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Bush tenta acalmar público sobre registros
O presidente americano, George W. Bush, tentou neste sábado acalmar a tempestade iniciada com as notícias de que seu governo compilou registros telefônicos de milhões de pessoas, ao insistir que esta medida foi necessária para "combater a Al-Qaeda".
Em seu discurso radiofônico semanal, Bush assegurou aos ouvintes que o programa não está dirigido a cidadãos inocentes: "É importante que os americanos entendam que nossas atividades visam estritamente à Al-Qaeda e seus sócios conhecidos".
No entanto, Bush não respondeu às perguntas formuladas no Congresso, onde foi questionado sobre como é possível que um programa com, supostamente, um objetivo tão estreito, necessite de uma base de dados tão grande.
O caso já gerou uma importante ação na Justiça contra a Verizon, uma das companhias telefônicas envolvidas, enquanto membros do Congresso expressaram sua preocupação pelo que consideram como a erosão gradual do direito à privacidade.
Segundo o jornal USA Today de quinta-feira, a Agência de Segurança Nacional (NSA) reuniu a maior base de dados de registros telefônicos do mundo, a partir de dados recolhidos pelas principais companhias telefônicas americanas.
Pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, a NSA --uma das agências mais secretas do país-- "iniciou a coleta secreta dos padrões de chamadas telefônicas de dezenas de milhões de americanos, utilizando informações fornecidas por AT&T, Verizon e BellSouth", informou o jornal.
A ação, iniciada em Nova York na sexta-feira, exige que a Verizon pague uma indenização de 5 bilhões de dólares por danos, alegando que a companhia violou a lei ao fornecer à NSA os registros telefônicos de seus clientes.
Os autores da denúncia argumentam que as companhias telefônicas não deveriam cooperar com a NSA, que é especialista em espionagem eletrônica, sem uma ordem judicial baseada em uma bem fundamentada "suspeita de atividade terrorista ou outra atividade criminosa".
O governo não informou como foram usados os registros telefônicos, mas ex-especialistas em segurança afirmam que a base de dados começou a ser montada quando foram descobertos os números telefônicos -nos Estados Unidos- de suspeitos da Al-Qaeda presos no exterior.
Bush reafirmou que as atividades de inteligência que aprovou são "legítimas" e que os congressistas dos partidos Republicano e Democrata foram informados adequadamente.
"A privacidade dos americanos está fortemente protegida em todas as nossas atividades. O governo não escuta telefonemas domésticos sem uma ordem judicial", afirmou o presidente.
No entanto, Bush não respondeu às perguntas formuladas no Congresso, onde foi questionado sobre como é possível que um programa com, supostamente, um objetivo tão estreito, necessite de uma base de dados tão grande.
O caso já gerou uma importante ação na Justiça contra a Verizon, uma das companhias telefônicas envolvidas, enquanto membros do Congresso expressaram sua preocupação pelo que consideram como a erosão gradual do direito à privacidade.
Segundo o jornal USA Today de quinta-feira, a Agência de Segurança Nacional (NSA) reuniu a maior base de dados de registros telefônicos do mundo, a partir de dados recolhidos pelas principais companhias telefônicas americanas.
Pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, a NSA --uma das agências mais secretas do país-- "iniciou a coleta secreta dos padrões de chamadas telefônicas de dezenas de milhões de americanos, utilizando informações fornecidas por AT&T, Verizon e BellSouth", informou o jornal.
A ação, iniciada em Nova York na sexta-feira, exige que a Verizon pague uma indenização de 5 bilhões de dólares por danos, alegando que a companhia violou a lei ao fornecer à NSA os registros telefônicos de seus clientes.
Os autores da denúncia argumentam que as companhias telefônicas não deveriam cooperar com a NSA, que é especialista em espionagem eletrônica, sem uma ordem judicial baseada em uma bem fundamentada "suspeita de atividade terrorista ou outra atividade criminosa".
O governo não informou como foram usados os registros telefônicos, mas ex-especialistas em segurança afirmam que a base de dados começou a ser montada quando foram descobertos os números telefônicos -nos Estados Unidos- de suspeitos da Al-Qaeda presos no exterior.
Bush reafirmou que as atividades de inteligência que aprovou são "legítimas" e que os congressistas dos partidos Republicano e Democrata foram informados adequadamente.
"A privacidade dos americanos está fortemente protegida em todas as nossas atividades. O governo não escuta telefonemas domésticos sem uma ordem judicial", afirmou o presidente.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301221/visualizar/
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