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Sobe para 200 número de mortos em explosão na Nigéria
A explosão de um oleoduto em Atlas Cove, na Nigéria, deixou mais de 200 mortos, afirmaram autoridades locais neste sábado. O acidente aconteceu na sexta-feira, a cerca de 7 quilômetros ao sul da região metropolitana de Lagos, que fica próxima a inúmeras instalações petrolíferas.
Segundo a agência de notícias Associated Press, algumas vítimas morreram enquanto tentavam fugir da explosão. Elas correram, mas foram atingidas pelas labaredas que se espalharam.
Segundo informações da Cruz Vermelha, o acidente aconteceu quando ladrões roubavam gasolina. Com a ajuda de um sifão, eles carregavam latas que seriam transportadas em botes de madeira, cujos motores tinham sido deixados em funcionamento para facilitar a fuga.
A explosão de uma das latas, provavelmente causada pelo calor dos motores, alcançou o oleoduto e, em seguida, atingiu uma área próxima ao terminal portuário, onde famílias inteiras morreram de forma instantânea. O incêndio teria atingido cerca de 500 reservatórios de gasolina.
Os oleodutos nigerianos são freqüentemente perfurados por delinqüentes que roubam os combustíveis e os vendem no mercado negro, embora também sejam sabotados por grupos tribais que mantêm disputas com as multinacionais petrolíferas que operam na região.
Tola Kasali, da Comissão de Saúde de Lagos, afirmou que os corpos serão todos enterrados em vala comum. Caso contrário, poderiam representar um risco à saúde de outras pessoas. "Faremos uma cerimônia coletiva, pois ninguém consegue identificar os mortos", disse Kasali.
"Em qualquer lugar do país onde temos oleodutos existe este problema. As pessoas são muito gananciosas e querem dinheiro fácil", continuou Kasali, falando sobre os riscos do roubo de gasolina.
Impacto
O impacto da explosão foi tão forte que as chamas atingiram tudo o que havia pela frente em um raio de 20 metros. Aos menos cem pessoas foram queimadas vivas. Seus corpos, totalmente carbonizados e irreconhecíveis, foram encontrados boiando nas águas da pequena baía da região, muito próxima a Lagos.
"Era possível ver os corpos. Alguns queimados até virar cinza", disse o chefe de polícia de Lagos, Emmanuel Adebayo.
Em setembro de 2004, um oleoduto explodiu próximo a Lagos no momento em que ladrões tentavam roubar combustível, matando ao menos 30 pessoas queimadas, segundo a polícia.
Em junho de 2003, outra explosão em um oleoduto perfurado por ladrões deixou ao menos 105 mortos na cidade de Onicha Amiyi-Uhu, perto de Umuahia, no sudeste da Nigéria.
Lagos, a capital econômica da Nigéria, é a cidade mais populosa da África, com cerca de 16 milhões de habitantes, em um país que conta com um total de 130 milhões.
Segundo a agência de notícias Associated Press, algumas vítimas morreram enquanto tentavam fugir da explosão. Elas correram, mas foram atingidas pelas labaredas que se espalharam.
Segundo informações da Cruz Vermelha, o acidente aconteceu quando ladrões roubavam gasolina. Com a ajuda de um sifão, eles carregavam latas que seriam transportadas em botes de madeira, cujos motores tinham sido deixados em funcionamento para facilitar a fuga.
A explosão de uma das latas, provavelmente causada pelo calor dos motores, alcançou o oleoduto e, em seguida, atingiu uma área próxima ao terminal portuário, onde famílias inteiras morreram de forma instantânea. O incêndio teria atingido cerca de 500 reservatórios de gasolina.
Os oleodutos nigerianos são freqüentemente perfurados por delinqüentes que roubam os combustíveis e os vendem no mercado negro, embora também sejam sabotados por grupos tribais que mantêm disputas com as multinacionais petrolíferas que operam na região.
Tola Kasali, da Comissão de Saúde de Lagos, afirmou que os corpos serão todos enterrados em vala comum. Caso contrário, poderiam representar um risco à saúde de outras pessoas. "Faremos uma cerimônia coletiva, pois ninguém consegue identificar os mortos", disse Kasali.
"Em qualquer lugar do país onde temos oleodutos existe este problema. As pessoas são muito gananciosas e querem dinheiro fácil", continuou Kasali, falando sobre os riscos do roubo de gasolina.
Impacto
O impacto da explosão foi tão forte que as chamas atingiram tudo o que havia pela frente em um raio de 20 metros. Aos menos cem pessoas foram queimadas vivas. Seus corpos, totalmente carbonizados e irreconhecíveis, foram encontrados boiando nas águas da pequena baía da região, muito próxima a Lagos.
"Era possível ver os corpos. Alguns queimados até virar cinza", disse o chefe de polícia de Lagos, Emmanuel Adebayo.
Em setembro de 2004, um oleoduto explodiu próximo a Lagos no momento em que ladrões tentavam roubar combustível, matando ao menos 30 pessoas queimadas, segundo a polícia.
Em junho de 2003, outra explosão em um oleoduto perfurado por ladrões deixou ao menos 105 mortos na cidade de Onicha Amiyi-Uhu, perto de Umuahia, no sudeste da Nigéria.
Lagos, a capital econômica da Nigéria, é a cidade mais populosa da África, com cerca de 16 milhões de habitantes, em um país que conta com um total de 130 milhões.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301345/visualizar/
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