional de Cartografia.

“Além do que, este trabalho, dará subsídios para os pareceres da secretaria nos litígios municipais. Para a Sema por exemplo, será um instrumento no auxílio da emissão de licenciamento ambiental. Para a Seder e Intermat ajudará nos trabalhos de regularização fundiária, enfim, o Estado ganhará informações multifinalitárias”, acrescentou a técnica da Sinf.

A expectativa é que as equipes realizem todas as campanhas de campo até agosto deste ano, dentro do processo de elaboração das cartas topográficas. A proposta é que ao final o trabalho seja disponibilizado para a sociedade brasileira.





Fonte: Da Assessoria

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