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Sábado - 13 de Maio de 2006 às 10:27
Por: Rubens de souza

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Motoristas e cobradores de ônibus se reúnem neste sábado, às 16h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Coletivo. Eles vão decidir se vão para a greve ou se aceitam as propostas das empresas. Mas a reunião promete ser tensa. É que a categoria está irritada com a decisão da Justiça do Trabalho que obriga a circulação de 60% da frota de ônibus na capital, inclusive aos domingos e feriados. O não cumprimento da decisão implicará multa de R$ 5 mil por dia.

Segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores, Ledevino Conceição, a categoria abriu mão do reajuste de 15%, reivindicado no início da campanha salarial, em abril. Ela pede agora plano de saúde e redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6h40, sem redução de salário.

A proposta dos empresários é de reposição salarial correspondente a 100% do INPC, equivalente a 4,5%, estabilidade funcional até 30 de abril de 2007, redução de jornada de trabalho para 6 horas diárias e destinação de verba fixa para pagamento de plano de saúde a ser administrado pelo sindicato dos trabalhadores, informa o assessor jurídico das empresas, Pedro Verão.

Os trabalhadores asseguram que a verba destinada ao plano de saúde seria irrisória e que as empresas deveriam pagar tudo. O fato de os empresários não estenderem as propostas aos trabalhadores que operam no sistema intermunicipal (Garça Branca, Tut Transporte e Arara Azul) dificulta o entendimento. São cerca de 3 mil trabalhadores na região metropolitana. Destes, 2,4 mil são motoristas e cobradores, que recebem salários de R$ 1 mil e R$ 649 respectivamente.





Fonte: 24HorasNews

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