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Cidades/Geral
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 12:52

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No dia 18 de fevereiro de 2001, 25 mil presos de 19 penitenciárias de todo o Estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião --a maior já registrada no país-- sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram.

Os líderes do grupo conseguiram organizar o movimento e dar a ordem para o início dos motins se comunicando por meio de telefones celulares. O dia escolhido foi um domingo --quando os presídios estavam cheios de parentes e amigos dos detentos que faziam a visita semanal.

Os presos protestavam contra a transferência alguns dos líderes do PCC, que estavam na extinta Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo), e haviam sido deslocados para penitenciárias do interior.

E foi exatamente no Carandiru que a situação alcançou o maior grau de tensão, já que o presídio, conhecido como o maior da América Latina, abrigava cerca de 7.000 homens. Na ocasião, quase 5.000 parentes e amigos de presos foram feitos reféns.

A situação só voltou à normalidade quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou no local e controlou os amotinados usando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém saiu ferido com gravidade da ação da PM (Polícia Militar).

A megarrebelião, além de assustar toda a população do Estado, serviu para mostrar o poder e a capacidade de organização do PCC.





Fonte: Folha Online

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