Soldados prendem lavador de carros com 11 kg de maconha

O lavador de carros Marcelo da Silva Nascimento, de 21 anos, foi preso em flagrante com 11 quilos e 250 gramas de maconha escondidos numa mochila. A prisão ocorreu anteontem por volta 21h30, na rodoviária da Capital. Ele chegava num ônibus de Dourados (MS) e receberia R$ 600 para trazer a droga. Ao descer, ficou olhando dois policiais militares que fazem o policiamento no terminal.

Conforme os PMs, Marcelo mostrava estar nervoso e ficava o tempo todo olhando para eles. “Então, resolvemos verificar o conteúdo da mochila. Para nossa surpresa, estavam lá 12 tabletes de maconha”, explicou um policial.

Na Delegacia Metropolitana, o lavador de carros disse que o carregamento de maconha seria entregue para um traficante conhecido como “Nico do Tijucal”. Este iria ligar em seu celular e combinariam a entrega ali mesmo na Rodoviária. Para os policiais, a droga seria usada para abastecer várias bocas-de-fumo da Capital.

Marcelo relatou que está desempregado e resolveu aceitar uma proposta de um rapaz conhecido como “Cristiano”. Nesta semana, recebeu um telefonema dele e acertou viajar para Dourados. De lá, se deslocou até uma cidade próxima, onde buscou a droga. “Recebi o dinheiro da passagem e mais uns R$ 20 para poder comer na estrada. Os R$ 600 eu receberia em Cuiabá”, disse o lavador de carros.

Aqui, iria se encontrar com Nico e este o procuraria na rodovia e ficaria com a encomenda. “A gente iria se falar pelo celular. Ele me ligaria, mas a bateria acabou e eu não sabia o que fazer”, completou Marcelo. Marcelo será encaminhado para a Cadeia Pública do Carumbé.

Para o comandante do 1o Batalhão, tenente-coronel Osmar Farias, a prisão do traficante representa os primeiros resultados de uma nova ofensiva contra o tráfico na região da Rodoviária. “Trocamos todos os policiais e intensificamos as rondas e vistorias a ônibus, principalmente que chegam da região de Mato Grosso do Sul. “Estamos fechando o cerco aos traficantes, principalmente aos que chegam com drogas em ônibus”, observou.