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Internacional
Terça - 16 de Maio de 2006 às 07:58

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Bancos israelenses comunicaram a cerca de dez entidades bancárias palestinas que interromperão a oferta de serviços devido ao direito internacional que proíbe a colaboração com órgãos suspeitos de colaborar com o terrorismo, informou hoje a rádio pública israelense.

O banco Discount notificou ontem a seus parceiros palestinos que entre três e seis meses deixarão de oferecer serviços mercantis, enquanto o banco Hapoalim emitiu uma mensagem semlhante há cerca de um mês.

Os dois bancos disseram que são forçados a tomar estas medidas porque o direito internacional proíbe oferecer serviços bancários a órgãos suspeitos de atividades terroristas, e por isso temem se envolver em problemas legais, afirmou a emissora.

Esta situação surgiu a partir da posse do Hamas, grupo classificado como terrorista pelos Estados Unidos e pela União Européia, à frente do Governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) desde 29 de março.

A emissora disse que as duas entidades bancárias se dirigiram ao Ministério da Fazenda israelense e ao Banco de Israel para que resolva o problema, mas até o momento não acharam uma solução.

O Discount e o Hapoalim oferecem serviços bancários a dez filiais palestinas, com base nos acordos de Paris assinados em 1994 entre Israel e ANP.

O presidente do escritório de autônomos israelense, Zeevi Ner, afirmou que colocar fim a estes serviços representa um duro golpe para Israel e, em particular, para os pequenos e grandes comerciantes que fazem negócios com os palestinos.

O Banco de Israel afirmou que está trabalhando para encontrar uma solução.





Fonte: Terra

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