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Prefeito de Ipiranga do Norte insatisfeito com pacote do governo
O prefeito Ilberto Effting, de Ipiranga do Norte, município onde tiveram início no dia 18 de abril as manifestações do movimento Grito do Ipiranga do Norte promovido pelos produtores rurais que hoje bloqueiam rodovias nos estados produtores de grãos, não esconde sua decepção com as medidas agrícolas divulgadas na última sexta-feira (12) pelo Governo Federal.
Na sexta-feira (12), o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou a liberação de R$ 1 bilhão para a comercialização da safra. Os recursos deverão ser destinados para a realização de leilões de prêmio de risco de opção privada (PROP). Com o Prop, o governo deve bancar parte da diferença entre o custo de produção e o preço da soja no mercado físico.
O prêmio deve variar de 1,50 a 6 reais por saca de 60 quilos, de acordo com a distância entre os centros produtor e consumidor. Segundo ele, a liberação não resolve os problemas da classe produtora. “As medidas anunciadas ajudam, mas são extremamente tímidas”, lamenta Effting, que defende a manutenção dos protestos. O prefeito avalia que os agricultores não devem desmobilizar o movimento, apesar da decisão da Justiça Federal que obriga o fim da ocupação das estradas.
Nesta terça-feira (16), produtores de todo o país ocupam a Explanada dos Ministérios, em Brasília, com mais um Tratoraço. “Quem puder, deve ir à Distrito Federal protestar e engrossar a marcha para alertar o governo sobre a crise do setor rural”, orienta. O ministro Roberto Rodrigues disse que até o dia 25 de maio deverá ser anunciado um novo pacote de medidas. Os agricultores reivindicavam, entre outros pontos, três ações principais: câmbio fixo, subsídio ao diesel utilizado na produção agrícola e nova renegociação de dívidas.
A área plantada com soja no Mato Grosso deve cair 30% por causa dos custos de produção. Para se produzir um hectare de soja o produtor gasta, em média, R$ 1,1 mil. No mesmo hectare, a renda obtida pelo produtor gira em torno de R$ 600, tomando-se como referência, a cotação da saca de soja em R$ 14 e um rendimento médio de 43 sacas por hectare.
A crise no campo também afetará o trabalhador rural. Mais de 100 mil deverão perder o emprego em Mato Grosso, segundo o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira. Pelo menos 50 mil trabalhadores já teriam sido demitidos no Estado.
A falência do setor agrícola também já afeta a saúde econômica dos municípios mato-grossenses. A queda é de 27%, em média. “Se o Governo Federal não se sensibilizar com a situação e buscar uma solução concreta para a crise na agricultura vamos, as prefeituras enfrentarão dificuldades para manter os serviços”, informa Ilberto Effting.
Na sexta-feira (12), o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciou a liberação de R$ 1 bilhão para a comercialização da safra. Os recursos deverão ser destinados para a realização de leilões de prêmio de risco de opção privada (PROP). Com o Prop, o governo deve bancar parte da diferença entre o custo de produção e o preço da soja no mercado físico.
O prêmio deve variar de 1,50 a 6 reais por saca de 60 quilos, de acordo com a distância entre os centros produtor e consumidor. Segundo ele, a liberação não resolve os problemas da classe produtora. “As medidas anunciadas ajudam, mas são extremamente tímidas”, lamenta Effting, que defende a manutenção dos protestos. O prefeito avalia que os agricultores não devem desmobilizar o movimento, apesar da decisão da Justiça Federal que obriga o fim da ocupação das estradas.
Nesta terça-feira (16), produtores de todo o país ocupam a Explanada dos Ministérios, em Brasília, com mais um Tratoraço. “Quem puder, deve ir à Distrito Federal protestar e engrossar a marcha para alertar o governo sobre a crise do setor rural”, orienta. O ministro Roberto Rodrigues disse que até o dia 25 de maio deverá ser anunciado um novo pacote de medidas. Os agricultores reivindicavam, entre outros pontos, três ações principais: câmbio fixo, subsídio ao diesel utilizado na produção agrícola e nova renegociação de dívidas.
A área plantada com soja no Mato Grosso deve cair 30% por causa dos custos de produção. Para se produzir um hectare de soja o produtor gasta, em média, R$ 1,1 mil. No mesmo hectare, a renda obtida pelo produtor gira em torno de R$ 600, tomando-se como referência, a cotação da saca de soja em R$ 14 e um rendimento médio de 43 sacas por hectare.
A crise no campo também afetará o trabalhador rural. Mais de 100 mil deverão perder o emprego em Mato Grosso, segundo o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira. Pelo menos 50 mil trabalhadores já teriam sido demitidos no Estado.
A falência do setor agrícola também já afeta a saúde econômica dos municípios mato-grossenses. A queda é de 27%, em média. “Se o Governo Federal não se sensibilizar com a situação e buscar uma solução concreta para a crise na agricultura vamos, as prefeituras enfrentarão dificuldades para manter os serviços”, informa Ilberto Effting.
Fonte:
Clichoje
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301114/visualizar/
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