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Exportações vão bem apenas porque preços bubiram
O economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro, acha que a trajetória de queda do dólar só será revertida com uma combinação de queda acentuada na taxa de juros e aumento na demanda interna.
"Mas isso vai contra o mix de política econômica atual".
Embora a balança comercial brasileira continue vendendo saúde, apesar da reclamação dos exportadores, ele alerta para o fato de que as vendas ao exterior estão bem porque o preço das mercadorias subiu no mercado internacional.
No entanto, as quantidades estão caindo.
"Estamos vendo a inversão do processo de internacionalização das empresas, e isso pode nos trazer implicações sérias não agora, mas nos próximos anos".
"Certamente alguns setores vão sair perdedores, mas a abertura é boa para a economia como um todo", afirma a economista do ABN Amro, Zeina Latif. Para ela, o forte desempenho da balança comercial brasileira tem como conseqüência natural a valorização do real. "Nesse contexto, a valorização do câmbio é inevitável. O governo tem poucos instrumentos para enfrentar isso".
"Não tenho boa notícia para esse pessoal", diz Nathan Blanche, referindo-se aos fabricantes de automóveis, móveis e calçados que estiveram em Brasília na semana passada. Isso porque a perspectiva de subida do dólar está longe, na sua avaliação.
No ano passado, considerando vendas de mercadorias e serviços, o país recebeu mais dólares do que gastou. A diferença foi de US$ 37 bilhões, nas contas do consultor. Desses, o governo comprou perto de US$ 12 bilhões.
"Mas isso vai contra o mix de política econômica atual".
Embora a balança comercial brasileira continue vendendo saúde, apesar da reclamação dos exportadores, ele alerta para o fato de que as vendas ao exterior estão bem porque o preço das mercadorias subiu no mercado internacional.
No entanto, as quantidades estão caindo.
"Estamos vendo a inversão do processo de internacionalização das empresas, e isso pode nos trazer implicações sérias não agora, mas nos próximos anos".
"Certamente alguns setores vão sair perdedores, mas a abertura é boa para a economia como um todo", afirma a economista do ABN Amro, Zeina Latif. Para ela, o forte desempenho da balança comercial brasileira tem como conseqüência natural a valorização do real. "Nesse contexto, a valorização do câmbio é inevitável. O governo tem poucos instrumentos para enfrentar isso".
"Não tenho boa notícia para esse pessoal", diz Nathan Blanche, referindo-se aos fabricantes de automóveis, móveis e calçados que estiveram em Brasília na semana passada. Isso porque a perspectiva de subida do dólar está longe, na sua avaliação.
No ano passado, considerando vendas de mercadorias e serviços, o país recebeu mais dólares do que gastou. A diferença foi de US$ 37 bilhões, nas contas do consultor. Desses, o governo comprou perto de US$ 12 bilhões.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301083/visualizar/
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