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Economia
Terça - 16 de Maio de 2006 às 09:56

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O Conselho do Agronegócio do Pará, que reúne representantes do setor produtivo paraense e de instituições públicas, deliberou, na manhã da última sexta-feira (12), a criação da câmara técnica de grãos, aves e suínos, a primeira ligada ao órgão. Além disso, o órgão aprovou o regimento interno que deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado. A reunião do conselho ocorreu na sede da Secretaria Executiva de Agricultura (Sagri). (fonte: Agência Pará) A câmara técnica de grãos, aves e suínos deverá propor soluções em curto, médio e longo prazo para a crise que o setor enfrenta, principalmente os produtores de milho, que sofrem a concorrência com o produto de outros Estados. Convidado pela Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), um grupo de produtores da região de Paragominas compareceu à reunião do conselho para falar sobre os problemas que atingem o setor. Segundo o produtor rural José Carminati, um deles é falta de silos de armazenagem. Hoje, a região tem capacidade para armazenar 800 mil sacas de milho, mas os produtores devem colher nesta safra cerca de dois milhões de sacas. "Não temos onde colocar a produção. Essa é uma situação emergencial que temos que resolver. Se tivéssemos segurança para produzir, em 2007 o Pará já seria auto-suficiente em milho." Ele destacou ainda que a concorrência do frango que vem de outros Estados também preocupa o setor, "porque o mercado consumidor interno não compra o que está sendo produzido aqui". "Acho que se deve proteger a produção regional de frango e isentar a saída do produto daqui para outros Estados. Assim a gente cria mão-de-obra e renda interna. A cadeia do frango é uma questão a ser discutida", falou. O produtor destaca que a região tem um dos melhores índices de produtividade do país, chegando a produzir 140 sacas de milho por hectare. "Já temos algumas áreas comerciais que atingem esse índice. Estamos, portanto, fazendo a nossa parte." O secretário Especial de Produção, Vilmos Grunvald, que preside o Conselho do Agronegócio, considerou de fundamental importância a participação dos produtores de Paragominas na reunião. "O setor produtivo está nos dizendo o que ocorre na área. É papel do conselho entender essa realidade e solucionar as questões. O governador Simão Jatene tem falado que o governo tem que ser instrumento da sociedade. Esse tipo de depoimento dá indicação de prioridades para nós". Grunvald disse ainda que a atuação do conselho e das câmaras técnicas que serão criadas depende da capacidade do setor produtivo de formular propostas. "Essa é a melhor forma de superar as barreiras para que vocês (produtores) possam trabalhar."(fonte: Agência Pará)

MT: avicultura tende a inovar com compartimentalização, diz UBA O vice-presidente da União Brasileira de Avicultura - UBA, Ariel Mendes, disse em Cuiabá (MT) que a resposta rápida das indústrias à proposta de redução dos abates de frango, sugerida inicialmente pela UBA e acatada pelas indústrias, combinada com a retomada gradual das exportações de carne de frango durante o primeiro quadrimestre foram fundamentais para que o mercado de frango saísse do vermelho. Desde quinta-feira o frango vivo vem sendo negociado a R$ 1,30/kg no mercado paulista, depois de ter sido vendido a R$ 0,70 entre o final de março e inicio de abril.(fonte: Safras) Fechamos o primeiro quadrimestre com praticamente os mesmos volumes exportados em 2005, o que trouxe equilíbrio entre oferta e demanda e possibilitou que as empresas saíssem do vermelho, avaliou Mendes. Com o tema “Gripe Aviária: Epidemia e medidas gerais de controle e impacto comercial”, o vice-presidente da UBA foi palestrante do XXXIII Conbravet, realizado paralelamente ao IV Enipec, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Na sua opinião, o Mato Grosso surge como um mercado emergente na avicultura e os programas em desenvolvimento no estado estão sendo focados basicamente para exportação, dentro do conceito de que é preciso ocupar zonas novas, de avicultura mais tecnificada, de galpões mais modernos. A proposta do estado é a compartimentalização, que é um conceito novo da Organização Mundial de Saúde Animal-OIE. A OIE não tem um programa de regionalização para a avicultura, para gripe aviária, como tem para a aftosa, mas está propondo este programa, antecipou. Explica que o compartimento implica num trabalho integrado entre uma granja ou empresa, em que estejam envolvidos fábrica de ração, abatedouros, granjas de matrizes, material genético e as granjas de produção de frango. As empresas, agora, já estão procurando se estabelecer em locais ou em estados que permitam essa compartimentalização, onde fiquem mais isoladas e tenham controle total sobre a biosseguridade no sistema de produção, para evitar contato com vírus, caso o estado ou o país seja contaminado. Destaca que, por isso, o Mato Grosso leva uma vantagem grande nesse processo, além de ser um estado agrícola, grande produtor de soja e milho. O Mato Grosso responde por cerca de 2,5% da produção brasileira, mas de acordo com o vice-presidente da UBA, nos próximos dois anos deverá dar um salto na produção, chegando a algo em torno de 5% a 8% com os projetos novos que estão sendo cogitados. Recentemente, duas das maiores empresas produtoras de aves, a Sadia e a Perdigão, anunciaram grandes investimentos no estado. A Sadia anunciou a construção de dois abatedouros de aves e um de suínos em Lucas do Rio Verde e Campo Verde, orçados em R$ 1,5 bilhão. Já a Perdigão está ampliando e modernizando sua unidade em Nova Mutum, um investimento de mais de R$ 200 milhões, segundo informações da própria UBA.(fonte: Safras)

Produção de café no Paraná será 56% maior do que ano passado O inicio da colheita de café no Paraná aponta uma produção 56% maior que a do ano passado. Os produtores que permaneceram na atividade e utilizaram a cultura para diversificar a produção, conforme orientação da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, têm obtido lucros nos últimos anos. Desde o ano passado, a cafeicultura é um dos poucos setores do agronegócio que estão obtendo lucros com a atividade, ao lado da produção de cana-de-açúcar e de suco de laranja.(fonte: Portal do Agronegócio) A produção de café no Paraná este ano deverá atingir 2,2 milhões de sacas, que serão colhidas de uma área de 103 mil hectares em lavouras espalhadas nas regiões Norte, Norte Pioneiro e parte do Noroeste. No ano passado, foi colhido 1,43 milhão de sacas, de uma área plantada de 106 mil hectares. Apesar da redução de área, a produtividade avançou de 13,5 sacas por hectare no ano passado, para quase 22 sacas por hectare neste ano. O técnico da Secretaria da Agricultura, Dirlei Antonio Manfio, ressaltou que o aumento de produção também deve ser atribuído ao ciclo bianual da cultura, sendo que este ano é de produção cheia. Então normalmente a produção aumenta. “Mas a redução de área indica o aumento da produtividade da cultura no Paraná”, afirmou. Mudas Muitas áreas antigas de café e pouco produtivas foram erradicadas. Nesses locais foram plantadas mudas novas, com variedades mais resistentes que deverão entrar em produção em três a quatro anos. “Inclusive aumentou muito a procura de mudas de café para renovação das lavouras, o que indica que as perspectivas a longo prazo estão muito boas para o setor cafeeiro no Paraná”, disse o técnico. O perfil do cafeicultor mudou no Paraná. Atualmente, os 13 mil cafeicultores existentes no Estado são agricultores familiares, que plantam o produto dentro de sistema diversificado de produção. Eles têm renda mensal, semestral e anual com a produção de hortaliças, leite e granjas. Nos últimos dois anos, o café está sustentando essas propriedades e capitalizando o produtor, reforçou.Só de culturas novas, foram plantados 3,7 mil hectares, um investimento de R$ 23 milhões. A proteção dessa área é uma das prioridades do serviço “Alerta Geadas”, lançado esta semana pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O órgão vai avisar com 48 horas de antecedência a ocorrência de geadas na região cafeeira, devendo confirmar a informação com 24 horas de antecedência. “A informação antecipada vai dar tempo para o produtor adotar práticas de proteção às mudas e das plantas mais novas”, disse o coordenador do setor de café da Secretaria da Agricultura, Paulo Franzini. Café está sustentando a lavoura Nas regiões de plantio de café, a cultura está sustentando as propriedades dos prejuízos obtidos com o plantio de soja e milho. O preço obtido no mercado, em torno de R$ 220 a R$ 250 a saca está remunerando a produção e ainda capitalizando o produtor que está com perdendo em outras culturas. Mesmo com o câmbio baixo, a cotação em torno de R$ 100 a saca revela preço valorizado. “Com o início do inverno, espera-se aumento dessas cotações”, acredita Franzini. A preço do café no mercado vem reagindo desde o ano passado, quando o produto foi vendido por até R$ 300 a saca em períodos de pico de comercialização. A valorização do café está ocorrendo por causa da redução dos estoques nacionais e internacionais. No País, a oferta está muito ajustada à demanda. No cenário internacional, a demanda está maior do que a oferta, o que explica a valorização da cafeicultura. “Em função desse bom momento, é hora do produtor investir no aumento da produtividade, com a erradicação das lavouras velhas e plantio de lavouras adensadas, que são mais produtivas e resistentes ao clima no Estado”, recomendou Franzini. (fonte: Portal do Agronegócio)

Safra 2006/07 pode ser 30% menor em Mato Grosso O governador Blairo Maggi afirmou, durante encontro com produtores mobilizados no Grito do Ipiranga, em Rondonópolis (MT), que se o governo Federal não encontrar uma solução definitiva para a crise na agricultura, especialmente ao endividamento rural, a área plantada estadual poderá sofrer queda de até 30% na safra 06/07. Maggi esteve reunido na última quinta-feira (11-05) com os mobilizados, quando foi pessoalmente prestar apoio ao movimento. O governador percorreu cinco cidades que concentram os protestos pelo Estado. (fonte: Diário de Cuiabá)Acredito que este quadro [de redução no plantio] só será revertido se as reivindicações dos produtores forem atendidas”, diz o governador. O setor rural cobra da União nova prorrogação das dívidas, recuperação da renda, redução das taxas de juros, tratamento da ferrugem como epidemia e abertura para a importação de agroquímicos. Maggi deixou claro que o setor agrícola “não suporta a política macro-econômica da União”, especialmente em relação à política cambial e às altas taxas de juros. “É impossível plantar em um ambiente de incertezas e insegurança. Os produtores simplesmente perderam a confiança no governo Federal e só acreditam nas medidas anunciadas depois que elas começam a vigorar”, afirma o governador. Em cada parada, Maggi fez questão de alerta a população sobre as conseqüências dos bloqueios e da crise no segmento agropecuário. “A sociedade tem que acordar para esse problema. Os alimentos que chegam à mesa das pessoas são resultantes do trabalho do setor produtivo que atua no Estado”, afirma. Depois de ter visitado cinco municípios do interior do Estado O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Rui Ottoni do Prado, voltou a alertar que se uma providência não for tomada urgentemente pelo governo Federal, visando recuperar a renda do produtor, muitos produtores vão abandonar a atividade e deixar de plantar este ano. “Temos menos de três meses para decidir o que fazer. Se o governo fizer alguma coisa de concreto para socorrer o setor, poderemos plantar. Caso contrário, não vamos correr o risco de mais uma vez pagar para trabalhar, como ocorreu nas duas últimas safras”. Os trabalhos no campo começam a ser retomados entre agosto e setembro, para sojicultores que cultivam variedades mais precoces.Produtor de soja na região Leste do Estado, o presidente do Sindicato Rural de Primavera (239 quilômetros a Leste de Cuiabá), José Nardes, confirma que os produtores estão mesmo dispostos a parar de plantar caso o governo Federal não tome medidas com urgência. “Quando a União anuncia alguma medida, só pensa na prorrogação das dívidas, e ainda assim a juros extorsivos. Na verdade, a raiz do nosso problema está na perda de renda, que vem corroendo o patrimônio do produtor e deixando-o insolvente a cada ano”, alerta Nardes. Na avaliação dos produtores, o problema crucial da agricultura está na perda de renda. “Atualmente os preços não cobrem sequer os custos de produção e, em muitos casos, os produtores estão pagando para plantar”, afirma o diretor executivo da Aprosoja, Ricardo Tomcyzk. Segundo ele, para se produzir uma hectare de soja o produtor gasta, em média, R$ 1,1 mil. No mesmo hectare, a renda obtida pelo produtor gira em torno de R$ 600, tomando-se como referência, a cotação da saca de soja em R$ 14 e um rendimento médio de 43 sacas/ha. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, afirma que as contas “não batem”. “Podem chamar qualquer agrônomo ou economista para fazer as contas de um produtor. Simplesmente as planilhas não fecham, os custos são altos e a renda está em queda livre a cada safra. Não há razões para plantarmos no atual cenário”, referenda o líder rural. (fonte: Diário de Cuiabá)

Agronegócio de SP fatura US$ 3,54 bilhões no quadrimestre As exportações do agronegócio paulista aumentaram 6,9% no primeiro quadrimestre de 2006, para US$ 3,54 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Como as importações atingiram US$ 1,21 bilhão (acréscimo de 9%), o saldo comercial do setor foi de US$ 2,33 bilhões, o que representou crescimento de 5,9% sobre os primeiros quatro meses de 2005. (fonte: Gazeta Mercantil) Em função disso, as importações paulistas, excluindo as do setor agrícola, somaram US$ 9,65 bilhões para exportações de US$ 9,25 bilhões, gerando déficit externo, desse agregado, de US$ 400 milhões no primeiro quadrimestre de 2006, o que, segundo o IEA, permite concluir que os superávits do comércio exterior paulista continuam a depender do agronegócio estadual. A balança comercial total do Estado de São Paulo registrou, no primeiro quadrimestre, superávit de US$ 1,93 bilhão, 12,2% maior que o valor alcançado nos primeiros quatro meses de 2005. As exportações totais, nos primeiros quatro meses de 2006, somaram US$ 12,79 bilhões (+ 18,5%) e as importações US$ 10,86 bilhões (+ 19,7%). De acordo com o IEA, o crescimento nas exportações totais de São Paulo no primeiro quadrimestre de 2006, foi superior à média brasileira, que aumentou 16,5% em relação aos primeiros quatro meses de 2005. Já nas importações ocorreu o oposto: menor incremento nas importações paulistas do que nas brasileiras, que cresceram 24,5%. Com isso, o percentual de aumento do saldo comercial paulista (+12,2%) foi muito maior que o brasileiro, que cresceu 2,2%. Segundo pesquisadores do Instituto, o desempenho paulista garantiu, praticamente sozinho, o crescimento do saldo da balança comercial brasileira, porque excluindo São Paulo, o saldo das demais unidades da federação no primeiro quadrimestre de 2006 seria de US$10,51 bilhões, praticamente igual aos US$ 10,45 bilhões obtidos nos primeiros quatro meses de 2005.Em relação ao agronegócio nacional, o superávit foi de US$ 10,82 bilhões, 6,1% superior ao do primeiro quadrimestre do ano passado. A participação das exportações e das importações do agronegócio no total do país diminuiu 3,1 e 1,5 pontos percentuais respectivamente. (fonte: Gazeta Mercantil)

Maioria rejeita protesto de ruralistas em estradas de MS Enquete da última semana do Campo Grande News mostrou reprovação da maior parte dos internautas ao fechamento de rodovias pelos agricultores, quando responderam à pergunta “Os produtores têm o direito de fechar rodovias para protestar?(fonte: Campo Grande News) A resposta não teve 52,8% das opiniões, contra 47,20% de votos para o sim. Nesta semana, em que a ação de criminosos chamou a atenção em todo o País, a pergunta é se o Exército não seria mais útil se estivesse ajudando no combate à violência nas ruas(fonte: Campo Grande News)

Para agricultores, ajuda foi insuficiente O novo pacote de socorro para a crise no campo foi considerado insuficiente pelos agricultores, que prometem manter os protestos na semana que vem em todo o Brasil. "Com certeza a mobilização (nas rodovias) prosseguirá", disse o presidente da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Rui Carlos Ottoni Prado. Segundo ele, só em Mato Grosso, com a maior parte da produção de soja do País, 37 rodovias estão bloqueadas pelos produtores.(fonte: Gazeta Mercantil) Para Prado, o novo programa do governo tende a resolver uma parte do problema dos produtores mato-grossenses. Dificilmente as medidas anunciadas cobrirão os custos de produção da soja. "Hoje, o preço médio da saca da soja é de R$ 15,00 e com o prêmio pode chegar a R$ 21,00. Já o custo de produção é de R$ 25,00 a saca", disse. Prado ressaltou que os maiores custos do produtor de Mato Grosso são com óleo diesel, agroquímicos, adubos, defensivos e fertilizantes. O presidente da Federação dos Agricultores do Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, disse que as manifestações na região devem se manter porque mais de dez itens das reivindicações dos agricultores não foram atendidos. "As medidas anunciadas não vão impedir os protestos", disse ele, que também é vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Entre as medidas pleiteadas estão reformas de estradas para escoamento das culturas agrícolas, desoneração tributária para o óleo diesel e "câmbio fixo" para exportação, além da renegociação de todas as dívidas. Já o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcio Lopes de Freitas, elogiou o programa de leilão de Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop) para a soja. A cultura não fazia parte da política de sustentação de preços agrícolas. Por conta disso, Freitas acredita que os manifestos do Centro-Oeste devem sem atenuados, já que a região possui os maiores problemas logísticos e as medidas do governo pretendem dar uma compensação aos agricultores em relação aos aumentos dos gastos com fretes. "É a primeira ação de sustentabilidade de preços para a soja", disse. "Esta ação é positiva. Todas as ações anunciadas são positivas, só que não resolvem os problemas na íntegra", disse o dirigente da OCB. Para Lopes de Freitas, as medidas não são suficientes para reverter os problemas do campo. Ele acredita que os manifestos vão continuar, principalmente na região sul do País, já que as novas medidas do governo não atendem os produtores daquela região. "Lá não tem problema logístico, mas a gravidade lá é até pior por conta da crise de renda em razão da seca", disse. (fonte: Gazeta Mercantil)

Sem saída, agricultura empresarial faz cortes Os grãos de soja que sempre moveram a economia na Granja Charrua, em Rolador, se empilham em sacos no silo da fazenda. São retirados da terra e não estão sendo vendidos. No início desta semana, Régis Augusto Giovelli, 33 anos, encerra a colheita da oleaginosa sem perspectiva de vender o produto a um preço razoável. (fonte: Zero Hora) Este vai ser o terceiro ano que o agricultor não sabe o que é ter lucro com a atividade. Nos dois anteriores, a seca consumiu parte de sua produção. Além da soja, planta também milho, trigo, girassol e aveia. Quando terminar a colheita, Giovelli dará uma notícia desalentadora a seus funcionários da granja de 1,5 mil hectares distribuídos entre São Luiz Gonzaga e Rolador e aos da propriedade que mantém em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia: terá que demitir. Vai cortar 25% do quadro de 27 empregados. Giovelli também planeja reduzir em 10% sua área de trigo e em 50% o uso de adubo e defensivos. Para as próximas lavouras de verão, o agricultor já fez cortes. Pretendia comprar dois pivôs para irrigação para se precaver de uma estiagem, mas cancelou a negociação. Ainda tem pela frente as dívidas dos financiamentos tomados para a safra atual e passada. - Nas safras anteriores, o preço bom acabou compensando as perdas. De dois anos para cá, a situação ficou insustentável por causa do câmbio. Pode se colher com produção alta, mas não sobra dinheiro. Temos custo fixo alto com mão-de-obra, energia elétrica, 13º salário, férias, fundo de garantia - conta Giovelli, que segue o trabalho na agricultura da empresa familiar com tradição de mais de 30 anos. Mesmo com os preços baixos, viu-se obrigado a vender 5% do que colheu para pagar as despesas do dia-a-dia. O sojicultor não revela a sua produção, diz apenas que teve uma quebra de 25% em razão da falta de chuva de fevereiro e está obtendo uma produtividade média de 35 sacas de soja por hectare. Porém, afirma que, recebendo R$ 22 pela saca, não dará nem para cobrir os custos de produção. - Estamos presenciando um desmonte do setor agropecuário brasileiro. O produtor terá de enxugar seus investimentos e retirar tecnologia - indigna-se o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto. (fonte: Zero Hora)

Eurofarma e Hertape Calier se unem para produzir vacina anti-aftosa Com o objetivo de colaborar para o controle e erradicação da febre aftosa no Brasil, a Eurofarma Laboratórios e a Hertape Calier Saúde Animal se uniram para desenvolver e produzir a vacina anti-aftosa. Essa parceria resultou na criação da Inova Biotecnologia Saúde Animal, empresa que terá o controle de ambos os laboratórios e será responsável pelo desenvolvimento, produção e distribuição da vacina. (fonte: Gaspar&Associados Comunicação Empresarial) “Encontramos na Hertape Calier a experiência na área de biológicos aliada a profissionais altamente experientes , consideramos que a empresa é o parceiro ideal para trabalharmos em conjunto no desenvolvimento da vacina anti-aftosa, contribuindo para a sanidade do rebanho nacional”, afirma Felício Tripodi, da Eurofarma Laboratórios. Segundo o executivo, cada uma das empresas terá 50% de participação na Inova Biotecnologia Saúde Animal. Juntas a Eurofarma Laboratórios e a Hertape Calier investirão cerca de US$ 8 milhões para a construção da planta de biosegurança, que será sediada na cidade de Juatuba, Minas Gerais, e deverá iniciar as atividades no segundo semestre de 2007. “Estamos construindo uma planta moderna, dentro das mais rígidas técnicas de qualidade, equipada tecnologia de ponta para produzir 80 milhões de vacinas por ano”, comenta Caubi Carvalho Silva, da Hertape Calier Saúde Animal. A febre aftosa é uma doença que se alastra rapidamente e a contaminação do rebanho traz conseqüências devastadoras para o crescimento econômico da pecuária no País, além de limitar o acesso ao mercado internacional. “Por ser uma doença extremamente infecciosa, somente a vacinação regular do gado pode controlar a disseminação”, reforça Caubi. Em geral, a vacina contra a febre aftosa é aplicada no gado a cada seis meses a partir do 3º mês de idade. (fonte: Gaspar&Associados Comunicação Empresarial)

Alta do suco traz à tona discussões sobre mudança no sistema contratual O setor citrícola enfrenta mais um momento de conflito na relação entre produtor e indústria de suco. Quando e por que esses “choques” entre as partes ocorrem? Qual a opinião dos produtores sobre o modelo atual de remuneração? É o que o CEPEA avaliou em estudo publicado na edição especial de maio da revista Hortifruti Brasil, publicação do próprio Centro. (fonte: Comunicação Cepea)Os resultados vêm em momento oportuno. Nesta manhã, representantes do governo e do setor estão reunidos para discutir as propostas apresentadas pelas indústrias aos citricultores, que estão descontentes com o atual sistema de remuneração da matéria-prima. O encontro acontece na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, com intermediação do senador Aloizio Mercadante (PT-SP). (fonte: Comunicação Cepea)

Prefeito de Ipiranga do Norte insatisfeito com pacote do governo O prefeito Ilberto Effting, de Ipiranga do Norte, município onde tiveram início no dia 18 de abril as manifestações do movimento Grito do Ipiranga do Norte promovido pelos produtores rurais que hoje bloqueiam rodovias nos estados produtores de grãos, não esconde sua decepção com as medidas agrícolas divulgadas na última sexta-feira (12) pelo Governo Federal.(fonte: ClicHoje) Na sexta-feira (12), o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou a liberação de R$ 1 bilhão para a comercialização da safra. Os recursos deverão ser destinados para a realização de leilões de prêmio de risco de opção privada (PROP). Com o Prop, o governo deve bancar parte da diferença entre o custo de produção e o preço da soja no mercado físico. O prêmio deve variar de 1,50 a 6 reais por saca de 60 quilos, de acordo com a distância entre os centros produtor e consumidor. Segundo ele, a liberação não resolve os problemas da classe produtora. “As medidas anunciadas ajudam, mas são extremamente tímidas”, lamenta Effting, que defende a manutenção dos protestos. O prefeito avalia que os agricultores não devem desmobilizar o movimento, apesar da decisão da Justiça Federal que obriga o fim da ocupação das estradas. Nesta terça-feira (16), produtores de todo o país ocupam a Explanada dos Ministérios, em Brasília, com mais um Tratoraço. “Quem puder, deve ir à Distrito Federal protestar e engrossar a marcha para alertar o governo sobre a crise do setor rural”, orienta. O ministro Roberto Rodrigues disse que até o dia 25 de maio deverá ser anunciado um novo pacote de medidas. Os agricultores reivindicavam, entre outros pontos, três ações principais: câmbio fixo, subsídio ao diesel utilizado na produção agrícola e nova renegociação de dívidas. A área plantada com soja no Mato Grosso deve cair 30% por causa dos custos de produção. Para se produzir um hectare de soja o produtor gasta, em média, R$ 1,1 mil. No mesmo hectare, a renda obtida pelo produtor gira em torno de R$ 600, tomando-se como referência, a cotação da saca de soja em R$ 14 e um rendimento médio de 43 sacas por hectare. A crise no campo também afetará o trabalhador rural. Mais de 100 mil deverão perder o emprego em Mato Grosso, segundo o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira. Pelo menos 50 mil trabalhadores já teriam sido demitidos no Estado. A falência do setor agrícola também já afeta a saúde econômica dos municípios mato-grossenses. A queda é de 27%, em média. “Se o Governo Federal não se sensibilizar com a situação e buscar uma solução concreta para a crise na agricultura vamos, as prefeituras enfrentarão dificuldades para manter os serviços”, informa Ilberto Effting. (fonte: ClicHoje)

Mulheres de Ipiranga do Norte farão protesto na BR 163 nesta terça-feira Cerca de 400 mulheres de Ipiranga do Norte prometem fechar nesta terça-feira (16) a BR-163, em Sorriso, em solidariedade ao movimento dos produtores rurais. O início das manifestações está previsto para as 8 horas, em frente ao Posto 2000, onde acontece o bloqueio parcial que impede o tráfego de carretas e caminhões que transportam grãos e produtos agrícolas.(fonte: ClicHoje) A informação é do prefeito de Ipiranga, Ilberto Effting. “A iniciativa partiu das próprias mulheres, inconformadas com o tratamento que o governo federal vem dispensando à classe produtora mato-grossense”. Effting sugere para que as mulheres de outros municípios do entorno de Sorriso engrossem o protesto. “As mulheres, a maioria agricultora, querem medidas efetivas para garantir a renda no campo”, afirma, assegurando que o problema da classe produtora é de renda. “O produtor rural que uma solução definitiva para todas as safras". A mobilização das mulheres de Ipiranga acontece paralelo ao Tratoraço que os produtores de todo o país realizam nesta terça-feira (16) em Brasília para sensibilizar o governo federal a adotar medidas efetivas para combater a crise do setor. O protesto exige mudanças nas políticas agrícola e cambial, além de alongamento das dívidas, de forma a criar condições de sobrevivência a produtores endividados e sem renda. Os agricultores pretendem permanecer mobilizados até as eleições, fazendo protestos regionais para não deixar que suas reivindicações fiquem em segundo plano ou caiam no esquecimento da classe política. O manifesto Grito do Ipiranga, que hoje mobiliza todo o País, teve início em Ipiranga do Norte no dia 18 de abril como bloqueio dos 32 armazéns instalados no município. (fonte: ClicHoje)

Cafeicultores aderem aos protestos do agronegócio Os cafeicultores do Sul de Minas Gerais vão fechar as estradas amanhã (12/05), aderindo ao protesto nacional do agronegócio, que já bloqueou rodovias em 10 estados. A disseminação do "Grito do Ipiranga" acelerou as negociações dentro do governo. A expectativa é que as medidas de apoio ao setor possam ser definidas amanhã. A manifestação dos produtores de café é mais uma forma de pressão sobre o governo para a edição de um pacote amplo de ajuda ao setor, que inclua a renegociação de dívidas antigas, como as do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). (fonte: Conselho Nacional do Café) “Há uma percepção errônea do governo de que o café não precisa de ajuda. A extensão da crise é muito maior do que se imagina. Acumulamos prejuízos de US$ 2,5 bilhões e estamos com dificuldades para pagar as dívidas negociadas”, diz Maurício Miarelli, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). O agronegócio do café quer isonomia de tratamento, ou seja, que as mesmas vantagens a serem oferecidas aos produtores de grãos sejam concedidas aos cafeicultores.O pleito dos cafeicultores é que as dívidas do Funcafé, formalizadas até 23 de junho de 2001, que somam aproximadamente R$ 900 milhões, sejam alongadas e repactuadas do mesmo modo que os débitos do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa). Desta forma, se estenderiam por um período de 25 anos e não 12 anos, conforme a resolução do Banco Central 2.906 de 2001, que prorrogou os prazos de vencimento dos financiamentos do Funcafé. Além disso, que tenham os débitos deste ano alongados para o período final do contrato, conforme a proposta encaminhada pelos deputados para as dívidas já alongadas da securitização, do Pesa e do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop). As parcelas que vencem este ano somam cerca de R$ 75 milhões. Miarelli explica que, assim como os demais segmentos do agronegócio, os produtores de café sofrem com a defasagem cambial, que deixa os preços em patamares muito próximos aos custos de produção. No Sul de Minas Gerais, a saca (60 quilos) está sendo comercializada a R$ 250 para um custo de R$ 230. Considerando taxas e impostos a serem pagos, a margem do cafeicultor seria de R$ 10 por saca. Para a maioria dos produtores, isso significa menos de um salário mínimo por mês. “Impossível honrar compromissos desta forma”, diz o presidente do CNC. Ele acrescenta ainda que, apesar de os preços no mercado internacional estarem mais altos, os produtores são prejudicados com a taxa cambial e que, nos últimos cinco anos, tiveram pouco mais de seis meses com cotações acima do custo de produção. Entre 2001 e 2004 os preços internacionais do café estavam entre US$ 43 e US$ 73 por saca. Esses valores eram muito inferiores ao custo de produção, estimado no mesmo período entre US$ 70 e US$ 96 por saca para uma produtividade de 20 sacas por hectare. As reivindicações dos cafeicultores foram entregues aos deputados da bancada ruralista junto com o documento “A real situação da cafeicultura”. Na iminência da divulgação do novo pacote agrícola, os cafeicultores resolveram aumentar a pressão para serem incluídos no projeto. No protesto de amanhã, os cafeicultores estarão junto com os demais produtores de grãos do Sul de Minas Gerais. A manifestação começa às 9h30min, na BR 381 (Rodovia Fernão Dias), no trevo entre Três Corações e Varginha. Os agricultores vão bloquear as estradas com máquinas agrícolas e caminhões. (fonte: Conselho Nacional do Café)

Preços do café seguem em baixa Com o início da colheita em parte das regiões produtoras, e a defasagem cambial, os preços do café registraram mais uma baixa no mês de abril. Em média, os valores pagos aos produtores acumulam queda de cerca de 25% nos últimos 12 meses, segundo levantamento do Conselho Nacional do Café (CNC). O valor é superior à diferença no câmbio, que foi de aproximadamente 17% no mesmo período. Apenas onde há cultivo do café tipo conillon as cotações registraram alta entre abril de 2005 e deste ano. Em todas as regiões analisadas, o preço médio está próximo ou abaixo do custo de produção.(fonte: Conselho Nacional do Café) Um dos motivos apontados para a queda nos preços praticados internamente é a safra até 23% superior à anterior. Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o País está colhendo 40,6 milhões de sacas (60 quilos). Mas, além disso, há o fator cambial. Em 12 meses, o real se valorizou 17% em relação ao dólar e apenas entre janeiro e abril deste ano chegou a 10%. “Estamos preocupados com a situação dos produtores”, diz Maurício Miarelli, presidente do CNC. Isso porque parte das dívidas roladas do Funcafé vence neste ano e, até o momento, apesar de já iniciada a colheita em algumas regiões, ainda não saíram os recursos de financiamento. “Isso pode fazer com que os cafeicultores tenham de vender o produto para pagar seus compromissos, pressionando ainda mais os preços”, avalia. Pela primeira vez o governo anunciou todo o volume de recursos para o Funcafé neste ano: R$ 1,57 bilhão, conforme solicitação do Plano de Safra de 24 meses para o setor. No entanto, como não foi publicado o Orçamento Geral da União, os valores ainda não estão disponíveis nas instituições financeiras. A colheita do café robusta começa avançar no Espírito Santo, principal produtor brasileiro desse tipo de grão, e em Rondônia. Já a safra de café arábica entra a partir da segunda quinzena de maio na maioria dos estados produtores. Por causa da defasagem cambial, os preços estão muito próximos aos custos de produção. Parte dos investimentos para a safra atual foram feitos com o dólar cotado a R$ 3. Atualmente, a moeda americana vale R$ 2,05. Com isso, no Sul de Minas Gerais, o café foi comercializado, em média, a R$ 250 a saca (60 quilos) no mês passado. Para um custo estimado em R$ 230, segundo a Conab (calculado para uma produtividade de 25 sacas por hectare, acima da média nacional, que é de 19 sacas por hectare). Considerando os impostos e taxas, o produtor está obtendo um rendimento de praticamente R$ 10 por saca. Em relação a março, os preços do café arábica caíram entre 2% e 7,6%, dependendo da região. Por sua vez, os do café conillon registraram queda de 4,5%. (fonte: Conselho Nacional do Café)

Capital do Gado adere ao Alerta do Campo Ribas do Rio Pardo, a 84 quilômetros da Capital, também aderiu ao movimento deflagrado pelos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. O município que baseia sua economia no agronegócio, principalmente na pecuária que lhe deu o título de Capital do Gado, está sentindo diretamente o reflexo da crise com queda na arrecadação em mais de 20%. (fonte: Ribas do Rio Pardo - Ass. Imprensa) Em apoio ao manifesto o prefeito Joaquim dos Santos (PSDB) decretou ponto facultativo para a administração pública municipal para o próximo dia 16, quando acontece a mobilização nacional do setor. Joaquim, que já foi presidente do Sindicato Rural de Ribas do Rio Pardo, disse que 'quando a crise financeira atinge a administração pública é sinal que há muito tempo ela atingiu o setor que gera as nossas riquezas'. Segundo ele, o setor rural é o alicerce da economia nacional e, certamente, as dificuldades estão se enraizando por todos os segmentos da sociedade. O gerente Geral de Desenvolvimento Econômico também comentou a situação. Natanael Godoy é contra a política assistencialista adotada pelo Governo federal. De acordo com ele, os verdadeiros geradores de riquezas são excluídos da atual política econômica. "Logo faltará alimentos, inclusive, para compor as cestas básicas doadas pelos governos", ponderou. Sindicato Rural O presidente do Sindicato Rural de Ribas do Rio Pardo, Wanderly Scarpin, está articulando a participação dos ruralistas do município na mobilização do dia 16. Nesse dia, pecuristas, agricultores, madeireiros e carvoeiras deverão paralisar o trânsito na principal avenida da cidade.Wanderly já confirmou também a adesão de comerciantes e empresários no protesto. Ribas possui um dos maiores rebanhos de gado do país e mais de 1400 propriedades rurais. (fonte: Ribas do Rio Pardo - Ass. Imprensa)

Pacote: medidas não atendem toso os produtores, diz Famasul O governo federal lançou hoje (12-05) uma medida emergencial para socorrer os produtores de soja da região Centro-Oeste e que estão enfrentando baixos preços. Segundo informações do deputado federal Waldemir Moka, que integra a Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara, a medida é um prêmio a ser pago aos compradores de soja, para garantir que o produtor receba pelo menos o custo de produção do grão. (fonte: Time Comunicação e Marketing )O presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Leôncio de Souza Brito Filho, afirma que essa medida atende um número expressivo de sojiculutores do Estado, porém deixa outros produtores fora dessa medida e sem soluções de como vão agir nas próximas safras. “A gestão do agronegócio, por parte do Governo, não é de qualidade”, afirma o presidente. Brito explica ainda que o poder público não reconhece as oportunidades os pontos fortes, pontos fracos e ameaças do setor. Para ele os pontos fortes, principalmente no Estado, são o clima, o solo, a água, os pesquisadores, a informação, a comunicação, o mercado consumidor e a capacitação de produtores e trabalhadores que culmina na força do setor. Os pontos fracos são a falta de logística para o transporte dos produtos (hidrovias, rodovias, ferrovias, entre outros), falta de financiamento adequado, paridade tributária entre os Estados e alta tributação dos produtos. “O mundo quer comprar produtos primários e com valores agregados e essa oportunidade não está sendo bem aproveitada por órgãos competentes”, declara Brito. Outra oportunidade que está escapando do governo é o repasse dos preços baixos para a dona de casa. “Esse forte elo do setor não está recebendo os benefícios dos preços baixos dos últimos três anos”, lembra o presidente. O setor sofre ameaças começando pelos altos tributos Estaduais, além do câmbio e as questões sanitárias (vegetal e animal). “Esse fatores aliados a má gestão do Governo Federal pode trazer uma crise de abastecimento e também diminuir o saldo da balanço comercial”, alerta . Medidas que o Governo Federal lança, como as de hoje (12-05) é de difícil entendimento não atendem a todos os setores e os elos da cadeia produtiva do agronegócio. Brito entende que essas medidas são paliativas e contudo confirma a mobilização dos produtores para o dia 16 próximo. “O “Alerta do Campo” é um movimento para a sociedade ver as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores que colocam diariamente comida no prato dos brasileiros”, salienta. O movimento da próxima terça-feira já conta com adesão de pelo menos 10 municípios do Estado que irão decretar ponto facultativo, além de passeatas, panfletagens e a conscientização da sociedade para o grave problema que vem passando o agronegócio. Inúmeras instituições representativas de classe, como associações comerciais, supermercados já aderiram ao movimento e prometem uma grande concentração em todos os municípios do Estado. (fonte: Time Comunicação e Marketing )

Emerson Fittipaldi anuncia construção de três usinas de açúcar Em visita à região do Triângulo Mineiro, o empresário e campeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi assinou nesta sexta-feira (12) protocolo com as prefeituras de Uberaba e Uberlândia para a construção de três usinas de açúcar e álcool. O projeto será implementado por Fittipaldi em sociedade com o Grupo Comfrio-JS Citrus, com quem mantém outros empreendimentos de agronegócios na produção de laranja. (fonte: A4 Comunicação) Os planos para ingressar no setor de açúcar e álcool começaram a ser desenhados pela sociedade há três anos. Nesse período foram analisadas as diferentes opções de localização. “Eu acredito muito no etanol, por todo o seu potencial e por representar uma fonte de energia menos poluente. O Brasil tem todas as condições para crescer muito nos próximos vinte ou trinta anos nesse setor”, afirma Emerson Fittipaldi ao explicar as razões que o levaram a se dedicar ao projeto. Para levar adiante essa iniciativa, Emerson Fittipaldi e representantes do Grupo Comfrio-JS Citrus tiveram reuniões com o governador mineiro Aécio Neves e com os prefeitos de Uberlândia, Odelmo Leão Carneiro, e de Uberaba, Anderson Adauto. Segundo Fittipaldi, a credibilidade do governador e dos prefeitos, e as condições estruturais e logísticas verificadas naquela região foram fundamentais para a escolha do Triângulo Mineiro para abrigar um projeto que deverá envolver investimentos da ordem de R$ 750 milhões no total. Segundo explica José Francisco Santos, presidente do Grupo Comfrio-JS Citrus, serão implantadas duas usinas em Uberlândia e uma em Uberaba, cada uma com capacidade de produzir 140 milhões de litros de álcool por ano, a partir do processamento de 1,5 milhão de toneladas de cana de açúcar. “Pelos nossos planos, em 2009 as duas primeiras usinas entrarão em produção”, adianta Santos. Para tanto, neste ano já será iniciado o viveiro de plantas. As três usinas ocuparão, no conjunto, uma área entre 50 mil e 60 mil hectares. Além das empresas associadas, a unidade de Uberaba terá investimento dos produtores locais Alexandre Saqui, Marco Otávio e Oscar Raseira. Para as plantas de Uberlândia deverá ser agregado também um investidor estrangeiro, ainda em fase de definição. “Tenho certeza de que esses projetos trarão excelentes benefícios para o país em geral e para a região em particular”, destaca Fittipaldi. Entre esses benefícios, ele adianta que cada unidade deverá gerar 2.500 empregos diretos e outros 2.500 indiretos. (fonte: A4 Comunicação)

Gripe aviária pode gerar queda no consumo, desemprego e falências Apesar de ser pequeno o risco da influenza aviária chegar ao Brasil, toda a cadeia produtiva brasileira está em alerta. A principal preocupação é com o impacto econômico. As exportações serão imediatamente suspensas com a informação do primeiro caso da doença no país. Com isso, os 2.8 milhões de toneladas de carne de aves exportados terão que ser colocados no mercado interno. “Não podemos esquecer que o consumo pode cair até 30% em função do receio da população de consumir o produto. Isso sem falar no prejuízo de US$ 3,5 bilhões que deixam fomentar a economia”, enfatiza o vice-presidente da União Brasileira de Avicultura (Uba), Ariel Mendes. (fonte: Enipec 2006 - Assessoria de Imprensa)A produção brasileira de carne de aves é de nove milhões de toneladas. A avicultura gera no Brasil, atualmente, cerca de quatro milhões de empregos. Além das grandes empresas que produzem carne, a atividade tem um cunho social muito importante. Muitas regiões brasileiras têm a avicultura doméstica como a base da economia. “A chegada da doença pode deixar todos estes pequenos produtores sem atividade e isso seria catastrófico, por isso é que temos que ser rigorosos nas prevenções”, salienta. Além do impacto econômico, há também o social, os temores da saúde pública, a mudança de rotina e o desemprego. A identificação de apenas um caso pode gerar a falência de dezenas de pequenas e médias empresas e deixar centenas de produtores sem atividade e, principalmente, sem renda. “No início deste ano tivemos um pequeno exemplo do que pode acontecer. Com a suspensão da exportação de 70 mil toneladas, os supermercados fizeram promoção e venderam o quilo de carne de frango a R$ 0,80. Isso sem falar no receio das pessoas de consumir carne de frango”. Governos e iniciativa privada estão unidos e trabalhando para orientar produtores e sociedade sobre as medidas que devem ser tomadas no caso de surto da doença. A principal preocupação no resto do mundo é que a gripe aviária atinja os humanos e cause a morte de milhões de pessoas. Na opinião do vice-presidente, a prevenção só pode ser feita por meio de severas medidas de bioseguridade. “Temos que ter uma atenção especial com as aves silvestres, migratórias e, principalmente, as de fundo de quintal. Além disso, também é preciso controlar o fluxo de pessoas e produtos de origem avícola”, alerta. Como prevenção, as granjas suspenderam todas as visitas. A exceção é para as missões estrangeiras. Como o Brasil é um país exportador e recebe estes grupos regularmente, os visitantes têm que ficar em isolamento por um período de três até sete dias para depois poder visitar as instalações da granja. “Estes cuidados são necessários, temos que evitar a entrada do vírus a todo custo”, enfatiza. Mesmo com o risco pequeno, o trabalho de preparação da estrutura do país para a defesa da gripe aviária é intenso. A orientação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que os produtores informem o diagnóstico precoce de qualquer tipo de sintoma diferente nas aves, evitem o trânsito de aves caipiras, de galos de briga e de equipamentos de manejo das granjas. De acordo com Mendes, o contrabando de aves é a maior ameaça à segurança sanitária. Risco – A gripe aviária já contaminou 200 pessoas em todo o mundo. Destas, 113 morreram vítimas da doença. Segundo o vice-presidente da Uba, o risco aumenta para o Brasil caso seja registrado o vírus chegue aos Estados Unidos, já que as aves do hemisfério norte migram para o sul do Brasil, levando apenas sete dias para fazer esta rota. (fonte: Enipec 2006 - Assessoria de Imprensa)

Temporada de abate começa e deixa 100 mil cabeças retidas no MT O prefeito de Rondolândia, município localizado a cerca de 1.200 quilômetros de Cuiabá, José Guedes de Souza está com 100 mil bois prontos para o abate e não pode sair do município. “Vendemos para os mercados de Pontes e Lacerda, Araputanga e São José dos Quatro Marcos, mas para entregar precisamos viajar aproximadamente 400 km dentro de Rondônia. Com a suspensão do status de zona livre de febre aftosa com vacinação para Mato Grosso, Rondônia não permite a entrada dos nossos animais. Em função disso não podemos vender o nosso produto”, reclama o prefeito. (fonte: Assessoria/Enipec e Conbavet) O assunto foi discutido em uma reunião durante o XXXIII Conbravet – Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária - nesta quinta (11). Os participantes da mesa redonda sobre febre aftosa - membros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Panaftosa e do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) - ficaram sabendo do problema e resolveram discutí-lo após a plenária. Segundo o prefeito, recentemente Rondônia interditou cinco caminhões procedentes de Rondolândia e sacrificou 90 animais. O prefeito enfatiza que a situação está cada vez mais complicada, porque a base da economia do município é a pecuária. “Se tivéssemos estradas dentro de Mato Grosso para chegar aos municípios que compram o nosso produto não estaríamos passando por esta situação”, Souza. Depois de uma reunião entre o presidente do Indea, Décio Coutinho, o superintendente da Delegacia Federal da Agricultura de Mato Grosso, Paulo Bilego e o diretor do departamento de saúde animal, do Mapa, Jamil Gomes, definiu-se que uma equipe de técnicos do Indea irá até Rondolândia para fazer a atualização de cadastros, negociar com Rondônia e estabelecer um corredor imediato de abate. O prefeito comemorou o resultado e está otimista. “Acredito que já na próxima semana poderemos começar a escoar a produção. Vamos voltar a movimentar a economia local”. Na opinião de José Guedes, o Enipec 2006 e o XXXIII Conbravet trouxeram a solução do problema do seu município. “Estou muito satisfeito. Além da mesa redonda ter esclarecido muitas dúvidas, também ajudou a resolver o problema do meu município que já estava insustentável”, completa. O presidente do Indea acrescenta que representantes da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) já demonstraram interesse em devolver o status de zona livre da febre aftosa com vacinação. A OIE já solicitou a sorologia de animais dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e parte de Minas Gerais. “Com exceção de Mato Grosso, os outros Estados estão colhendo o material para a sorologia em maio. Nós faremos isso em junho em 132 propriedades espalhadas em 32 municípios. Ao todo serão abordados 10 mil animais. Acredito que em breve já teremos o estatus de livre com vacinação novamente”, pondera Coutinho. (fonte: Assessoria/Enipec e Conbavet)

Faep avalia medidas como "pacotinho" O pacote de medidas anunciado em Brasília nesta sexta-feira (12) pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, não resolve o problema da agropecuária, de acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette. Segundo ele, o Governo Federal está apresentando como novo "um pacotinho" requentado de medidas, que não resolvem o problema. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) "Quanto às questões centrais da crise, nada ainda", declarou Meneguette. O presidente lembrou que o problema não se resume em dar fôlego para pagamento de dívidas no próximo ano nem tentar prorrogar a agonia com recursos para EGF (Empréstimo do Governo Federal). "Com o dólar em queda e o volume de estoques mundiais, tomar financiamento de comercialização a essa altura pode significar afundar ainda mais", alertou. Quebradeira - Segundo Meneguette, a questão é simples: alongamento das dívidas dos produtores rurais por pelo menos 20 a 25 anos para que eles possam absorver os prejuízos e dívidas que vêm se acumulando desde o segundo semestre de 2004. "É necessário mudar com urgência a política cambial que está quebrando a agropecuária e todo o setor exportador brasileiro", afirmou. Para o presidente da FAEP, com o dólar baixo como está, resultado da entrada de recursos especulativos com a chancela do Governo Federal, "o investidor estrangeiro está fazendo uma festa às custas da nossa desgraça - não há condições de estancar a crise. O Governo Federal precisa tomar uma decisão com urgência". Protesto - Produtores de todo o país vão às ruas na próxima terça-feira (16) para demonstrar à população brasileira as dificuldades por que passa a agricultura e sensibilizar o Governo Federal a adotar medidas efetivas para combater a crise do setor. O "Grito do Ipiranga", como está sendo chamado o protesto, exige mudanças nas políticas agrícola e cambial, além de alongamento das dívidas, de forma a criar condições de sobrevivência a produtores endividados e sem renda. O grande protesto será no dia 16, mas, até as eleições, os agricultores vão permanecer mobilizados, fazendo protestos regionais para não deixar que suas reivindicações fiquem em segundo plano ou caiam no esquecimento da classe política. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

Para Ocepar medidas lançadas pelo governo são insuficientes De acordo com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, as medidas anunciadas hoje pelo ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, que visam apoiar a comercialização de soja, através da liberação de recursos para o setor, não atendem as necessidades dos produtores rurais e de suas cooperativas. Segundo Koslovski, cerca de metade da safra já foi comercializada e o benefício não será repassado para estes produtores, o que é injusto porque esses agricultores foram forçados a vender, e utilizaram os recursos para quitar suas dívidas. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) Em segundo lugar, a medida mais importante, esperada pelos produtores neste momento, é a prorrogação das dívidas dos produtores para pagamento em longo prazo, pois as dívidas estão vencendo e os produtores não têm recursos para bancá-las. Por último, é preciso também implementar medidas que tenham maior abrangência, considerando o endividamento extra-bancário, especialmente para atender débitos junto a cooperativas e empresas de insumos, dívidas essas que equivalem a quase 50% do total do endividamento dos produtores atualmente. O que ainda não está totalmente contemplado pelas medidas divulgadas pelo governo federal. O presidente da Ocepar está em permanente contato com as autoridades, políticos e representantes de entidades, expondo a difícil situação e espera que nas próximas horas o governo atenda os pleitos dos produtores. Somente no Paraná, mais de 70 municípios já estão paralisados em função dos protestos dos agricultores. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

New Holland lança novo trator para setor canavieiro A New Holland lança na Agrishow, feira que acontece em Ribeirão Preto (SP), de 15 a 20 de maio, seu novo trator para o setor canavieiro: o TS 90, próprio para ser equipado com carregadeiras de cana. Ao todo, a marca terá expostas 14 máquinas, sendo tratores de motorizações que variam de 54 a 180 cavalos, e colheitadeiras de grãos com plataformas de 17, 23 e 30 pés. (fonte: Página 1 Comunicação) Os destaques são os tratores das linhas TL Exitus, específicos para o trabalho em pomares de laranja e canaviais, além dos TM, próprios para resistir às extremas condições de trabalho exigidas pelas lavouras de cana. A New Holland também apresenta seu trator para a agricultura familiar: o TT55, de 54 cv. Além disso, o estande da marca terá espaço exclusivo para atendimento aos clientes das áreas específicas, como cana e laranja, onde especialistas da fábrica estarão à disposição dos visitantes. Segundo o gerente de Marketing da New Holland, Marcos Arbex, a marca vem bem preparada para atender aos clientes na feira pela variedade de produtos e pelo trabalho dos concessionários e profissionais da fábrica. Atualmente, a New Holland oferece ao mercado brasileiro uma linha completa de tratores e colheitadeiras, num total de 40 modelos, próprios para o trabalho nas diversas culturas. Tudo isso aliado à experiência de profissionais da fábrica quanto às necessidades de cada segmento da agropecuária nacional. A New Holland é uma das marcas pertencentes a CNH, uma grande empresa global que dá suporte às marcas da família Case e da família New Holland, líderes em equipamentos agrícolas e para a construção. Com o suporte de mais de 11,4 mil distribuidores, em mais de 160 países, a CNH associa o conhecimento e a herança de suas marcas à força e aos recursos de suas diversas organizações comerciais, industriais, financeiras e de suporte ao produto em todo o mundo. Mais informações sobre a CNH e suas marcas podem ser encontradas na Internet em www.cnh.com. (fonte: Página 1 Comunicação)

Mangalarga faz cavalgada pela cidade durante GP de São Paulo Como parte dos eventos programados para o GP São Paulo 2006, será realizada uma cavalgada comemorativa dentro da capital paulista, no dia 21 de maio. Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a cavalgada terá um percurso de 5 Km, saindo da Chácara do Jockey (antiga Chácara do Ferreira), às 11 horas e chegada em Cidade Jardim, prevista para 14 horas. (fonte: Lettera Assessoria de Imprensa) De acordo com João Frugis, diretor de Marketing da Associação, a cavalgada contará com cerca de cem cavaleiros. "Será uma grande oportunidade de projeção da raça nacional e internacionalmente, já que o GP São Paulo é um evento de grande visibilidade e muito prestígio", afirma Frugis. A previsão do Jockey Club de São Paulo é de que a edição de 2006 do Grande Prêmio será a maior já realizada, com público esperado de 25 mil pessoas, presença de importantes turfistas de todo o mundo, além de autoridades e personalidades importantes do País. (fonte: Lettera Assessoria de Imprensa)

MAPA analiza plao de prevenção de IA da Unicamp O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) poderá firmar parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para realizar monitoramento de aves migratórias fora do Brasil. Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) reuniram-se hoje (12/05) com uma equipe técnica da Unicamp, chefiada pelo Pró-reitor Mohamed Habib, que apresentou o Plano Emergencial de Ação e Monitoramento Extra-territorial da Influenza Aviária. (fonte: MAPA - Imprensa) O plano tem por objetivo acompanhar e colher material biológico das aves migratórias que utilizam a rota sul para ingressarem no país, procedentes do Continente Antártico. O plano prevê a descoberta da enfermidade antes que a doença se instale no território nacional, otimizando os esforços da área de saúde animal no trabalho de prevenção. O diretor de programas da área animal da SDA, Jorge Caetano Junior, disse que o Mapa irá avaliar a possibilidade de realizar a parceria. “Dentro da estratégia de prevenção atualmente executada pelo ministério em relação à enfermidade o plano é bem-vindo, mas teremos que discutir ainda o seu detalhamento”. O trabalho da Unicamp será realizado em consórcio com a Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), de São Leopoldo (RS), por meio Laboratório de Ornitologia e Animais Marinhos, chefiada pelo professor Martin Sander. O ponto de apoio na Antártica será a base brasileira Comandante Ferraz. Mohamed Habib acrescentou que o plano também disponibilizará um banco de dados com informações da rota sul, gerará informações técnicas sobre biologia e ecologia do vírus da Influenza Aviária e de outros vírus de importância avícola, além de ofertar um trabalho de diagnóstico molecular “rápido” do vírus. (fonte: MAPA - Imprensa)

EUA quer zerar tarifa para importação de etanol brasileiro Em entrevistas concedidas aos principais jornais e agências de notícias americanas, os presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush, e o líder da maioria republicana no congresso, John Boehner, admitiram a possibilidade de zerar a tarifa de importação do etanol brasileiro que atualmente é de US$ 0,54 por galão (3,78 litros). (fonte: MAPA - Imprensa) O presidente americano, que já vinha exaltando os combustíveis renováveis como alternativa aos combustíveis fósseis, pediu ao congresso na semana passada que estudasse a suspensão da tarifa. “Acabar com a tarifa vai possibilitar a importação de etanol estrangeiro e isto vai ajudar-nos com nossos custos”, disse à rede de televisão norte-americana CNBC. “Nós não temos etanol suficiente hoje. Temos que reduzir, ainda que temporariamente, a tarifa sobre o etanol que entra no nosso país, assim aliviamos a pressão resultando em preços de gasolina mais baixos”, diz Boehner a agência Reuters.No ano passado, o Brasil exportou para os Estados Unidos cerca de US$ 77 milhões de dólares em álcool etílico para fins industriais. (fonte: MAPA - Imprensa)

Brasil quer vender carne suína para a Romênia Uma missão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) partiu no domingo (14/05) para a Romênia com o objetivo de negociar a abertura do mercado romeno para a carne suína brasileira. (fonte: MAPA - Imprensa) Segundo o coordenador geral de acordos bilaterais e regionais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Márcio Rezende, a delegação brasileira vai verificar as condições de importação do produto. “É preciso saber quais são os requisitos para a abertura do mercado e como se dará a habilitação de estabelecimentos". Em 2005, o Brasil exportou para a Romênia cerca de US$ 220 milhões em produtos agropecuários. Entre os principais itens exportados estão bagaços e outros resíduos sólidos de óleo de soja, açúcar bruto, pedaços e miudezas de aves, carnes bovinas desossadas, café solúvel e café não torrado e fumo não manufaturado. (fonte: MAPA - Imprensa)

Produção de cebola da Bahia e Pernambuco será a 2ª maior do país Os estados da Bahia e Pernambuco são os únicos do Brasil que irão produzir cebola todos os meses do ano. Contudo, isto não implica que o rendimento dos agricultores terá a mesma constância que as safras contínuas, enfatiza o pesquisador Nivaldo Duarte Costa, da Embrapa Semi-Árido. Atingida por altas temperaturas nos meses de janeiro e fevereiro, e elevadas precipitações pluviométricas nos meses de março abril que resultaram em perdas expressivas de produção e na colheita de bulbos de baixa qualidade, a cebolicultura destes estados assistiu o preço despencar para R$ 5,00 o saco de 20 kg, enquanto a Argentina vendia a mesma quantidade por R$ 20,00. Nesta primeira semana de maio, os preços praticados no Mercado do Produtor de Juazeiro reagiram e já pagam cerca de R$12,00/saco.(fonte: Embrapa Semi-Árido - Comunicação) Para o pesquisador, este é um valor que já remunera de forma razoável os investimentos do agricultor nas lavouras de cebola. Em que medida isto pode ser considerado um bom rendimento vai depender da produtividade obtida por hectare. Neste início de ano, ele ressalta, as safras encolheram muito em praticamente todas as regiões produtoras dos dois estados nordestinos. Em Irecê, na Bahia, a frustração de safra nestes meses de 2006, alcançou mais de 50% da área cultivada de pouco mais de 1.100 ha. Portanto, a remuneração da atividade tem sido muito desigual entre os cebolicultores. Tabela – Em geral, o mercado de cebola para o ano de 2006 sinaliza que a oferta no Brasil e no Mercosul é superior à previsão de consumo em quase todos os meses do ano. Segundo tabela divulgada durante o XVIII Seminário Nacional de Cebola realizado em Irati (PR), no mês de março, apenas em outubro a oferta estimada em 76.198 toneladas supera o consumo estimado que, desde 1998 ,está concentrado em uma faixa entre 70 mil e 80 mil toneladas/mês (veja tabela abaixo).Nivaldo Duarte explica que a tabela de escalonamento mensal de oferta de cebola no Brasil e no Mercosul é o documento de maior credibilidade para os que atuam no mercado desta olerácea. Os dados que apresenta são coletados por técnicos e lideranças do setor nas diversas regiões produtora do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, além da Bahia e de Pernambuco). Estes dados, posteriormente, são consolidados no seminário nacional que se reúne uma vez no início do ano. Desde 1988 que são feitos estes levantamentos e divulgados os dados que servem para orientar os agricultores. Ano a ano, os métodos de coleta de informações são aperfeiçoados o que serve para profissionalizar o agronegócio da cebola, afirma o pesquisador da Embrapa. Crescimento – Um dado que Nivaldo destaca da atual tabela é o crescimento do volume de produção dos estados da Bahia e Pernambuco em relação às outras regiões cebolicultoras do país. Com a previsão de safras estimadas em 200.600 toneladas em 2006, a região supera o estado de São Paulo (194.490 t) e fica atrás apenas de Santa Catarina (355.200 t). Segundo ele, esta ascensão pode ser creditada a fatores sazonais e até de mercado, já que o tamanho das áreas plantadas no negócio da cebola são fortemente influenciadas pelos preços obtidos pela cultura no ano anterior. No entanto, Nivaldo acrescenta que o crescimento que este resultado da cebolicultura nos estados da Bahia e Pernambuco está ancorada num grande incremento de produtividade. Nos últimos 13 anos, a atividade registrou um aumento de produção em torno de 52% em relação à década de 80. O acesso às tecnologias de manejo da cultura e, em especial, de cultivares desenvolvidas para as condições ambientais da região estão na raiz desse excelente desempenho, comemora Nivaldo. Desafios – Mas, nem tudo são flores, enfatiza o pesquisador. Introduzida no Nordeste a partir da década de 40, a cultura da cebola neste início dos anos 2000 precisa enfrentar desafios que a coloquem numa perspectiva que integre à sua história na região novos patamares de produção, sustentabilidade e, principalmente, de renda e de incremento ao negócio agrícola da região. Atualmente, a cebolicultura de Pernambuco e Bahia se estende por aproximadamente uma área de 10 mil hectares/ano, emprega cerca de 60 mil pessoas - direta e indiretamente, e movimenta diretamente volumes de negócios da ordem de R$ 65 milhões /ano. Um dos desafios que lê considera mais urgente a ser enfrentado é a promoção do aumento do consumo de cebola no país como um todo - estabilizada em torno de 70-80 mil t/mês. Para Nivaldo, as lideranças, técnicos, agentes de instituições públicas de fomento e de pesquisa, além dos próprios agricultores precisam agir no sentido de incrementar o consumo da cebola. Em sua opinião, as muitas qualidades nutricionais desta olerácea pode




Fonte: Da Assessoria

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