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Saúde
Domingo - 14 de Maio de 2006 às 10:09

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O primeiro impacto da descoberta geralmente é negativo. Por achar que os filhos necessariamente morrerão, muitas mães se recusam a dar continuidade no tratamento. Até sexta-feira, havia uma criança internada no Hospital do Câncer com sequelas graves porque a família simplesmente sumiu depois do diagnóstico.

A psicóloga da instituição, Erluce Lourenço, diz que o principal objetivo do atendimento multidisciplinar é conscientizar para a doença. O outro é dar suporte às famílias, em geral desestruturadas. "Às vezes a mãe tem um filho de cada pai, então precisa de um suporte emocional para oferecer segurança à criança".

Uma das palavras abolidas pelos especialistas envolvidos no tratamento: pena. "As pessoas que estão a volta devem trabalhar com sentimentos positivos, tentar amenizar o sofrimento com alegria e bom humor".

A instituição é responsável por 95% da demanda da pediatria oncológica do Estado. Só em 2004, foram 1.794 atendimentos, considerando consultas e internações.

Após uma reforma que levou quase 2 anos, conta com ambientes arejados, coloridos e pensados para resgatar a auto-estima e aconchego das crianças em tratamento.

São 37 leitos credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS). (RD)





Fonte: Diário de Cuiabá

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