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Ataques não cessaram durante a madrugada
São Paulo - A sanha de ataques dos criminosos, na noite de domingo e na madrugada desta segunda-feira chegaram até às bases da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Duas delas, ambas na região central da cidade, foram atingidas por coquetéis Molotov. Uma delas, no Parque Dom Pedro II, próximo à rua Rangel Pestana, e a outra na Rua Leopoldo Miguez, na Várzea do Glicério.
Nenhum dos funcionários que estavam nos locais se feriu. Eles próprios se incumbiram de apagar o princípio de incêndio, sem a intervenção do Corpo de Bombeiros.
Outro possível ataque, também do PCC, aconteceu, no início desta madrugada na Estação Artur Alvim, do metrô, na Zona Leste da capital. Criminosos dispararam contra a bilheteria, que, por estar fechada desde a meia-noite, não tinha nenhum funcionário.
Apenas os vidros foram estilhaçados. Apesar disso, segundo a assessoria de imprensa do Metrô, o funcionamento será normal, a partir das 4h40 desta madrugada.
Também foi alvo, uma residência da avenida Olavo Egídio de Souza Aranha, no bairro de Cangaíba, na Zona Leste da capital, que foi atingida por disparos de pistolas e um auto Uno Mille, que estava na garagem foi incendiado, por volta de 1h30 deste madrugada. Segundo vizinhos ali reside um capitão da Polícia Militar. Os policiais de plantão no 24º DP - Ermelino Matarazzo foram informados por testemunhas, que os criminosos ocupavam um auto Passat azul.
Os tiros acertaram a porta da sala e as paredes da garagem. No momento do ataques, os familiares do policial, que estava de serviço, encontravam-se na casa, mas não se feriram. A polícia tem certeza de que esta é mais uma das ações praticadas pelos criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) para implantar o terror em São Paulo.
Mais de 60 ônibus queimados Apesar de prometer um balanço mais preciso dos coletivos incendiados no domingo e na madrugada desta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros admite que só na capital teriam sido, até o momento, pelo menos 40, sendo 18 na Zona Sul, 11 na Norte e 11 na Leste.
Na Grande São Paulo, os ataques somaram 22: 14 na região do ABC, três em Guarulhos, dois em Suzano, um em Itapecerica da Serra e dois em Osasco. Em Campinas, no interior paulista também houve cinco ônibus incendiados.
Em nenhum dos casos houve vítimas, pois os criminosos, que teriam afirmado pertencer ao PCC, antes de atear fogo, exigiram que todos descessem dos ônibus.
Segundo o motorista de um ônibus que trafegava, por volta de 2h30 da madrugada desta segunda-feira, pela Zona Norte da capital, a ordem das garagens das empresas de transporte urbano era de que os coletivos fossem todos recolhidos. Isto se estendeu aos que trafegam durante toda a madrugada, popularmente chamadas de "negreiros", muitos dos quais só transportam funcionários de empresas de ônibus.
"Mas eu não vou obedecer" - teria comentado o motorista -, "pois os colegas trabalharam até tarde e estão na rua. Se depender de mim, eles chegam a suas casas, sim".
A ordem, porém, foi cumprida pela maioria, pois há poucos ônibus trafegando na cidade, nesta madrugada. A preocupação dos passageiros, manifestadas através de entrevistas radiofônicas é ainda não terem confirmado se os coletivos, que começam a circular no final da madrugada, vão deixar as garagens nos horários normais.
Os incêndios a coletivos, na noite de domingo e madrugada desta segunda-feira, também aconteceram na Baixada Santista. Segundo o Corpo de Bombeiros, totalizaram-se 13 ataques.
A maioria aconteceu em São Vicente, onde os criminosos queimaram sete ônibus. Os demais foram: um em Santos, um em Cubatão, um em Praia Grande e três no Guarujá. Em todos os casos, os marginais armados obrigaram passageiros motoristas e cobradores a descer. Depois, jogaram líquido inflamável e atearam fogo nos veículos. No momento, segundo a assessoria de imprensa dos Bombeiros, em Santos, todas as guarnições se encontram em alerta na base.
Caos Três de cinco viações que operam o transporte coletivo na região de Santo Amaro, na Zona Sul da capital, não vão liberar seus ônibus na manhã desta segunda-feira.
A SPTrans não divulgou nenhum nota oficial, mas funcionários, que estão de plantão na madrugada, informam que as direções das empresas Campo Belo, Paratodos e Tupi ordenaram aos responsáveis por suas garagens na região, não deixem sair nenhum coletivo, para evitar novos ataques.
Apenas as empresas Vip M´Boi e Vip Guarapiranga teriam informado ao plantão da SPTrans que tentarão operar normalmente. A expectativa é de que uma verdadeira multidão ficará a pé na Zona Sul.
Nenhum dos funcionários que estavam nos locais se feriu. Eles próprios se incumbiram de apagar o princípio de incêndio, sem a intervenção do Corpo de Bombeiros.
Outro possível ataque, também do PCC, aconteceu, no início desta madrugada na Estação Artur Alvim, do metrô, na Zona Leste da capital. Criminosos dispararam contra a bilheteria, que, por estar fechada desde a meia-noite, não tinha nenhum funcionário.
Apenas os vidros foram estilhaçados. Apesar disso, segundo a assessoria de imprensa do Metrô, o funcionamento será normal, a partir das 4h40 desta madrugada.
Também foi alvo, uma residência da avenida Olavo Egídio de Souza Aranha, no bairro de Cangaíba, na Zona Leste da capital, que foi atingida por disparos de pistolas e um auto Uno Mille, que estava na garagem foi incendiado, por volta de 1h30 deste madrugada. Segundo vizinhos ali reside um capitão da Polícia Militar. Os policiais de plantão no 24º DP - Ermelino Matarazzo foram informados por testemunhas, que os criminosos ocupavam um auto Passat azul.
Os tiros acertaram a porta da sala e as paredes da garagem. No momento do ataques, os familiares do policial, que estava de serviço, encontravam-se na casa, mas não se feriram. A polícia tem certeza de que esta é mais uma das ações praticadas pelos criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) para implantar o terror em São Paulo.
Mais de 60 ônibus queimados Apesar de prometer um balanço mais preciso dos coletivos incendiados no domingo e na madrugada desta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros admite que só na capital teriam sido, até o momento, pelo menos 40, sendo 18 na Zona Sul, 11 na Norte e 11 na Leste.
Na Grande São Paulo, os ataques somaram 22: 14 na região do ABC, três em Guarulhos, dois em Suzano, um em Itapecerica da Serra e dois em Osasco. Em Campinas, no interior paulista também houve cinco ônibus incendiados.
Em nenhum dos casos houve vítimas, pois os criminosos, que teriam afirmado pertencer ao PCC, antes de atear fogo, exigiram que todos descessem dos ônibus.
Segundo o motorista de um ônibus que trafegava, por volta de 2h30 da madrugada desta segunda-feira, pela Zona Norte da capital, a ordem das garagens das empresas de transporte urbano era de que os coletivos fossem todos recolhidos. Isto se estendeu aos que trafegam durante toda a madrugada, popularmente chamadas de "negreiros", muitos dos quais só transportam funcionários de empresas de ônibus.
"Mas eu não vou obedecer" - teria comentado o motorista -, "pois os colegas trabalharam até tarde e estão na rua. Se depender de mim, eles chegam a suas casas, sim".
A ordem, porém, foi cumprida pela maioria, pois há poucos ônibus trafegando na cidade, nesta madrugada. A preocupação dos passageiros, manifestadas através de entrevistas radiofônicas é ainda não terem confirmado se os coletivos, que começam a circular no final da madrugada, vão deixar as garagens nos horários normais.
Os incêndios a coletivos, na noite de domingo e madrugada desta segunda-feira, também aconteceram na Baixada Santista. Segundo o Corpo de Bombeiros, totalizaram-se 13 ataques.
A maioria aconteceu em São Vicente, onde os criminosos queimaram sete ônibus. Os demais foram: um em Santos, um em Cubatão, um em Praia Grande e três no Guarujá. Em todos os casos, os marginais armados obrigaram passageiros motoristas e cobradores a descer. Depois, jogaram líquido inflamável e atearam fogo nos veículos. No momento, segundo a assessoria de imprensa dos Bombeiros, em Santos, todas as guarnições se encontram em alerta na base.
Caos Três de cinco viações que operam o transporte coletivo na região de Santo Amaro, na Zona Sul da capital, não vão liberar seus ônibus na manhã desta segunda-feira.
A SPTrans não divulgou nenhum nota oficial, mas funcionários, que estão de plantão na madrugada, informam que as direções das empresas Campo Belo, Paratodos e Tupi ordenaram aos responsáveis por suas garagens na região, não deixem sair nenhum coletivo, para evitar novos ataques.
Apenas as empresas Vip M´Boi e Vip Guarapiranga teriam informado ao plantão da SPTrans que tentarão operar normalmente. A expectativa é de que uma verdadeira multidão ficará a pé na Zona Sul.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301106/visualizar/
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