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PCC planejou motim também no Estado
O Serviço de Inteligência da Polícia Civil evitou que Mato Grosso integrasse o circuito de rebeliões programadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que articulou neste fim de semana dezenas de motins nos presídios de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os policiais descobriram que os detentos da Penitenciária Regional de Pascoal Ramos preparavam uma rebelião para domingo, com centenas de reféns e que se prolongaria por mais de uma semana.
Os policiais detectaram que o sentenciado Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, seria o representante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e articulava o motim, com ordens vindas de São Paulo. A comprovação ocorreu na quinta-feira, ao perceber que a cela de Sandro Louco estava com muita comida e água armazenada – seria um indício de que haveria rebelião. No sábado de madrugada, Sandro Louco foi transferido para o Presídio de Água Boa. Ele cumpre mais de 70 anos de prisão.
Os policiais descobriram que, durante a semana, o comando vinha de São Paulo e em código. Chegavam até os presos através de telefonemas, por familiares ou através de advogados. “Eles (os presos) falavam numa grande caminhada em todas as faculdades do Brasil. Em outras palavras, rebelião em vários presídios. Essa era senha”, observou o secretário.
A partir daí, os policiais ficaram monitorando Sandro Louco. Na quinta-feira, após o horário de visitas, os soldados encontraram muita comida e água armazenada na cela do sentenciado.
“O sistema prisional permite os familiares trazer comida no dia das visitas, o chamado Jumbo. O problema é que havia comida em excesso”, completou o secretário de Justiça e Segurança Pública Célio Wilson de Oliveira.
Conforme um policial do Serviço de Inteligência, havia mantimentos para mais de uma semana. “E sabe o que esses presos iriam querer com a rebelião? Só mostrar força. Viriam com a desculpa que queriam mais banho de sol, mais visitas e outras desculpas. Queriam mostrar poder mesmo. Por domingo, temos mais de 700 visitas”, informou.
Com a transferência repentina para Água Boa, Sandro Louco perdeu o controle sobre os presos, ficando praticamente isolado – naquela unidade prisional não há sinal de telefone celular.
“Com esse nosso trabalho vitorioso, conseguimos nos antecipar à organização criminosa”, comemorou o secretário. Ele explicou que, além do Sandro Louco, há outras células do PCC nos presídios de Mato Grosso. Outros foram transferidos para presídios do Estado. “O certo é que desarticulamos o PCC”, garantiu o secretário.
Ele se referia a Márcio Lemes da Silva, o “Marcinho PCC”, Fausto Fernandes Durgo Filho, Lamarque Silva Peixoto e Maurício Domingos Cruz. Marcinho e Maurício continuam no Pascoal Ramos, mas Faustão e Lamarque foram transferidos recentemente para Sinop.
Célio Wilson lamentou o ocorrido em São Paulo, onde o crime organizado conseguiu realizar dezenas de rebeliões e ataques a forças policiais.
Os policiais detectaram que o sentenciado Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, seria o representante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e articulava o motim, com ordens vindas de São Paulo. A comprovação ocorreu na quinta-feira, ao perceber que a cela de Sandro Louco estava com muita comida e água armazenada – seria um indício de que haveria rebelião. No sábado de madrugada, Sandro Louco foi transferido para o Presídio de Água Boa. Ele cumpre mais de 70 anos de prisão.
Os policiais descobriram que, durante a semana, o comando vinha de São Paulo e em código. Chegavam até os presos através de telefonemas, por familiares ou através de advogados. “Eles (os presos) falavam numa grande caminhada em todas as faculdades do Brasil. Em outras palavras, rebelião em vários presídios. Essa era senha”, observou o secretário.
A partir daí, os policiais ficaram monitorando Sandro Louco. Na quinta-feira, após o horário de visitas, os soldados encontraram muita comida e água armazenada na cela do sentenciado.
“O sistema prisional permite os familiares trazer comida no dia das visitas, o chamado Jumbo. O problema é que havia comida em excesso”, completou o secretário de Justiça e Segurança Pública Célio Wilson de Oliveira.
Conforme um policial do Serviço de Inteligência, havia mantimentos para mais de uma semana. “E sabe o que esses presos iriam querer com a rebelião? Só mostrar força. Viriam com a desculpa que queriam mais banho de sol, mais visitas e outras desculpas. Queriam mostrar poder mesmo. Por domingo, temos mais de 700 visitas”, informou.
Com a transferência repentina para Água Boa, Sandro Louco perdeu o controle sobre os presos, ficando praticamente isolado – naquela unidade prisional não há sinal de telefone celular.
“Com esse nosso trabalho vitorioso, conseguimos nos antecipar à organização criminosa”, comemorou o secretário. Ele explicou que, além do Sandro Louco, há outras células do PCC nos presídios de Mato Grosso. Outros foram transferidos para presídios do Estado. “O certo é que desarticulamos o PCC”, garantiu o secretário.
Ele se referia a Márcio Lemes da Silva, o “Marcinho PCC”, Fausto Fernandes Durgo Filho, Lamarque Silva Peixoto e Maurício Domingos Cruz. Marcinho e Maurício continuam no Pascoal Ramos, mas Faustão e Lamarque foram transferidos recentemente para Sinop.
Célio Wilson lamentou o ocorrido em São Paulo, onde o crime organizado conseguiu realizar dezenas de rebeliões e ataques a forças policiais.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/300850/visualizar/
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