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Terça - 03 de Dezembro de 2013 às 22:32

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Segundo o presidente da subseção da Ordem dos Advogados (OAB) de Alto Araguaia (415 km ao Sul de Cuiabá), Moisés Borges Rezende Júnior, ainda essa semana um advogado deve assumir o caso de Evanderly Moreira de Lima, acusado de matar juíza Glauciane Chaves de Melo. O acusado já está sem advogado há quase um mês.


 
Moisés está intercedendo pelo acusado, mas até o momento não encontrou uma solução. Já que nenhum dos advogados convidados a assumir o caso teria aceitado defender Moreira.


 
Os motivos para a recusa dos diversos advogados contatados seria vários, entre eles está a comoção popular que o homicídio da magistrada, que foi assassinada com três tiros dentro de seu gabinete, no Fórum de Alta Taquari, causou aos habitantes da região.


 
Outra causa para a negativa geral dos advogados são as conversas que a ex-defensora do réu, Deuzânia Marques Vilela Alves teria espalhado entre os colegas de profissão. Segundo comentários, os honorários oferecidos para a realização da defesa seriam inferiores do que a categoria considera satisfatório.


 
Entenda o caso


 
A juíza Glauciane Chaves de Melo foi casada com Evanderly de Oliveira Lima por 8 anos e se separaram no final de 2012. Na manhã de 7 de junho, a juíza foi assassinada pelo ex-marido, no fórum da cidade, após uma discussão onde ele teria afirmado que não concordava com a separação e pediu para reatar o casamento.


 
Segundo informações da polícia, Evanderly deu três disparos contra a juíza, sendo que dois tiros acertaram na região da nuca da magistrada. O acusado fugiu do flagrante, mas foi preso em uma região de mata, na zona rural de Alto Taquari, no dia 10 de junho, três dias depois.


 
Durante a fuga, Lima, que já foi bombeiro militar e atuava como enfermeiro, utilizou roupas camufladas e capim seco durante o dia. A noite ele andava para não ser localizado pelos policiais.


 
Na época, quando foi ouvido na delegacia, Evanderly Lima utilizou seu direito de permanecer calado e só falar em juízo.





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