Testemunhas de acusação no caso que apura morte de três jovens depõem hoje

Oito testemunhas de acusação no processo que apura o assassinato de Leandro Gomes dos Santos (20), Celso Borges (19) e Mauro Ventura de Moraes (22), enterrados em uma cova, no bairro São Matheus, em Várzea Grande, serão ouvidos na manhã de hoje, na 1ª Vara Criminal da cidade. O crime aconteceu no dia dia 15 de maio de 2001.

Entre as testemunhas estão, o ex-cabo da Polícia Militar, Hércules Araújo Agostinho, que confessou ter matado os três jovens, e João Leite, ex-cobrador da factoring de João Arcanjo Ribeiro, que é acusado de ser o mandante do crime.

O bicheiro irá acompanhar a audiência. Ele será levado de helicóptero da penitenciária Pascoal Ramos, onde está preso, até ao Fórum em Várzea Grande.

O tio de uma das vítimas, Guaraci Ventura de Moraes, será encaminhado coercivamente à audiência, já que foi intimado e não compareceu, não apresentando justificativa. Um mandado de condução coercitiva foi expedido pela juíza Maria Erotides Kneip Macedo.

Também foram intimados Geraldo Novaes, dono de um carrinho de garapa na avenida dos Trabalhadores, o comerciante Adalto Alves, Albertina Pacheco da Silva, Deiseane Alves e Pedro Ribas de Souza.

Deiseane Alves era namorada de Leandro e o testemunho era aguardado para a audiência anterior, realizada no dia 7 deste mês, entretanto, a testemunha não foi localizada e intimada.

Os rapazes foram assassinados porque teriam furtado R$ 500 de uma banca de jogo do bicho. Em entrevista à imprensa, Arcanjo negou participação no crime.

Segundo o primeiro depoimento de Hércules, ele teria assassinado os rapazes junto com Célio Alves, que está foragido. Na versão do ex-cabo, Célio é quem teria recebido a "encomenda" de João Leite e do sargento Jesus.