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Terça - 16 de Maio de 2006 às 11:08
Por: Jose ribamar Trindade

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Um trabalhador foi morto com um tiro em cima do coração na noite de ontem em Várzea Grande (Grande Cuiabá) por dois bandidos durante um assalto, latrocínio (roubo seguido de morte). Um dos ladrões, segundo uma testemunha ocular do crime, atirou por pura maldade. O crime revoltou a comunidade do Jardim Paula-1. Moradores também reclamam dos constantes assaltos, inclusive dentro e fora das escolas.

O trabalhador Rolinson Feerreira de Lima, de 33 anos, morreu sem provocar nenhum tipo de reação por volta das 20 horas de ontem. Conversando com três amigos em frente a um bar próximo à casa dele, Romilson se dispôs a entregar o aparelho celular, mesmo assim um dos bandidos atirou e o matou na hora. Os dois assaltantes fugiram em uma bicicleta.

Depois de anunciar o assalto, os bandidos exigiram que todas as pessoas que estavam no local entregassem seus telefones celulares, dinheiro e as chaves de uma moto que estava parado na frente do bar. Como Romilson alegou que não tinha dinheiro, mas entregou o celular, um dos bandidos falou: “Deixa de gracinha, cara. E foi logo atirando”, contou uma das pessoas que estavam junto com Romilson.

Como estavam de bicicleta e no local havia uma moto, os bandidos temeram que fossem perseguidos após a fuga e exigiram as chaves. “Eles queriam as chaves da moto que estava no chão, ao lado dos pés do Romilson. Só que, como todo mundo ficou nervoso, isso irritou os bandidos. Na fuga eles ainda dispararam mais dois tiros para trás, e por muito pouco não atinge outra pessoa que tentou ir atrás deles”, contou uma testemunha.

A REVOLTA

A irmã de Romilson, Aparecida de Fátima Ferreira (Cida), 34, conversou com a reportagem do Site 24 Horas News na manhã de hoje, quando desabafou: “A Polícia precisa prender esses bandidos urgente antes que eles matem outras pessoas inocentes e trabalhadoras como o meu irmão. Sinceramente eu ainda não acredito que o meu irmão foi morto por dois bandidos por causa de um celular”.

O crime revoltou até a Polícia. A escrivã Silbene Amorim, 40, do plantão da Central de Flagrantes da Delegacia Metropolitana não escondeu sua revolta pela morte do trabalhador. “Isso é um absurdo. A situação está ficando a cada dia mais insustentável. Eu mesmo estou com medo de sair de casa”, alertou.





Fonte: 24Horas News

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