Repórter News - reporternews.com.br
Inscrições para concurso da Embrapa encerram dia 21
As inscrições do concurso para Técnico de Nível Superior II e III ainda estão abertas e já chegaram a um total de 2.322 inscritos. Estão sendo oferecidas 79 vagas em nove áreas de atuação, com diferentes cursos de graduação para todas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. O período para os candidatos se inscreverem encerra dia 21 de maio e não haverá prorrogação. A previsão para realização das provas é dia 4 de junho.
Em relação à experiência exigida para a contratação do candidato, o DGP lembra que é de um ano na área para a qual ele se inscreveu, mas caso tenha tido bolsa de pesquisa, aperfeiçoamento ou estágio pode ser utilizada a declaração como comprovante de experiência.
Apoio do governo deve melhorar capacidade de pagamento, diz Rodrigues O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse hoje (12/05) esperar que as medidas emergenciais anunciadas pelo governo federal para apoiar a comercialização de produtos agrícolas, juntamente com a renegociação de parte das dívidas dos agricultores, garanta renda ao setor. Com isso, o produtores poderão melhorar a capacidade de pagamento dos débitos contraídos junto a instituições financeiras e empresas fornecedoras de insumos.(fonte: MAPA - Imprensa) Rodrigues anunciou mais R$ 1 bilhão que serão utilizados em operações de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP) para soja. A expectativa é de que o preço mínimo pago ao produtor alcance o patamar de R$ 22,00 a saca de 60 kg. O ministro explicou que o PROP funcionará através de um valor que o governo repassará às cooperativas e às indústrias de soja para que elas paguem ao produtor um adicional sobre o preço, de forma a compensar, sobretudo, as despesas de transporte que cresceram muito nos últimos dois anos. Como a liberação de recursos para a oleaginosa, o apoio direto à comercialização da safra 2005/2006 sobe para R$ 2,65 bilhões. "Somente com o volume de recursos anunciados hoje estaremos apoiando a comercialização de 15 a 20 milhões de toneladas de soja", disse Rodrigues. O ministro destacou que atual crise do setor ganha maior dimensão pelo forte crescimento do agronegócio nos últimos dez anos, com a abertura de novas fronteiras agrícolas. Ele afirmou que o governo federal tem consciência da crise que afeta alguns setores específicos, como a sojicultura. Além da soja, o apoio oficial beneficia produtores de arroz, milho, trigo, algodão e mandioca, entre outras culturas, por meio de Aquisições do Governo Federal (AGF), amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos. "Estamos dando uma sinalização importante de garantia de preço mínimo ao produtor", comentou. Roberto Rodrigues reafirmou que o governo federal está preparando um pacote de medidas estruturais que reduzam os impactos dos eventuais ciclos negativos da agricultura. "São medidas voltadas para a redução de custos, questão tributária, viabilização do seguro rural e melhoria da infra-estrutura e logística", ressaltou. O ministro disse ainda que o governo federal também está trabalhando na elaboração de uma política agrícola mais consistente na próxima safra. "A idéia é permitir ao produtor mais previsibilidade e segurança, de forma que ele consiga formar uma poupança para ser utilizada em momentos de crise". O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, presente no anúncio dos recursos para apoiar a comercialização da soja, disse que o pacote é uma "resposta à gravidade da crise agrícola" e confirmou que a questão estrutural está sendo discutida e deverá ser divulgada até final do mês. Também está previsto para o final de maio o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007. (fonte: MAPA - Imprensa)
Governo anuncia mais R$ 1 bilhão para comercialização agrícola O Governo Federal anunciou hoje (12/05) a liberação de mais R$ 1 bilhão para apoiar a comercialização da safra de soja, com o objetivo de sustentar os preços recebidos pelos produtores. Os recursos serão usados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em operações de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP). O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse que "o apoio é uma compensação parcial do aumento dos gastos com fretes internos nesta safra". (fonte: MAPA - Imprensa) O total de recursos orçamentários em apoio direto à comercialização da safra 2005-2006 sobre agora para R$ 2,65 bilhões. É o maior volume destinado à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) nos últimos 15 anos. Os recursos originalmente previstos para a PGPM em 2006 eram R$ 650 milhões. No dia 5 do mês passado, o Governo Federal reforçou o orçamento com mais R$ 1 bilhão. O primeiro leilão de PROP para 2 milhões de toneladas de soja será realizado no próximo dia 23. A meta é apoiar entre 15 e 2 milhões de toneladas de soja, em leilões semanais. Será uma ação a nível nacional, mas concentrada nas áreas mais críticas do ponto de vista de renda dos produtores. A Conab divulgará aviso com as condições do primeiro leilão na próxima segunda-feira (15/05) As duas fases da operação da opção privada 1º leilão: PROP - O Leilão de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP) ocorre através do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab. O PROP representa o valor máximo que o governo pagará a comerciantes, cooperativas, indústrias (os arrematantes) para que eles garantam um determinado preço aos produtores e cooperativas, preço esse acima do patamar atual do mercado. 2º leilão: Opção Privada - Essa garantia é feita através de um segundo leilão, no qual os arrematantes do PROP lançam contratos privados de opção de venda para os produtores e/ou cooperativas de produtores, obedecendo as condições previstas no aviso de leilão de PROP publicado pela Conab (preço, data, origem, local de entrega etc). Exercício da Opção Privada de Venda - O Contrato Privado de Opção de Venda dá o direito, mas não a obrigação, do detentor da opção (produtores rurais e cooperativas) vender o produto para o lançador do contrato de opção de venda. O exercício da opção somente ocorrerá se, na data do vencimento, o preço de mercado estiver abaixo do preço de exercício do contrato. Início de compras através de AGF A partir da sanção do Orçamento Geral da União na próxima semana, o MAPA, através da Conab, iniciará as Aquisições do Governo Federal (AGF) para garantir os preços mínimos aos produtores. Estão previstos R$ 408 milhões para AGF, principalmente de arroz e milho. Mas também serão realizadas compras de feijão, algodão, trigo e mandioca, entre outros, informou o ministro Rodrigues. Desse total, R$ 204 milhões vão para a agricultura familiar, que contará também com R$ 238 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). (fonte: MAPA - Imprensa)
Primeira etapa de vacinação contra aftosa vai até dia 31 Vai até o dia 31 de maio a 1ª etapa da campanha de vacinação do gado contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul . Após a vacinação, o produtor rural deve regularizar o cadastro da vacina, no escritório da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) de seu município, em até 15 dias. Na região do Pantanal o prazo é maior. A regularização deve ser feita até 30 de junho. O diretor-presidente da Iagro acredita que os produtores estejam mais conscientes da vacinação depois dos focos encontrados na região Sul do Estado. (fonte: Campo Grande News)
Produtores gaúchos de figo projetam a próxima colheita Os fruticultores de Caçapava do Sul, cidade distante 269 quilômetros de Porto Alegre, começaram a projetar cenários para a colheita de figo no próximo verão, que servirá de base para a criação de estratégias de comercialização e exportação da fruta para novos mercados. (fonte: Agência Sebrae de Notícias)Neste ano, as oito toneladas do produto colhidas por 40 empreendedores do município propiciaram a realização da primeira venda conjunta do núcleo de fruticultores do Programa Empreender, efetuada junto a compradores oriundos da cidade de Morro Redondo.A expectativa é de que, com a previsão dos possíveis resultados a serem obtidos em 2007, os produtores possam negociar com antecedência a venda da produção a preços mais competitivos para outras regiões gaúchas. Os empreendedores são atendidos pelo Programa Empreender. O projeto é desenvolvido em todo o Estado pelo Sebrae no Rio Grande do Sul, e promove a geração de emprego e renda e o aprimoramento gerencial das empresas do mesmo setor e região. Na cidade, a iniciativa beneficia cerca de 100 empreendimentos dos segmentos de fruticultura, artesanato, moveleiro, apicultura, piscicultura, olivicultura e ovinocaprinocultura. "O desenvolvimento dos empresários de micro e pequenas empresas do agronegócio no Rio Grande do Sul é prioritário para o Sebrae", afirma o diretor-superintendente da entidade, Derly Fialho, lembrando que o Estado possui tradição neste segmento. A projeção dos cenários de resultados da produção do próximo ano ajudará os produtores a negociar melhores preços para a fruta. Atualmente, o município conta com 23 mil figueiras, sendo que 16 mil estão em fase de produção e 7 mil na etapa de formação. "Temos um processo de mapeamento e identificação do potencial produtivo de cada um destes grupos, o que facilita a escolha de logística e o comprometimento com a venda do produto", salienta a facilitadora do Empreender em Caçapava do Sul, Diaine Dias. A época de colheita do figo situa-se entre os meses de janeiro e fevereiro, entretanto, devido ao tempo seco que caracterizou o período neste ano, os fruticultores ainda estão colhendo a fruta. "Esta projeção também nos auxiliará a negociar com regiões que não estão produzindo agora, e, no futuro, será uma importante ferramenta para atingirmos outros mercados, como os da Turquia e França", explica.De acordo com dados do segmento, as nações que mais importam o figo brasileiro são a Alemanha, Países Baixos, França, Reino Unido e Suíça. A fruta é cultivada em aproximadamente quarenta países, sendo que o Brasil e a Turquia são importantes fornecedores do produto ao mercado internacional. (fonte: Agência Sebrae de Notícias)
Produtores gaúchos querem reduzir em 15% mortalidade de cordeiros Os criadores de ovinos da Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul começam a intensificar os cuidados com as ovelhas prenhas para garantir uma redução de 15% na taxa de mortalidade dos cordeiros. Segundo o veterinário Marcelo Grazziotin, articulador do Programa Juntos para Competir, a meta é promover uma diminuição de 25% para 10% no índice de filhotes que não sobrevivem ao inverno devido à desnutrição.(fonte: Agência Sebrae de Notícias) O Programa Juntos para Competir é realizado por meio de uma parceria entre o Sebrae no Rio Grande do Sul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Além do setor de ovinocaprinocultura, a iniciativa beneficia os segmentos de floricultura, bovinocultura de corte, apicultura, suinocultura, fruticultura, vitivinicultura e cana-de-açúcar e derivados. O programa promoverá, entre os meses de maio e junho, reuniões em cada uma das seis cidades onde há núcleos de produtores na Zona Sul, para explicar os cuidados necessários com os animais. O primeiro encontro ocorrerá nesta sexta-feira, 12 de maio, em Herval. Entre os dias 22 e 25 de maio, as reuniões acontecerão, respectivamente, em Capão do Leão, Jaguarão, Santana da Boa Vista e Pedras Altas. A série de eventos terminará no dia 7 de junho, em Piratini. Nessas datas, os grupos farão uma reavaliação do trabalho desenvolvido e traçarão planos para os próximos meses, de acordo com as circunstâncias de cada região. "Em todas as reuniões, serão oferecidas orientações sobre os cuidados necessários no momento prévio ao parto dos cordeiros. É preciso reduzir o índice de 25% de mortalidade desses animais, que é o principal obstáculo para a ovinocultura gaúcha, atualmente. Desta forma, garantiremos uma produtividade semelhante à de outros países e teremos um produto de melhor qualidade", explica Grazziotin. Conforme o técnico do Sebrae Sul, Guilherme Cauduro, fundamentalmente, é preciso garantir uma boa alimentação para as ovelhas, nos dois últimos meses de gestação, época em que seus filhotes ganham 70% do peso que apresentam ao nascer. Isso deve ser feito através de suplementos de ração, melhoria de pastagens e manejo adequado do campo nativo. "Alertamos os produtores para que tenham estes cuidados agora porque, dependendo da raça, os cordeiros podem ser paridos já em junho. O período normal para os partos prossegue até setembro", diz Grazziotin. Segundo ele, é importante que o criador faça uma tosquia pré-parto, para facilitar o acesso do filhote ao leite da mãe e evitar problemas como infecções. Vacinas e controle de vermes também são importantes nesse estágio. O grupo de produtores de Herval visitou, no dia 10 de abril, a Estação Experimental de Palo a Pique, do Instituto Nacional de Investigación Uruguaya, na cidade de Treinta y Tres, situada a cerca de 130 quilômetros da fronteira brasileira. No local, os gaúchos conheceram o trabalho realizado pelos uruguaios em manejo de campo nativo. Já os ovinocultores de Jaguarão estiveram presentes, no dia 27 de abril, no evento denominado 'Dia de Campo', onde conheceram os tratamentos existentes para algumas doenças que afetam os cordeiros. Também participou da atividade o médico veterinário Luiz Alberto de Oliveira Ribeiro, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), uma das maiores autoridades mundiais na área. (fonte: Agência Sebrae de Notícias) O local para a instalação do Pólo de Floricultura do Distrito Federal será definido ainda em 2006. Iniciativa inédita na capital federal, a criação do Pólo está dentro das metas do Projeto de Flores e Plantas Ornamentais, desenvolvido pelo Sebrae no DF, com o apoio da Emater, Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF (Sindifhort/DF), Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape/DF), Governo do Distrito Federal e Associação dos Produtores de Flores do DF (Central Flores). (fonte: Agência Sebrae de Notícias) De acordo com informações de técnicos da Unidade de Agronegócios do Sebrae, o Governo do Distrito Federal já concedeu uma área no Colégio Agrícola de Planaltina para a implantação do Pólo. O espaço terá um núcleo administrativo, industrial e produtivo. No Brasil, a profissionalização e a forma ordenada no comércio de flores e plantas são, de certa forma, recentes. No Distrito Federal, a cultura começou há, aproximadamente, três anos, mas a região já é o terceiro maior pólo produtivo do País. Atualmente, Brasília atende cerca de 20% da demanda interna. Os produtores também começam a exportar para outros estados, como Amazonas e São Paulo. As bromélias cultivadas no Distrito Federal também são vendidas para a França.Mas esse quadro deve melhorar com a instalação do Pólo, que surge com o intuito de aprimorar o cultivo de plantas e flores e tornar mais dinâmico a distribuição e comercialização do produto. O Projeto de Flores e Plantas Ornamentais, além de ajudar na formação do pólo, pretende reduzir os custos de produção e aumentar em 30%, até o fim de 2006, o número de produtores associados no Distrito Federal. Com o projeto, o Sebrae atende os 45 produtores da Central Flores, criada em 2000. Hoje, os profissionais que atuam no cultivo de plantas chegam a 60. Para que haja um aumento da produção, o Sebrae também aposta no crescimento do mix de produtos disponibilizado no mercado interno. Nesse contexto, entram as ações desenvolvidas pelo Projeto de Flores e Plantas Ornamentais.Entre as principais iniciativas que estão sendo colocadas em prática encontram-se cursos de capacitação em gerenciamento e voltados para os produtores rurais, além de consultoria tecnológica, assessoria técnica permanente e a divulgação da Central Flores. A promoção de seminários e de rodada de negócios também ajudam no fomento desse mercado. (fonte: Agência Sebrae de Notícias)
Preço do Tomate Força Alta na Inflação Assim como ocorreu em Ribeirão Preto (SP), o tomate é o grande vilão da inflação no país. Levantamento divulgado ontem pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) revela que o preço do tomate chegou a sofrer aumento de 35,20% e esse resultado forçou ao retorno da inflação depois de dois meses seguidos de deflações. (fonte: A Cidade)Conforme a instituição, em abril o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) registrou alta de 0,02%. Em Ribeirão Preto, os preços do quilo do tomate chegaram a crescer 84,55% em abril, o que empurrou para 0,22% o índice de inflação medido pelo Nepe (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômica) da Instituição Moura Lacerda. FGV - Em termos nacionais, o levantamento da FGV informa que, por produtos, as altas mais expressivas no atacado - além do tomate - foram registradas pela cana-de-açúcar (3,78%); leite in natura (3,09%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas na laranja (-22,45%); óleos combustíveis (-6,19%); e mandioca (-11,38%). (fonte: A Cidade)
Exportações de carnes caem 76,8% no MS Ainda sofrendo com os impactos causados pelo surgimento de focos de febre aftosa, as exportações sul-mato-grossenses de carne bovina caíram 76,8% entre janeiro e abril deste ano, revelam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Segundo o levantamento, os produtores do Estado deixaram de exportar cerca de US$ 55 milhões somente nos quatro primeiros meses do ano, o equivalente a R$ 120 milhões.(fonte: Correio do Estado)As vendas externas do produto caíram de US$ 73,5 milhões entre janeiro e abril do ano passado para US$ 17,1 milhões no mesmo período deste ano. Ao mesmo tempo, as exportações do complexo soja cresceram 19,4%, mantendo desempenho semelhante ao de anos anteriores. De acordo com os dados, os embarques de grão, farelo e óleo de soja entre janeiro e abril atingiram US$ 108,3 milhões, contra US$ 90,9 milhões no mesmo período de 2005. Apesar dos reflexos negativos da gripe das aves, as exportações de frango aumentaram no período. Os embarques passaram de US$ 17,3 milhões em 2005 para US$ 33,4 milhões em 2006, o que representa crescimento de 93% no período comparado. Mas, em relação aos quatro últimos meses do ano passado, o desempenho não é o mesmo. Antes do agravamento da gripe aviária na Europa e na Ásia, o Estado vinha exportando, em média, US$ 10 milhões por mês.Imunes a essas crises, os minérios voltaram a ocupar a terceira colocação na pauta de exportações sul-mato-grossenses. Os embarques do produto nos quatro primeiros meses de 2006 atingiram US$ 28,8 milhões, ante US$ 13,9 milhões no mesmo período do ano passado – aumento de 107%. Já as vendas de carne suína caíram 70% entre janeiro e abril deste ano sobre o ano passado. Elas passaram de US$ 11,5 milhões para US$ 3,3 milhões, de acordo com o relatório. Em abril, as exportações totais somaram US$ 79,7 milhões, apresentando recuo de 13,8% na comparação com o mês anterior. Em relação a abril do ano passado, a queda foi de 19,8%, segundo o Ministério do Desenvolvimento. No acumulado de janeiro a abril, os embarques totalizaram US$ 272,3 milhões, contra US$ 278,2 milhões no mesmo período do ano passado – redução de 2,13%. Histórico As exportações começaram 2006 com resultados aquém do esperado. Em janeiro, foram vendidos US$ 55,4 milhões, enquanto em fevereiro esse volume somou US$ 38,6 milhões. Os embarques voltaram com força total em março, com valor negociado de US$ 98,6 milhões. O desempenho ruim neste início de ano põe em risco a expectativa do Estado de alcançar novo recorde nas exportações em 2006. No ano passado, as vendas totalizaram US$ 1,147 bilhão. Em abril, as exportações sul-mato-grossenses foram as que menos cresceram no Centro-Oeste. A participação do Estado no conjunto das exportações brasileiras passou de 0,83% entre janeiro e abril do ano passado para 0,69% em igual período deste ano. Já a balança comercial registrou, entre janeiro e abril, déficit de US$ 237,7 milhões, resultado de US$ 272,3 milhões das exportações, e US$ 510 milhões das importações. (fonte: Correio do Estado)
Senador defende pacote agrícola mais amplo O senador Antônio João (PTB-MS) defendeu ontem em entrevista ao programa de rádio 94 Notícias, da FM Mega 94, que além da renegociação da dívida, novo financiamento para a próxima safra e política de preço mínimo, o pacote emergencial para a agricultura, tem que ter outras medidas estruturantes para o setor. Uma delas seria a recuperação de estradas, para melhorar o escoamento dos grãos. (fonte: Correio do Estado)"O produtor precisa de estradas para escoar e as que existem normalmente são muito ruins, muito difíceis de trafegar. Como a ministra fala que vai ser uma revolução, a gente está esperando muito. Estamos esperando algo que o País nunca teve e a que outros governos nunca deram atenção", frisou. Na avaliação do senador se o campo vai mal todas as cidades sofrem. "As coisas são muito atreladas. O produtor é um investidor interessante: ele não é aquele sujeito que ganha dinheiro e manda para a Bolsa de Valores ou faz aplicações financeiras. Ele investe no seu próprio negócio. Melhora a produção, compra equipamentos novos, caminhonete nova. O produtor não é um aplicador. Então, quando vem uma crise desta e ele não está preparado, fica descapitalizado e é penalizado por acreditar demais no seu ramo de atividade". O senador ainda esclarece que as pessoas têm uma visão errada do produtor rural. "Acham que o produtor rural tem muito dinheiro. Realmente quando a safra é boa ele ganha sim. Mas reverte os lucros em melhorias no seu próprio setor. Alguns compram um pouco mais de terra, outros melhoram a quantidade de adubo no solo, investem na produtividade e nos equipamentos que dão sustentação à lavoura. Se o setor for mal, certamente todos nós vamos entrar num período de sofrimento", concluiu. (fonte: Correio do Estado)
Preços do café seguem em baixa Com o início da colheita em parte das regiões produtoras, e a defasagem cambial, os preços do café registraram mais uma baixa no mês de abril. Em média, os valores pagos aos produtores acumulam queda de cerca de 25% nos últimos 12 meses, segundo levantamento do Conselho Nacional do Café (CNC). O valor é superior à diferença no câmbio, que foi de aproximadamente 17% no mesmo período. Apenas onde há cultivo do café tipo conillon as cotações registraram alta entre abril de 2005 e deste ano. Em todas as regiões analisadas, o preço médio está próximo ou abaixo do custo de produção. (fonte: CNC - Comunicação) Um dos motivos apontados para a queda nos preços praticados internamente é a safra até 23% superior à anterior. Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o País está colhendo 40,6 milhões de sacas (60 quilos). Mas, além disso, há o fator cambial. Em 12 meses, o real se valorizou 17% em relação ao dólar e apenas entre janeiro e abril deste ano chegou a 10%."Estamos preocupados com a situação dos produtores", diz Maurício Miarelli, presidente do CNC. Isso porque parte das dívidas roladas do Funcafé vence neste ano e, até o momento, apesar de já iniciada a colheita em algumas regiões, ainda não saíram os recursos de financiamento. "Isso pode fazer com que os cafeicultores tenham de vender o produto para pagar seus compromissos, pressionando ainda mais os preços", avalia. Pela primeira vez o governo anunciou todo o volume de recursos para o Funcafé neste ano: R$ 1,57 bilhão, conforme solicitação do Plano de Safra de 24 meses para o setor. No entanto, como não foi publicado o Orçamento Geral da União, os valores ainda não estão disponíveis nas instituições financeiras. A colheita do café robusta começa avançar no Espírito Santo, principal produtor brasileiro desse tipo de grão, e em Rondônia. Já a safra de café arábica entra a partir da segunda quinzena de maio na maioria dos estados produtores. Por causa da defasagem cambial, os preços estão muito próximos aos custos de produção. Parte dos investimentos para a safra atual foram feitos com o dólar cotado a R$ 3. Atualmente, a moeda americana vale R$ 2,05. Com isso, no Sul de Minas Gerais, o café foi comercializado, em média, a R$ 250 a saca (60 quilos) no mês passado. Para um custo estimado em R$ 230, segundo a Conab (calculado para uma produtividade de 25 sacas por hectare, acima da média nacional, que é de 19 sacas por hectare). Considerando os impostos e taxas, o produtor está obtendo um rendimento de praticamente R$ 10 por saca. Em relação a março, os preços do café arábica caíram entre 2% e 7,6%, dependendo da região. Por sua vez, os do café conillon registraram queda de 4,5%. (fonte: CNC - Comunicação)
Pacote busca conter os protestos dos agricultores O novo pacote de socorro ao campo, que o governo anuncia nesta sexta-feira (12-05) pela manhã, não será suficiente para conter as manifestações dos agricultores contra a crise de renda no campo. Somente nos últimos dois anos, calcula-se que a renda do setor rural encolheu R$ 30 bilhões. (fonte: Gazeta Mercantil) O intuito do governo é esvaziar a manifestação, que deve acontecer nesta terça-feira em Brasília. O problema é que nenhuma das medidas a serem anunciadas vai contemplar as dívidas dos agricultores com o setor privado. Estima-se que 40% de todas as dívidas rurais foram contraídas com indústrias de fertilizantes, agroquímicos e cooperativas. O foco do novo pacote é a comercialização - pretende-se garantir o preço mínimo de produtos como o milho e o arroz e dessa forma, indiretamente, garantir a renda dos produtores rurais. Pela primeira vez na história, o governo também dará apoio à soja, lavoura responsável por quase a metade da produção brasileira de grãos. A soja é um dos principais itens da pauta de exportações brasileira, ao lado de automóveis e aviões. Neste ano, todo o complexo (soja, óleo e farelo) deve gerar receitas de US$ 9 bilhões na exportação. O governo vai apoiar a soja por meio dos Leilões de Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop). O nome da operação é difícil, e a execução também. Por meio desse tipo de leilão, o governo subsidia o comprador (indústria ou cooperativa) caso ele se comprometa a pagar pela soja um preço determinado em uma data pré-agendada. Tudo isso para garantir a renda dos produtores de soja.De acordo com um parlamentar da bancada ruralista, a tendência é que as novas medidas atendam apenas os agricultores da região Centro-Oeste, onde se concentra a maior plantação de soja do Brasil. "A principio não há informações sobre prorrogação de dívidas", disse. O governo também anuncia verba extra para a comercialização das lavouras de milho, arroz, algodão e feijão. Serão R$ 408 milhões igualmente divididos entre as agriculturas familiar e empresarial. "Os recursos estarão nas ruas quando o orçamento for sancionado pelo presidente Lula, o que deve acontecer na segunda ou terça-feira", disse Fábio Pereira, assessor especial do Ministério do Desenvolvimento Agrário. No mês passado, o governo havia aprovado pacote de R$ 16 bilhões de socorro ao campo, que previa crédito para comercialização e renegociação de dívidas de investimento no valor de R$ 7 bilhões. Mas, de acordo com o representante da bancada ruralista, a lista de reivindicações é mais extensa do que o governo pretendia abraçar. São 15 itens, entre eles a desoneração tributária para o óleo diesel e reformas de estradas para escoamento das culturas agrícolas. Querem também ações de renegociação de todas as dívidas estimadas em R$ 30 bilhões e a suspensão por 180 dias das cobranças de dívidas nos setores privado e público. Além disso, pleiteiam a liberação de defensivos genéricos para o setor da agropecuária. "Hoje os preços dos defensivos no País estão 50% acima dos nossos países vizinhos", disse o parlamentar. O setor defende também uma "taxa de câmbio referência" para a exportação. O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que novas medidas deverão ser anunciadas para o setor até o fim de maio na divulgação do Plano de Safra 2005/06.O deputado Darcisio Perondi (PMDB), também da bancada ruralista, afirmou que se o governo anunciar hoje "um novo pacotinho" para a agricultura o setor continuará com os mesmos problemas. "Queremos que ele (governo) mexa na taxa de câmbio, nos preços dando subsídios e faça uma securitização de toda a dívida", disse Perondi. No que se refere à terceirização das dívidas, o parlamentar explicou que o governo precisa fazer um pacotão de dívidas. "Renegociar todas as dívidas juntas, de 1996, 2000 e 2005/06, e fazer uma securitização, oferecendo juros menores e dando prazo entre 20 anos e 25 anos para o pagamento; o governo lançaria títulos para suportar isso", disse ele, ao ressaltar que não existe outra saída a não se esta. A renegociação de dívidas passadas, no entanto, vem enfrentando resistência do Ministério da Fazenda. O pacote de socorro do CMN, anunciado mês passado, segundo o parlamentar, disse que era grande, mas virou um pacotinho. "O governo só ajudou o agricultor adimplente que vai conseguir prorrogar neste ano suas dívidas de custeio e de investimento por mais um ano. Já dos inadimplentes, as dividas seriam negociadas(fonte: Gazeta Mercantil)
Colheita de Batata: Manual ou Mecanizada? Dentre os processos que compõem o sistema de produção da batata, a colheita apresenta-se como etapa fundamental, sendo uma das operações mais complexas e onerosas. A mecanização da colheita da batata vem apresentando destaque nos últimos anos, principalmente nas grandes regiões produtoras do país, onde o produtor pode obter um rendimento de colheita muito superior ao sistema manual ou semi-mecanizado. (fonte: Diário dos Campos) Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são responsáveis por 96% da produção nacional; no entanto, em todos os estados a colheita mecanizada já é uma realidade, porém, o estado de São Paulo é o responsável pelo maior número que lavouras colhidas mecanicamente. O professor Jaime Alberti Gomes, da disciplina de Máquinas e Implementos Agropecuários, do curso de Agronomia do Cescage, realizou parte de sua tese de doutorado no estado de São Paulo, comparando o processo de colheita semi-mecanizada e colheita mecanizada da cultura da batata, pesquisando dados econômicos e sociais recorrentes a este processo. "Na colheita semi-mecaniza, utiliza-se o trator e uma arrancadora de batatas, que pode ser esteirinha ou disco rotativo, e posteriormente faz-se necessária a coleta manual dos tubérculos que ficam sobre o solo. Já na colheita mecanizada são utilizados o trator e uma colhedora de batatas, não sendo necessário a utilização de mão-de-obra para o coleta dos tubérculos, pois os mesmos são recolhidos mecanicamente pela colhedora", informou o professor. Após a realização do estudo econômico, considerando todos os fatores que compõem o sistema de colheita semi-mecanizada e colheita mecanizada da cultura da batata, verificou-se, através dos cálculos, que a colheita semi-mecanizada apresenta um custo de R$ 242,71 por hectare enquanto o processo de colheita mecanizada teve um custo de R$ 182,56 por hectare. Isto mostra que a colheita semi-mecanizada apresenta um valor de R$ 60,15 a mais por hectare, o que representa 32,9% a mais de custo em relação a colheita mecanizada.Para realização de estudo comparativo entre a colheita semi-mecanizada e colheita mecanizada, considerou-se um dia de trabalho de 8 horas e uma média no valor de desempenho operacional das máquinas estudadas de 70%. Com estes números, tem-se ao final de um dia 5,6 horas efetivas de trabalho, sendo que são necessárias 1,56 horas para colher um hectare, o que representa aproximadamente uma área colhida de 3,6 hectares. "Considerando que o rendimento médio das áreas estudadas neste trabalho foi de 32,5 mil quilos por hectare, ou seja, 650 sacos de 50 quilos, teremos um total de 2,35 mil sacos colhidos ao final do dia", destacou o professor. Com os dados adquiridos junto à Associação dos Bataticultores de Vargem Grande do Sul, São Paulo, um homem colhe 50 sacos de batata por dia. Dessa forma, seriam necessários 47 homens para realizar o mesmo trabalho de uma colhedora. (fonte: Diário dos Campos)
RS informatiza órgão da produção animal O secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Quintiliano Vieira, afirmou, nesta semana, que 30 de junho é o prazo para implantação do primeiro módulo de informatização do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA). Com a medida, as 19 coordenadorias regionais da SAA, além de cinco inspetorias veterinárias em fase de teste do novo sistema, estarão interligadas e o DPA ampliará as condições de controlar trânsito animal e enfermidades, cadastrar propriedades e rebanhos e gerenciar vacinação, entre outras ações. (fonte: SAA/RS - Ass. Imprensa) Quintiliano Vieira comunicou a decisão em audiência, na sede da SAA, com integrantes do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Estado (Fundesa). “Nosso objetivo é trabalhar de forma cada vez mais integrada com o setor produtivo, preservando o status sanitário de nossos rebanhos”, considerou o secretário da Agricultura. O investimento no projeto de informatização do DPA, através de convênio com a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs) é de R$ 1,13 milhão.Conforme o diretor do DPA, Antônio Carlos Ferreira Neto, o processo de informatização será estendido, posteriormente, a todas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs) no Rio Grande do Sul. Na reunião, o dirigente também elogiou a concretização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) entre o departamento e organizações como a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) para a realização de ações sanitárias no segmento. “Temos cerca de 90 técnicos já treinados através de parceria com a Abipecs e o Fundesa deverá ampliar essas ações conjuntas”, avaliou Ferreira Neto. Em 1º de fevereiro deste ano, foram empossados 519 novos servidores para o quadro técnico de defesa sanitária da SAA, sendo desses 130 veterinários e 10 zootecnistas lotados no DPA. Participaram da reunião na SAA o presidente do Fundesa e diretor do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos (Sips), Rogério Kerber, o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sicadergs), Zilmar Moussalle, o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura (Farsul), Fernando Adauto Loureiro de Souza, e o consultor técnico da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Ruy Vargas.(fonte: SAA/RS - Ass. Imprensa)
Sadia Concórdia exportará carne de frango para a China A informação foi confirmada pelo diretor de relações da Sadia, Luiz Murat. Segundo ele a previsão é de iniciar os embarques de carne de frango produzida na unidade de Concórdia no terceiro trimestre deste ano. O principal produto será o frango inteiro. (fonte: Rádio Rural)A abertura para a carne de frango na China irá ajudar a Sadia a desafogar os estoques que estão represados por causa da redução no consumo em países da Ásia e Europa. Há cerca de vinte dias, durante Assembléia da Sadia em Concórdia, o presidente Gilberto Tomazoni não descartou a hipótese de demissões de trabalhadores.(fonte: Rádio Rural)
Criação de Agência de Defesa Agropecuária ganha apoio no RS A criação da Agência de Defesa Agropecuária - sugerida no relatório final da CPI das Carnes da Assembléia Legislativa gaúcha, em 2003 - vai entrar em debate na Comissão Mista Permanente de Participação Legislativa Popular, na próxima semana. Ontem (11), a Secretaria Estadual da Agricultura e o Ministério da Agricultura (Mapa) manifestaram interesse em discutir o tema. (fonte: Assembléia Legislativa RS)
Ferrugem da soja bate recorde O Sistema de Alerta Embrapa bateu recorde de registros de ferrugem asiática na soja. Foram 1.363 focos no país na safra 2005/06, o maior volume desde que o sistema foi criado, em 2001. O Rio Grande do Sul liderou, com 359 ocorrências. Segundo o fitopatologista da Embrapa Soja, Rafael Moreira Soares, 80% das lavouras do país enfrentaram a ferrugem nesta safra. (fonte: Correio do Povo)O único estado livre foi Roraima, mas não há explicação técnica sobre o fenômeno. Soares informa que o fato do Sistema ter alterado as regras de registro - até 2005 era possível registrar só um caso por município - influenciou no resultado. Estimativa feita em abril mostra que o impacto da ferrugem na safra 2005/06 deve chegar a 1,7 bilhão de dólares, considerando o valor que se deixou de colher e o custo do controle. Para os cálculos, o pesquisador Antonio Carlos Roessing considerou informações fornecidas pela Embrapa e Conab. (fonte: Correio do Povo)
Pacote terá R$ 408 milhões em AGF O governo federal anunciou ontem parte do pacote de socorro aos agricultores brasileiros, o segundo desde o mês passado. Serão destinados R$ 408 milhões para Aquisição do Governo Federal (AGF) em todo o Brasil, numa tentativa de provocar reação de preços. Do montante, R$ 204 milhões irão para a agricultura familiar. Os recursos vão para a compra de arroz, feijão, milho e algodão pela Conab, ao preço mínimo, e devem estar à disposição na segunda-feira, adiantou o ministro do MDA, Guilherme Cassel.(fonte: Correio do Povo) O restante das medidas será apresentado hoje, às 9h30min, durante pronunciamento do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Segundo o deputado Abelardo Lupion, em reunião com a bancada ruralista, Rodrigues adiantou que a prioridade é resolver o problema dos produtores de soja. A expectativa do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, é que o pacote traga as principais reivindicações da MP do Bem, como a desoneração de operações e mudança nas regras da CPR. O presidente da Farsul diz que, independentemente do anúncio, haverá uma reunião entre governadores, CNA, OCB e Casa Civil, em Brasília. O setor também busca rebate de 35% a 48% sobre custeios. Conforme Cassel, os recursos possibilitarão a venda de 800 mil toneladas no segmento familiar, beneficiando 20 mil produtores. 'A nossa expectativa é causar uma reação imediata de preços no mercado', disse Cassel. Os limites para a operação da agricultura familiar foram definidos, ontem, numa reunião com o ministro Rodrigues e o Ministério da Fazenda e variam de acordo com cada estado. Para o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, o mecanismo não causará reflexo no mercado. 'O AGF era importante se o preço mínimo cobrisse o custo produtivo, o que não acontece em nenhum produto hoje.' A Fetag ainda tem esperanças de que o governo anuncie outras medidas durante o Grito da Terra, no próximo dia 17, entre elas, alongamento de débitos por seis anos ou rebate de até 40% nas dívidas. O presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, aguardava que o trigo estivesse incluído na cota de AGF do Mapa. (fonte: Correio do Povo)
Cresce adesão à manifestação rural Cresce a adesão movimento de protesto dos agricultores contra as políticas agrícola e cambial. Apesar do anúncio de medidas de apoio à comercialização de grãos, previsto para hoje, os produtores rurais mantêm a mobilização e concentração no Congresso Nacional dia 16. Em algumas regiões produtoras já começa a faltar óleo diesel, frutas, verduras e carne por causa dos bloqueios nas estradas. Em alguns estados as manifestações estarão concentradas no dia 16, com bloqueios de estradas, atos públicos e distribuição de alimentos.(fonte: Gazeta Mercantil) Cooperativas, prefeituras e comércio dão indicação de apoio ao movimento. A Cocamar Agroindustrial, de Maringá (PR), se antecipou e interrompeu a produção de seis das suas nove fábricas como forma de apoio ao protesto de agricultores. A medida afeta a produção de óleos vegetais, café torrado e moído, maioneses, álcool, sucos e néctares de frutas, bebidas à base de soja, creme e condensado de soja, atomatados e molhos. Revoltados com a crise de agropecuária, produtores mantêm há cinco dias um bloqueio nas vias de acesso à Cocamar. O movimento, que começou domingo, inclui ainda a interrupção de trechos ferroviários administrados pela América Latina Logística (ALL) para impedir o envio de produtos para o Porto de Paranaguá. Ontem, em mais um dia de protestos, os agricultores mantinham até o início da noite, bloqueios em dois trechos, em Marialva e Cambé. Por dia, 40 mil toneladas de grãos, combustíveis e cimento estão deixando de ser transportados. "A insolvência da agricultura está levando muitos ao desespero", disse Luiz Lourenço, presidente da cooperativa. A Cocamar, com 7 mil cooperados e 3,1 mil funcionários, paralisou também suas principais atividades comerciais, inclusive a compra da produção dos agricultores. Estão paralisadas as operações em Maringá e nos outros 39 entrepostos da região. Abastecimento afetado Já está faltando óleo diesel, frutas e verduras na região de Sinop (MT), segundo Rogério Rodrigues, líder do movimento. Cerca de 400 caminhões estavam parados ontem na região, quatro vezes mais que os 100 caminhões paralisados quando Sinop aderiu aos protestos.O presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antonio Chavaglia, apoia o movimento, mas acha que alguns manifestantes estão se excedendo. Para ele, a proposta é de apenas impedir o trânsito de grãos, mas está faltando alimentos nas cidades e ração nas granjas. "Não queremos prejudicar a sociedade. Ao contrário, queremos seu apoio", afirma.Caminhões parados Segundo Rodrigues, cerca de 500 caminhões com soja deixam de circular por dia no Mato Grosso. No estado, 20 mil produtores de 61 municípios participam das manifestações, que incluem 35 barreiras nas estradas e bloqueio à saída de grãos dos armazéns. No Mato Grosso do Sul, produtores rurais de 47 municípios aderiram aos protestos. Os produtores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul integram o movimento, mas só vão realizar manifestações no dia 16. No oeste da Bahia, foram fechadas as entradas das esmagadoras de soja Bunge e Cargill, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). Produtores de cacau do sul do estado também aderiram ao movimento. Em Minas Gerais, produtores de milho, soja e café da região de Três Corações fecham hoje trecho da BR - 381.(fonte: Gazeta Mercantil)
Governo vai liberar verba para a safra O governo começou a colocar em prática a estratégia de liberar recursos para acalmar os ânimos dos produtores, governadores e prefeitos que farão na terça-feira uma manifestação em Brasília. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, anunciou ontem que o governo vai liberar R$ 408 milhões para apoiar a comercialização de parte da safra 2005/06, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 121,1 milhões de toneladas. Desse total, R$ 204 milhões ficarão com o ministério que apoiará os produtores familiares. A outra metade, R$ 204 milhões, poderá ser gasto pelo Ministério da Agricultura, contou Cassel. (fonte: Tribuna do Norte) Hoje cedo, em Brasília, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciará outras medidas de apoio aos agricultores. Numa reunião na noite de quarta-feira com parlamentares da bancada ruralista, Rodrigues disse que a prioridade é resolver o problema dos produtores de soja, segundo relato do presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados, Abelardo Lupion (PFL-PR). Outro parlamentar disse que o enfoque será a soja do Centro-Oeste. Produtores da região vem fazendo desde o dia 21 de abril uma série de manifestações para alertar o governo para a crise do agronegócio. Na próxima terça-feira, governadores, prefeitos e produtores estarão em Brasília. De acordo com Lupion, os governadores terão um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. “O grande problema que encontramos hoje é que estamos vendendo a preços muito mais baixos do que os custos de produção. Não existe quem fecha a conta na área rural”, ressaltou. No caso do orçamento do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel disse que será apoiada a comercialização de milho, arroz, algodão e feijão. “O orçamento estava previsto para ser gasto mais adiante, mas o governo resolveu antecipar a liberação para sustentar os preços”, disse. Segundo ele, haverá limites para a venda individual ao governo já que a operação para sustentar os preços será de Aquisições do Governo Federal (AGF). Cassel disse que o Ministério da Agricultura deve gastar sua parte também para apoiar a comercialização desses quatro produtos. No mês passado, o governo liberou, por meio de medida provisória, R$ 238 milhões para que o Desenvolvimento Agrário apoiasse a comercialização de grãos. (fonte: Tribuna do Norte)
Porto fiscaliza embarque de grãos Desde que a Justiça liberou a movimentação de transgênicos no Porto de Paranaguá, há 20 dias, dois navios carregaram soja geneticamente modificada e convencional na mesma embarcação. Isso mostra que a segregação do produto é possível. Ainda assim, a fiscalização sobre a separação da soja já encontrou, do dia 21 de abril até ontem, mais de 60 casos de contradição entre o conteúdo das notas fiscais e o da amostragem feita no campo.(fonte: Gazeta do Povo) De acordo com Marcelo Silva, engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), a fiscalização começa na lavoura, com a coleta de amostras. Ao chegar em Paranaguá, os caminhões passam por nova fiscalização no pátio de triagem, que inclui a amostragem para certificação do controle de qualidade – com verificação da pureza e umidade, além da conferência da documentação. “As notas fiscais devem ser especificadas quanto à carga que será descarregada”, explica Marcelo Silva. Segundo o engenheiro, a identificação é exigida de acordo com uma Ordem de Serviço da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar). Quando as informações da nota fiscal e da fiscalização não conferem, o caminhoneiro é encaminhado para a delegacia de polícia e um processo por falsidade ideológica é iniciado. Fiscalização Para garantir que seja feita a segregação, a Seab mantém duas equipes trabalhando 24 horas por dia no porto. A fiscalização é feita em cada caminhão que chega ao terminal. De acordo com o gerente da Claspar, César Elias Simão, o pátio de triagem está recebendo, nos últimos dias, uma média de 1,2 mil caminhões por dia carregados de soja, milho e farelo. O número de caminhões carregados somente com soja é estimado em 700 por dia. Conferida a amostra e a nota fiscal, o caminhoneiro é liberado e o descarregamento é feito nos terminais do pool do Corredor de Exportação. Dali, o produto segue, pelas correias transportadoras, até o navio que estiver atracado no berço 214 – destinado para escoamento da soja transgênica. (fonte: Gazeta do Povo)
Rodigues diz que produção do etanol pode aumentar O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues afirmou, no programa Diálogo Brasil, que "a maior loucura coletiva da humanidade é ter ficado tão dependente de um produto finito como o petróleo". No estúdio da TV Nacional, em Brasília, ele contou que disse isso ao presidente dos Estados Unidos, George Bush, quando ele visitou o Brasil. (fonte: MAPA - Imprensa) Rodrigues lembrou que "os Estados Unidos estão produzindo óleo de milho quase na mesma quantidade em que nós produzimos álcool de cana-de-açúcar". E disse que o Brasil ainda pode aumentar muito mais a produção de etanol, mas "sem cana não adianta fazer usina". O vice-presidente executivo para a América Latina da Bosch, Besaliel Botelho, destacou a revolução que os veículos bicombustível, chamados flex, causaram no mercado. "É uma grande vantagem que o Brasil tem perante os outros países, porque tem a tecnologia do uso do álcool", disse, no estúdio da TV Cultura, em São Paulo. Sobre o uso do biodiesel, o coordenador do Programa RioBiodiesel e sub-secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Cavalcanti, informou no estúdio da TVE Brasil, no Rio de Janeiro, que o país está em patamar semelhante ao da época de implantação do álcool. E acrescentou que "o biodiesel deverá seguir a mesmo rota, obviamente com maior aporte de recursos de ciência e tecnologia, para que até 2008 possamos atingir as metas estabelecidas pelo governo federal". Os debates do Diálogo Brasil são mediados pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior. O programa é transmitido ao vivo para todo país, sempre às quartas-feiras, das 22h30 às 23h30. (Radiobrás) (fonte: MAPA - Imprensa)
Área plantada com cana pode ter mais de 20 milhões de hectares A produção de cana-de-açúcar ainda pode crescer mais 20 milhões de hectares. A afirmação foi feita pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, ao participar do programa Diálogo Brasil. No estúdio da TV Nacional, ele afirmou que o mundo todo está olhando pra esse assunto das fontes alternativas de energia com preocupação. (fonte: MAPA - Imprensa) O ministro ressaltou que há um compromisso com as usinas de manter o álcool a R$ 1. "Nós estamos trabalhando junto com a BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuros), com o setor privado e com o governo para discutir um programa de estocagem para que estabilize, ao longo do tempo, a oferta e, com isso, iniba essas mudanças de preços que são absurdas e indesejáveis porque tiram a credibilidade do programa", acrescentou.De acordo com o ministro, a estocagem seria feita por no máximo 90 dias, o que não comprometeria a qualidade do produto. Ele afirmou que a cana-de-açúcar gera bastante matéria orgânica no solo, por isso não empobrecerá nem implicará a diminuição da produção de alimentos. Para Rodrigues, é importante exportar a tecnologia da utilização do álcool como combustível porque "nenhum país consegue competir conosco em produção de cana-de-açúcar, por isso nenhum país produzirá etanol mais barato que o nosso". No estúdio da TV Cultura, em São Paulo, o vice-presidente executivo para a América Latina da Bosch, Besaliel Botelho, afirmou que, como combustível, o álcool já está bastante popularizado. "Nós temos agora uma cultura nova ao abastecer: você tem o livre-arbítrio para escolher". Botelho ressaltou que os automóveis flex são mais econômicos do que quando se usa um só combustível, tanto de gasolina, quanto do álcool: "Com a mistura você sempre vai ter o melhor desempenho do motor". O coordenador do Programa Rio Biodiesel e Subsecretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Cavalcanti, afirmou que o país tem uma matriz energética com muitas demandas, como por exemplo para geração de energia no interior, para abastecimento de indústrias e desenvolvimento sustentável. No estúdio da TVE Brasil, no Rio de Janeiro, ele disse que "as energias alternativas também são uma solução". Para ele, "nós temos que explorar a agroenergia, a geração de energia a partir de biomassa. Essa sim é uma grande vantagem brasileira". Os debates do Diálogo Brasil são mediados pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior. O programa é transmitido ao vivo para todo país, sempre às quartas-feiras, das 22h30 às 23h30. (Radiobrás) (fonte: MAPA - Imprensa)
Transformação de resíduos em adubos orgânicos é tema de curso Resíduos agroindustriais que acabam indo para o lixo ou sendo queimado, como o coco seco, podem se transformar em adubo orgânico de alta qualidade pelo processo chamado compostagem. Esta tecnologia, desenvolvida pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju - SE), será apresentada no Curso sobre Compostagem de Resíduos Agroindustriais e Produção de Adubos Orgânicos que será realizado em 18 de maio, em Aracaju.(fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros) Os participantes serão treinados sobre a transformação de resíduos poluentes da agroindústria em adubos orgânicos de qualidade. São oferecidas 40 vagas para técnicos e produtores. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone 79 4009-1344. Segundo a responsável pelo trabalho, a pesquisadora Maria Urbana Corrêa Nunes, todos os resíduos agroindustriais - como os da usina açucareira, restos vegetais, como cascas de coco seco, palha de arroz - podem ser processados. O curso começa às 8h no Pátio de Compostagem da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na parte da manhã serão abordados a importância e efeitos da matéria orgânica no processo de transformação de resíduos agroindustriais em substrato e adubos orgânicos e na parte da tarde haverá a parte prática sobre montagem das leiras de compostagem e monitoramento do processo. Maria Urbana ressalta que o processo de compostagem traz grandes benefícios econômicos e ambientais. "Atualmente a maioria desses resíduos é jogada no lixo. A casca do coco, por exemplo, leva mais de oito anos para se decompor na Natureza", afirma. De acordo com a pesquisadora, o uso da compostagem é recomendado para todos os tamanhos de propriedade. "Já se sabe há milênios que a matéria orgânica é o principal fator de fertilidade do solo. O adubo químico fornece nutrientes para a planta, mas a matéria orgânica, além de fornecer esses nutrientes, mantém a vida e a fertilidade do solo", explica Maria Urbana. A Embrapa Tabuleiros fica na avenida Beira Mar, 3.250, Praia 13 de Julho. (fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros)
FERN vende bezerros mestiços do projeto F1 H-Z A Fazenda Experimental Risoleta Neves (FERN), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), coloca à venda dezoito bezerros mestiços, resultantes do projeto de pesquisa F1 H-Z (Holandês com Zebu), que visa alcançar economicidade e lucro na atividade leiteira. (fonte: Ascom - Epamig) Os bezerros estão divididos em dois lotes, sendo o primeiro formado por duas fêmeas ¾ holandês, de 14 meses, que têm preço mínimo de R$1.200. O segundo é composto por 10 machos e seis fêmeas, todos mestiços, com idade entre 11 e 15 meses e preço mínimo de R$6.210. O total dos animais que integram este lote é 140 arrobas. As propostas devem ser entregues no escritório da FERN (confira endereço abaixo), em envelope lacrado, até o dia 22 deste mês, às 16h. Elas serão abertas na terça-feira, dia 23, às 10h, no mesmo local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3379-2649 ou pelo e-mail fern@epamig.br.(fonte: Ascom - Epamig)
Toledo lança indicador gráfico para setor de grãos A Toledo do Brasil, empresa líder em soluções para pesagem no país, está lançando um novo indicador gráfico para balanças rodoviárias que permite a automação das pesagens de caminhões no transporte de grãos. Trata-se do Indicador Gráfico Toledo 8540. O novo produto garante maior segurança e confiabilidade no recebimento e expedição de matérias-primas e mercadorias, pois é o único do mercado que apresenta fatores de correção específicos para grãos. (fonte: Toeldo - Comunicação) Este diferencial permite o cadastramento de tabelas de correção de impurezas e umidade e a coleta de informações detalhadas sobre talhão, silo e armazém relacionados à carga em questão. O Indicador Gráfico Toledo 8540 é indicado para operações de pesagem em fazendas e em empresas de armazenagem e beneficiamento de grãos. "Com o sistema de automação, pode-se posicionar corretamente o caminhão na plataforma da balança. Este recurso reduz o tempo de pesagem e evita desperdícios que são muito comuns neste tipo de operação", explica Michel Augusto Mathias, Analista de Produtos da Toledo. (fonte: Toeldo - Comunicação)
Seminário Internacional do Café de Santos começa terça, em Guarujá Com a presença do governador de São Paulo Cláudio Lembo, do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Linneu Carlos da Costa Lima e do secretário de Agricultura do Estado, Alberto José Macedo Filho, será aberto terça-feira (16), às 19h, no centro de convenções do Casa Grande Hotel, em Guarujá (SP), o 16o Seminário Internacional do Café de Santos, realizado pelo Departamento do Exportadores de Café da ACS - Associação Comercial de Santos. A cerimônia de abertura contará também com a participação do diretor-executivo da OIC - Organização Internacional do Café, Néstor Osorio, do prefeito de Guarujá, Farid Madi, e do prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa. (fonte: Tempo de Comunicação)
Produtores e caminhoneiros entram em confronto na BR 163 O clima começa a ficar tenso ao longo da BR-163 nas regiões Médio Norte e Norte de Mato Grosso. Em Nova mutum, houve confronto entre as duas categorias em Nova Mutum na manhã de hoje (11), às 7 horas. Parados há 72 horas,um grupo de caminhoneiros tentou furar o bloqueio e atirou pedras contra os agricultores que fecham a rodovia para o tráfego de carretas carregadas com grãos e produtos agrícolas. Um produtor levou uma pedrada no braço e foi levado ao hospital da cidade, mas passa bem. Em represália, os agricultores destruíram a cabine de uma carreta com uma pá carregadeira. O motorista do caminhão levou uma pedrada na boca.(fonte: Clic Hoje)
Cafeicultores aderem aos protestos do agronegócio Os cafeicultores do Sul de Minas Gerais vão fechar as estradas amanhã (12/05), aderindo ao protesto nacional do agronegócio, que já bloqueou rodovias em 10 estados. A disseminação do "Grito do Ipiranga" acelerou as negociações dentro do governo. A expectativa é que as medidas de apoio ao setor possam ser definidas amanhã. A manifestação dos produtores de café é mais uma forma de pressão sobre o governo para a edição de um pacote amplo de ajuda ao setor, que inclua a renegociação de dívidas antigas, como as do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).(fonte: CNC - Comunicação) "Há uma percepção errônea do governo de que o café não precisa de ajuda. A extensão da crise é muito maior do que se imagina. Acumulamos prejuízos de US$ 2,5 bilhões e estamos com dificuldades para pagar as dívidas negociadas", diz Maurício Miarelli, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). O agronegócio do café quer isonomia de tratamento, ou seja, que as mesmas vantagens a serem oferecidas aos produtores de grãos sejam concedidas aos cafeicultores.O pleito dos cafeicultores é que as dívidas do Funcafé, formalizadas até 23 de junho de 2001, que somam aproximadamente R$ 900 milhões, sejam alongadas e repactuadas do mesmo modo que os débitos do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa). Desta forma, se estenderiam por um período de 25 anos e não 12 anos, conforme a resolução do Banco Central 2.906 de 2001, que prorrogou os prazos de vencimento dos financiamentos do Funcafé. Além disso, que tenham os débitos deste ano alongados para o período final do contrato, conforme a proposta encaminhada pelos deputados para as dívidas já alongadas da securitização, do Pesa e do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop). As parcelas que vencem este ano somam cerca de R$ 75 milhões. Miarelli explica que, assim como os demais segmentos do agronegócio, os produtores de café sofrem com a defasagem cambial, que deixa os preços em patamares muito próximos aos custos de produção. No Sul de Minas Gerais, a saca (60 quilos) está sendo comercializada a R$ 250 para um custo de R$ 230. Considerando taxas e impostos a serem pagos, a margem do cafeicultor seria de R$ 10 por saca. Para a maioria dos produtores, isso significa menos de um salário mínimo por mês. "Impossível honrar compromissos desta forma", diz o presidente do CNC. Ele acrescenta ainda que, apesar de os preços no mercado internacional estarem mais altos, os produtores são prejudicados com a taxa cambial e que, nos últimos cinco anos, tiveram pouco mais de seis meses com cotações acima do custo de produção. Entre 2001 e 2004 os preços internacionais do café estavam entre US$ 43 e US$ 73 por saca. Esses valores eram muito inferiores ao custo de produção, estimado no mesmo período entre US$ 70 e US$ 96 por saca para uma produtividade de 20 sacas por hectare. As reivindicações dos cafeicultores foram entregues aos deputados da bancada ruralista junto com o documento "A real situação da cafeicultura". Na iminência da divulgação do novo pacote agrícola, os cafeicultores resolveram aumentar a pressão para serem incluídos no projeto. No protesto de amanhã, os cafeicultores estarão junto com os demais produtores de grãos do Sul de Minas Gerais. A manifestação começa às 9h30min, na BR 381 (Rodovia Fernão Dias), no trevo entre Três Corações e Varginha. Os agricultores vão bloquear as estradas com máquinas agrícolas e caminhões. (fonte: CNC - Comunicação)
"Proteso de produtores é legítimo", diz Maggi Acompanhado do prefeito Dilceu Rossato e do presidente da Famato, Homero Pereira,o presidente da Associação dos Transportadores de Carga, Dirceu Capeleti, e do presidente da Aprosoja, Nadir Sucolotti, governador Blairo Maggi visitou na tarde desta quinta-feira (11) o local onde os produtores rurais de Sorriso concentram as manifestações do Grito do Ipiranga, na BR 163, em frente ao Posto 2000, a 10 quilômetros da cidade. (fonte: Clic Hoje) Maggi manifestou o seu apoio ao protesto da classe agrícola e criticou a política cambial. O governador disse que a crise do agronegócio está provocando a queda da arrecadação do Estado. “O Grito do Ipiranga é hoje um movimento nacional que tem que chamar a atenção dos problemas vividos pela agricultura de Mato Grosso e em todo o Brasil’. Ele explicou que no dia 16 uma comitiva de 13 governadores estará reunida em Brasília com ministros, senadores, deputados federais e lideranças da agricultura. “Está sendo agenda para as 15 horas do dia 16 uma audiência com o presidente Lula e levaremos a ele as nossas preocupaçoes dos agricultores e dos estados”.O governador ressaltou que a crise no agronegócio está afetando o comércio e as indústrias em todo o País. “A situação começa a ficar grave. As fábricas de automóveis ameaçam parar, as fábricas de tratores também estão parando”, disse, explicando que a crise está baseada na política equivococa. "Na minha avaliação, é errada que Lula adotou dois anos atrás e que está eclodindo neste momento, junto com a agricultura e junto com outros setores da economia". Segundo Blairo, apesar da insensibilidade do presidente Lula ao agronegócio, o que pode acelerar as negociações e resultar em fatos concretos é a adesão de outros setores econômicos aos protestos dos produtores. Sobre a redução em Mato Grosso do imposto que incide sobre o óleo diesel, o governador explicou que o Governo do Estado está realizando um estudo para verificar a viabilidade e que deverá ser divulgado em outubro. "Assim como não existe dinheiro na agricultura e no comércio, o Estado também sente os efeitos e tem que manter toda a estrutura funcionando e pagar salários de juízes, promotores, deputados, professores e política, manter os serviços essenciais, como educação e segurança, e quem paga isso é a população mato-grossense porque o governo não produz absolutamente nada e sobrevive apenas da arrecadação de impostos. E os recursos públicos não são muitos. E eu não quero transformar o Governo do Estado em um problema". O governador também pediu tranqüilidade e diálogo durante as manifestações e os bloqueios, respeitando os direitos das pessoas que utilizam as rodovias. "Nós não podemos também trancar o trânsito por tempo indeterminado. Nós temos que chamar a atenção da sociedade, e não atrapalhar a sociedade. Espero que os movimentos na região tenham essa consciência. Tanto é que o movimento tem dado certo porque o fluxo de caminhões nas rodovias é o mínimo possível. Não existe quase ninguém subindo para Mato Grosso", disse. Maggi explicou que depois que o movimento terminar serão necessários cerca de 20 dias para reestabelecer o fluxo de caminhões e de movimentação nas estradas mato-grossenses. (fonte: Clic Hoje)
AveSui atinge meta internacional A AveSui 2006 - Feira Latino-Americana de Aves e Suínos, realizada entre os dias 25 e 28 de abril de 2006, no Centro de Convenções CentroSul, em Florianópolis- SC, atingiu seu objetivo ao registrar 2.225 mil visitantes internacionais, vindos de 26 países: Peru; Uruguai; Argentina; Bolívia; Equador; Colômbia; República Dominicana; Paraguai; Chile; EUA; França; Venezuela; Portugal; Bélgica; Holanda; Costa Rica; Índia; China; Inglaterra; Japão; Panamá; Alemanha; El Salvador; Israel; Philipinas e México. Região: 89% dos estrangeiros vieram da América Latina. (fonte: Eira.Com) Visitada por 16.703 pessoas, a AveSui 2006 atendeu as expectativas dos presentes, que levaram em consideração não somente o grande movimento da Feira, mas
Apoio do governo deve melhorar capacidade de pagamento, diz Rodrigues O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse hoje (12/05) esperar que as medidas emergenciais anunciadas pelo governo federal para apoiar a comercialização de produtos agrícolas, juntamente com a renegociação de parte das dívidas dos agricultores, garanta renda ao setor. Com isso, o produtores poderão melhorar a capacidade de pagamento dos débitos contraídos junto a instituições financeiras e empresas fornecedoras de insumos.(fonte: MAPA - Imprensa) Rodrigues anunciou mais R$ 1 bilhão que serão utilizados em operações de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP) para soja. A expectativa é de que o preço mínimo pago ao produtor alcance o patamar de R$ 22,00 a saca de 60 kg. O ministro explicou que o PROP funcionará através de um valor que o governo repassará às cooperativas e às indústrias de soja para que elas paguem ao produtor um adicional sobre o preço, de forma a compensar, sobretudo, as despesas de transporte que cresceram muito nos últimos dois anos. Como a liberação de recursos para a oleaginosa, o apoio direto à comercialização da safra 2005/2006 sobe para R$ 2,65 bilhões. "Somente com o volume de recursos anunciados hoje estaremos apoiando a comercialização de 15 a 20 milhões de toneladas de soja", disse Rodrigues. O ministro destacou que atual crise do setor ganha maior dimensão pelo forte crescimento do agronegócio nos últimos dez anos, com a abertura de novas fronteiras agrícolas. Ele afirmou que o governo federal tem consciência da crise que afeta alguns setores específicos, como a sojicultura. Além da soja, o apoio oficial beneficia produtores de arroz, milho, trigo, algodão e mandioca, entre outras culturas, por meio de Aquisições do Governo Federal (AGF), amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos. "Estamos dando uma sinalização importante de garantia de preço mínimo ao produtor", comentou. Roberto Rodrigues reafirmou que o governo federal está preparando um pacote de medidas estruturais que reduzam os impactos dos eventuais ciclos negativos da agricultura. "São medidas voltadas para a redução de custos, questão tributária, viabilização do seguro rural e melhoria da infra-estrutura e logística", ressaltou. O ministro disse ainda que o governo federal também está trabalhando na elaboração de uma política agrícola mais consistente na próxima safra. "A idéia é permitir ao produtor mais previsibilidade e segurança, de forma que ele consiga formar uma poupança para ser utilizada em momentos de crise". O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, presente no anúncio dos recursos para apoiar a comercialização da soja, disse que o pacote é uma "resposta à gravidade da crise agrícola" e confirmou que a questão estrutural está sendo discutida e deverá ser divulgada até final do mês. Também está previsto para o final de maio o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007. (fonte: MAPA - Imprensa)
Governo anuncia mais R$ 1 bilhão para comercialização agrícola O Governo Federal anunciou hoje (12/05) a liberação de mais R$ 1 bilhão para apoiar a comercialização da safra de soja, com o objetivo de sustentar os preços recebidos pelos produtores. Os recursos serão usados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em operações de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP). O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse que "o apoio é uma compensação parcial do aumento dos gastos com fretes internos nesta safra". (fonte: MAPA - Imprensa) O total de recursos orçamentários em apoio direto à comercialização da safra 2005-2006 sobre agora para R$ 2,65 bilhões. É o maior volume destinado à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) nos últimos 15 anos. Os recursos originalmente previstos para a PGPM em 2006 eram R$ 650 milhões. No dia 5 do mês passado, o Governo Federal reforçou o orçamento com mais R$ 1 bilhão. O primeiro leilão de PROP para 2 milhões de toneladas de soja será realizado no próximo dia 23. A meta é apoiar entre 15 e 2 milhões de toneladas de soja, em leilões semanais. Será uma ação a nível nacional, mas concentrada nas áreas mais críticas do ponto de vista de renda dos produtores. A Conab divulgará aviso com as condições do primeiro leilão na próxima segunda-feira (15/05) As duas fases da operação da opção privada 1º leilão: PROP - O Leilão de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP) ocorre através do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab. O PROP representa o valor máximo que o governo pagará a comerciantes, cooperativas, indústrias (os arrematantes) para que eles garantam um determinado preço aos produtores e cooperativas, preço esse acima do patamar atual do mercado. 2º leilão: Opção Privada - Essa garantia é feita através de um segundo leilão, no qual os arrematantes do PROP lançam contratos privados de opção de venda para os produtores e/ou cooperativas de produtores, obedecendo as condições previstas no aviso de leilão de PROP publicado pela Conab (preço, data, origem, local de entrega etc). Exercício da Opção Privada de Venda - O Contrato Privado de Opção de Venda dá o direito, mas não a obrigação, do detentor da opção (produtores rurais e cooperativas) vender o produto para o lançador do contrato de opção de venda. O exercício da opção somente ocorrerá se, na data do vencimento, o preço de mercado estiver abaixo do preço de exercício do contrato. Início de compras através de AGF A partir da sanção do Orçamento Geral da União na próxima semana, o MAPA, através da Conab, iniciará as Aquisições do Governo Federal (AGF) para garantir os preços mínimos aos produtores. Estão previstos R$ 408 milhões para AGF, principalmente de arroz e milho. Mas também serão realizadas compras de feijão, algodão, trigo e mandioca, entre outros, informou o ministro Rodrigues. Desse total, R$ 204 milhões vão para a agricultura familiar, que contará também com R$ 238 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). (fonte: MAPA - Imprensa)
Primeira etapa de vacinação contra aftosa vai até dia 31 Vai até o dia 31 de maio a 1ª etapa da campanha de vacinação do gado contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul . Após a vacinação, o produtor rural deve regularizar o cadastro da vacina, no escritório da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) de seu município, em até 15 dias. Na região do Pantanal o prazo é maior. A regularização deve ser feita até 30 de junho. O diretor-presidente da Iagro acredita que os produtores estejam mais conscientes da vacinação depois dos focos encontrados na região Sul do Estado. (fonte: Campo Grande News)
Produtores gaúchos de figo projetam a próxima colheita Os fruticultores de Caçapava do Sul, cidade distante 269 quilômetros de Porto Alegre, começaram a projetar cenários para a colheita de figo no próximo verão, que servirá de base para a criação de estratégias de comercialização e exportação da fruta para novos mercados. (fonte: Agência Sebrae de Notícias)Neste ano, as oito toneladas do produto colhidas por 40 empreendedores do município propiciaram a realização da primeira venda conjunta do núcleo de fruticultores do Programa Empreender, efetuada junto a compradores oriundos da cidade de Morro Redondo.A expectativa é de que, com a previsão dos possíveis resultados a serem obtidos em 2007, os produtores possam negociar com antecedência a venda da produção a preços mais competitivos para outras regiões gaúchas. Os empreendedores são atendidos pelo Programa Empreender. O projeto é desenvolvido em todo o Estado pelo Sebrae no Rio Grande do Sul, e promove a geração de emprego e renda e o aprimoramento gerencial das empresas do mesmo setor e região. Na cidade, a iniciativa beneficia cerca de 100 empreendimentos dos segmentos de fruticultura, artesanato, moveleiro, apicultura, piscicultura, olivicultura e ovinocaprinocultura. "O desenvolvimento dos empresários de micro e pequenas empresas do agronegócio no Rio Grande do Sul é prioritário para o Sebrae", afirma o diretor-superintendente da entidade, Derly Fialho, lembrando que o Estado possui tradição neste segmento. A projeção dos cenários de resultados da produção do próximo ano ajudará os produtores a negociar melhores preços para a fruta. Atualmente, o município conta com 23 mil figueiras, sendo que 16 mil estão em fase de produção e 7 mil na etapa de formação. "Temos um processo de mapeamento e identificação do potencial produtivo de cada um destes grupos, o que facilita a escolha de logística e o comprometimento com a venda do produto", salienta a facilitadora do Empreender em Caçapava do Sul, Diaine Dias. A época de colheita do figo situa-se entre os meses de janeiro e fevereiro, entretanto, devido ao tempo seco que caracterizou o período neste ano, os fruticultores ainda estão colhendo a fruta. "Esta projeção também nos auxiliará a negociar com regiões que não estão produzindo agora, e, no futuro, será uma importante ferramenta para atingirmos outros mercados, como os da Turquia e França", explica.De acordo com dados do segmento, as nações que mais importam o figo brasileiro são a Alemanha, Países Baixos, França, Reino Unido e Suíça. A fruta é cultivada em aproximadamente quarenta países, sendo que o Brasil e a Turquia são importantes fornecedores do produto ao mercado internacional. (fonte: Agência Sebrae de Notícias)
Produtores gaúchos querem reduzir em 15% mortalidade de cordeiros Os criadores de ovinos da Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul começam a intensificar os cuidados com as ovelhas prenhas para garantir uma redução de 15% na taxa de mortalidade dos cordeiros. Segundo o veterinário Marcelo Grazziotin, articulador do Programa Juntos para Competir, a meta é promover uma diminuição de 25% para 10% no índice de filhotes que não sobrevivem ao inverno devido à desnutrição.(fonte: Agência Sebrae de Notícias) O Programa Juntos para Competir é realizado por meio de uma parceria entre o Sebrae no Rio Grande do Sul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Além do setor de ovinocaprinocultura, a iniciativa beneficia os segmentos de floricultura, bovinocultura de corte, apicultura, suinocultura, fruticultura, vitivinicultura e cana-de-açúcar e derivados. O programa promoverá, entre os meses de maio e junho, reuniões em cada uma das seis cidades onde há núcleos de produtores na Zona Sul, para explicar os cuidados necessários com os animais. O primeiro encontro ocorrerá nesta sexta-feira, 12 de maio, em Herval. Entre os dias 22 e 25 de maio, as reuniões acontecerão, respectivamente, em Capão do Leão, Jaguarão, Santana da Boa Vista e Pedras Altas. A série de eventos terminará no dia 7 de junho, em Piratini. Nessas datas, os grupos farão uma reavaliação do trabalho desenvolvido e traçarão planos para os próximos meses, de acordo com as circunstâncias de cada região. "Em todas as reuniões, serão oferecidas orientações sobre os cuidados necessários no momento prévio ao parto dos cordeiros. É preciso reduzir o índice de 25% de mortalidade desses animais, que é o principal obstáculo para a ovinocultura gaúcha, atualmente. Desta forma, garantiremos uma produtividade semelhante à de outros países e teremos um produto de melhor qualidade", explica Grazziotin. Conforme o técnico do Sebrae Sul, Guilherme Cauduro, fundamentalmente, é preciso garantir uma boa alimentação para as ovelhas, nos dois últimos meses de gestação, época em que seus filhotes ganham 70% do peso que apresentam ao nascer. Isso deve ser feito através de suplementos de ração, melhoria de pastagens e manejo adequado do campo nativo. "Alertamos os produtores para que tenham estes cuidados agora porque, dependendo da raça, os cordeiros podem ser paridos já em junho. O período normal para os partos prossegue até setembro", diz Grazziotin. Segundo ele, é importante que o criador faça uma tosquia pré-parto, para facilitar o acesso do filhote ao leite da mãe e evitar problemas como infecções. Vacinas e controle de vermes também são importantes nesse estágio. O grupo de produtores de Herval visitou, no dia 10 de abril, a Estação Experimental de Palo a Pique, do Instituto Nacional de Investigación Uruguaya, na cidade de Treinta y Tres, situada a cerca de 130 quilômetros da fronteira brasileira. No local, os gaúchos conheceram o trabalho realizado pelos uruguaios em manejo de campo nativo. Já os ovinocultores de Jaguarão estiveram presentes, no dia 27 de abril, no evento denominado 'Dia de Campo', onde conheceram os tratamentos existentes para algumas doenças que afetam os cordeiros. Também participou da atividade o médico veterinário Luiz Alberto de Oliveira Ribeiro, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), uma das maiores autoridades mundiais na área. (fonte: Agência Sebrae de Notícias) O local para a instalação do Pólo de Floricultura do Distrito Federal será definido ainda em 2006. Iniciativa inédita na capital federal, a criação do Pólo está dentro das metas do Projeto de Flores e Plantas Ornamentais, desenvolvido pelo Sebrae no DF, com o apoio da Emater, Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF (Sindifhort/DF), Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape/DF), Governo do Distrito Federal e Associação dos Produtores de Flores do DF (Central Flores). (fonte: Agência Sebrae de Notícias) De acordo com informações de técnicos da Unidade de Agronegócios do Sebrae, o Governo do Distrito Federal já concedeu uma área no Colégio Agrícola de Planaltina para a implantação do Pólo. O espaço terá um núcleo administrativo, industrial e produtivo. No Brasil, a profissionalização e a forma ordenada no comércio de flores e plantas são, de certa forma, recentes. No Distrito Federal, a cultura começou há, aproximadamente, três anos, mas a região já é o terceiro maior pólo produtivo do País. Atualmente, Brasília atende cerca de 20% da demanda interna. Os produtores também começam a exportar para outros estados, como Amazonas e São Paulo. As bromélias cultivadas no Distrito Federal também são vendidas para a França.Mas esse quadro deve melhorar com a instalação do Pólo, que surge com o intuito de aprimorar o cultivo de plantas e flores e tornar mais dinâmico a distribuição e comercialização do produto. O Projeto de Flores e Plantas Ornamentais, além de ajudar na formação do pólo, pretende reduzir os custos de produção e aumentar em 30%, até o fim de 2006, o número de produtores associados no Distrito Federal. Com o projeto, o Sebrae atende os 45 produtores da Central Flores, criada em 2000. Hoje, os profissionais que atuam no cultivo de plantas chegam a 60. Para que haja um aumento da produção, o Sebrae também aposta no crescimento do mix de produtos disponibilizado no mercado interno. Nesse contexto, entram as ações desenvolvidas pelo Projeto de Flores e Plantas Ornamentais.Entre as principais iniciativas que estão sendo colocadas em prática encontram-se cursos de capacitação em gerenciamento e voltados para os produtores rurais, além de consultoria tecnológica, assessoria técnica permanente e a divulgação da Central Flores. A promoção de seminários e de rodada de negócios também ajudam no fomento desse mercado. (fonte: Agência Sebrae de Notícias)
Preço do Tomate Força Alta na Inflação Assim como ocorreu em Ribeirão Preto (SP), o tomate é o grande vilão da inflação no país. Levantamento divulgado ontem pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) revela que o preço do tomate chegou a sofrer aumento de 35,20% e esse resultado forçou ao retorno da inflação depois de dois meses seguidos de deflações. (fonte: A Cidade)Conforme a instituição, em abril o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) registrou alta de 0,02%. Em Ribeirão Preto, os preços do quilo do tomate chegaram a crescer 84,55% em abril, o que empurrou para 0,22% o índice de inflação medido pelo Nepe (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômica) da Instituição Moura Lacerda. FGV - Em termos nacionais, o levantamento da FGV informa que, por produtos, as altas mais expressivas no atacado - além do tomate - foram registradas pela cana-de-açúcar (3,78%); leite in natura (3,09%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas na laranja (-22,45%); óleos combustíveis (-6,19%); e mandioca (-11,38%). (fonte: A Cidade)
Exportações de carnes caem 76,8% no MS Ainda sofrendo com os impactos causados pelo surgimento de focos de febre aftosa, as exportações sul-mato-grossenses de carne bovina caíram 76,8% entre janeiro e abril deste ano, revelam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Segundo o levantamento, os produtores do Estado deixaram de exportar cerca de US$ 55 milhões somente nos quatro primeiros meses do ano, o equivalente a R$ 120 milhões.(fonte: Correio do Estado)As vendas externas do produto caíram de US$ 73,5 milhões entre janeiro e abril do ano passado para US$ 17,1 milhões no mesmo período deste ano. Ao mesmo tempo, as exportações do complexo soja cresceram 19,4%, mantendo desempenho semelhante ao de anos anteriores. De acordo com os dados, os embarques de grão, farelo e óleo de soja entre janeiro e abril atingiram US$ 108,3 milhões, contra US$ 90,9 milhões no mesmo período de 2005. Apesar dos reflexos negativos da gripe das aves, as exportações de frango aumentaram no período. Os embarques passaram de US$ 17,3 milhões em 2005 para US$ 33,4 milhões em 2006, o que representa crescimento de 93% no período comparado. Mas, em relação aos quatro últimos meses do ano passado, o desempenho não é o mesmo. Antes do agravamento da gripe aviária na Europa e na Ásia, o Estado vinha exportando, em média, US$ 10 milhões por mês.Imunes a essas crises, os minérios voltaram a ocupar a terceira colocação na pauta de exportações sul-mato-grossenses. Os embarques do produto nos quatro primeiros meses de 2006 atingiram US$ 28,8 milhões, ante US$ 13,9 milhões no mesmo período do ano passado – aumento de 107%. Já as vendas de carne suína caíram 70% entre janeiro e abril deste ano sobre o ano passado. Elas passaram de US$ 11,5 milhões para US$ 3,3 milhões, de acordo com o relatório. Em abril, as exportações totais somaram US$ 79,7 milhões, apresentando recuo de 13,8% na comparação com o mês anterior. Em relação a abril do ano passado, a queda foi de 19,8%, segundo o Ministério do Desenvolvimento. No acumulado de janeiro a abril, os embarques totalizaram US$ 272,3 milhões, contra US$ 278,2 milhões no mesmo período do ano passado – redução de 2,13%. Histórico As exportações começaram 2006 com resultados aquém do esperado. Em janeiro, foram vendidos US$ 55,4 milhões, enquanto em fevereiro esse volume somou US$ 38,6 milhões. Os embarques voltaram com força total em março, com valor negociado de US$ 98,6 milhões. O desempenho ruim neste início de ano põe em risco a expectativa do Estado de alcançar novo recorde nas exportações em 2006. No ano passado, as vendas totalizaram US$ 1,147 bilhão. Em abril, as exportações sul-mato-grossenses foram as que menos cresceram no Centro-Oeste. A participação do Estado no conjunto das exportações brasileiras passou de 0,83% entre janeiro e abril do ano passado para 0,69% em igual período deste ano. Já a balança comercial registrou, entre janeiro e abril, déficit de US$ 237,7 milhões, resultado de US$ 272,3 milhões das exportações, e US$ 510 milhões das importações. (fonte: Correio do Estado)
Senador defende pacote agrícola mais amplo O senador Antônio João (PTB-MS) defendeu ontem em entrevista ao programa de rádio 94 Notícias, da FM Mega 94, que além da renegociação da dívida, novo financiamento para a próxima safra e política de preço mínimo, o pacote emergencial para a agricultura, tem que ter outras medidas estruturantes para o setor. Uma delas seria a recuperação de estradas, para melhorar o escoamento dos grãos. (fonte: Correio do Estado)"O produtor precisa de estradas para escoar e as que existem normalmente são muito ruins, muito difíceis de trafegar. Como a ministra fala que vai ser uma revolução, a gente está esperando muito. Estamos esperando algo que o País nunca teve e a que outros governos nunca deram atenção", frisou. Na avaliação do senador se o campo vai mal todas as cidades sofrem. "As coisas são muito atreladas. O produtor é um investidor interessante: ele não é aquele sujeito que ganha dinheiro e manda para a Bolsa de Valores ou faz aplicações financeiras. Ele investe no seu próprio negócio. Melhora a produção, compra equipamentos novos, caminhonete nova. O produtor não é um aplicador. Então, quando vem uma crise desta e ele não está preparado, fica descapitalizado e é penalizado por acreditar demais no seu ramo de atividade". O senador ainda esclarece que as pessoas têm uma visão errada do produtor rural. "Acham que o produtor rural tem muito dinheiro. Realmente quando a safra é boa ele ganha sim. Mas reverte os lucros em melhorias no seu próprio setor. Alguns compram um pouco mais de terra, outros melhoram a quantidade de adubo no solo, investem na produtividade e nos equipamentos que dão sustentação à lavoura. Se o setor for mal, certamente todos nós vamos entrar num período de sofrimento", concluiu. (fonte: Correio do Estado)
Preços do café seguem em baixa Com o início da colheita em parte das regiões produtoras, e a defasagem cambial, os preços do café registraram mais uma baixa no mês de abril. Em média, os valores pagos aos produtores acumulam queda de cerca de 25% nos últimos 12 meses, segundo levantamento do Conselho Nacional do Café (CNC). O valor é superior à diferença no câmbio, que foi de aproximadamente 17% no mesmo período. Apenas onde há cultivo do café tipo conillon as cotações registraram alta entre abril de 2005 e deste ano. Em todas as regiões analisadas, o preço médio está próximo ou abaixo do custo de produção. (fonte: CNC - Comunicação) Um dos motivos apontados para a queda nos preços praticados internamente é a safra até 23% superior à anterior. Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o País está colhendo 40,6 milhões de sacas (60 quilos). Mas, além disso, há o fator cambial. Em 12 meses, o real se valorizou 17% em relação ao dólar e apenas entre janeiro e abril deste ano chegou a 10%."Estamos preocupados com a situação dos produtores", diz Maurício Miarelli, presidente do CNC. Isso porque parte das dívidas roladas do Funcafé vence neste ano e, até o momento, apesar de já iniciada a colheita em algumas regiões, ainda não saíram os recursos de financiamento. "Isso pode fazer com que os cafeicultores tenham de vender o produto para pagar seus compromissos, pressionando ainda mais os preços", avalia. Pela primeira vez o governo anunciou todo o volume de recursos para o Funcafé neste ano: R$ 1,57 bilhão, conforme solicitação do Plano de Safra de 24 meses para o setor. No entanto, como não foi publicado o Orçamento Geral da União, os valores ainda não estão disponíveis nas instituições financeiras. A colheita do café robusta começa avançar no Espírito Santo, principal produtor brasileiro desse tipo de grão, e em Rondônia. Já a safra de café arábica entra a partir da segunda quinzena de maio na maioria dos estados produtores. Por causa da defasagem cambial, os preços estão muito próximos aos custos de produção. Parte dos investimentos para a safra atual foram feitos com o dólar cotado a R$ 3. Atualmente, a moeda americana vale R$ 2,05. Com isso, no Sul de Minas Gerais, o café foi comercializado, em média, a R$ 250 a saca (60 quilos) no mês passado. Para um custo estimado em R$ 230, segundo a Conab (calculado para uma produtividade de 25 sacas por hectare, acima da média nacional, que é de 19 sacas por hectare). Considerando os impostos e taxas, o produtor está obtendo um rendimento de praticamente R$ 10 por saca. Em relação a março, os preços do café arábica caíram entre 2% e 7,6%, dependendo da região. Por sua vez, os do café conillon registraram queda de 4,5%. (fonte: CNC - Comunicação)
Pacote busca conter os protestos dos agricultores O novo pacote de socorro ao campo, que o governo anuncia nesta sexta-feira (12-05) pela manhã, não será suficiente para conter as manifestações dos agricultores contra a crise de renda no campo. Somente nos últimos dois anos, calcula-se que a renda do setor rural encolheu R$ 30 bilhões. (fonte: Gazeta Mercantil) O intuito do governo é esvaziar a manifestação, que deve acontecer nesta terça-feira em Brasília. O problema é que nenhuma das medidas a serem anunciadas vai contemplar as dívidas dos agricultores com o setor privado. Estima-se que 40% de todas as dívidas rurais foram contraídas com indústrias de fertilizantes, agroquímicos e cooperativas. O foco do novo pacote é a comercialização - pretende-se garantir o preço mínimo de produtos como o milho e o arroz e dessa forma, indiretamente, garantir a renda dos produtores rurais. Pela primeira vez na história, o governo também dará apoio à soja, lavoura responsável por quase a metade da produção brasileira de grãos. A soja é um dos principais itens da pauta de exportações brasileira, ao lado de automóveis e aviões. Neste ano, todo o complexo (soja, óleo e farelo) deve gerar receitas de US$ 9 bilhões na exportação. O governo vai apoiar a soja por meio dos Leilões de Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop). O nome da operação é difícil, e a execução também. Por meio desse tipo de leilão, o governo subsidia o comprador (indústria ou cooperativa) caso ele se comprometa a pagar pela soja um preço determinado em uma data pré-agendada. Tudo isso para garantir a renda dos produtores de soja.De acordo com um parlamentar da bancada ruralista, a tendência é que as novas medidas atendam apenas os agricultores da região Centro-Oeste, onde se concentra a maior plantação de soja do Brasil. "A principio não há informações sobre prorrogação de dívidas", disse. O governo também anuncia verba extra para a comercialização das lavouras de milho, arroz, algodão e feijão. Serão R$ 408 milhões igualmente divididos entre as agriculturas familiar e empresarial. "Os recursos estarão nas ruas quando o orçamento for sancionado pelo presidente Lula, o que deve acontecer na segunda ou terça-feira", disse Fábio Pereira, assessor especial do Ministério do Desenvolvimento Agrário. No mês passado, o governo havia aprovado pacote de R$ 16 bilhões de socorro ao campo, que previa crédito para comercialização e renegociação de dívidas de investimento no valor de R$ 7 bilhões. Mas, de acordo com o representante da bancada ruralista, a lista de reivindicações é mais extensa do que o governo pretendia abraçar. São 15 itens, entre eles a desoneração tributária para o óleo diesel e reformas de estradas para escoamento das culturas agrícolas. Querem também ações de renegociação de todas as dívidas estimadas em R$ 30 bilhões e a suspensão por 180 dias das cobranças de dívidas nos setores privado e público. Além disso, pleiteiam a liberação de defensivos genéricos para o setor da agropecuária. "Hoje os preços dos defensivos no País estão 50% acima dos nossos países vizinhos", disse o parlamentar. O setor defende também uma "taxa de câmbio referência" para a exportação. O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que novas medidas deverão ser anunciadas para o setor até o fim de maio na divulgação do Plano de Safra 2005/06.O deputado Darcisio Perondi (PMDB), também da bancada ruralista, afirmou que se o governo anunciar hoje "um novo pacotinho" para a agricultura o setor continuará com os mesmos problemas. "Queremos que ele (governo) mexa na taxa de câmbio, nos preços dando subsídios e faça uma securitização de toda a dívida", disse Perondi. No que se refere à terceirização das dívidas, o parlamentar explicou que o governo precisa fazer um pacotão de dívidas. "Renegociar todas as dívidas juntas, de 1996, 2000 e 2005/06, e fazer uma securitização, oferecendo juros menores e dando prazo entre 20 anos e 25 anos para o pagamento; o governo lançaria títulos para suportar isso", disse ele, ao ressaltar que não existe outra saída a não se esta. A renegociação de dívidas passadas, no entanto, vem enfrentando resistência do Ministério da Fazenda. O pacote de socorro do CMN, anunciado mês passado, segundo o parlamentar, disse que era grande, mas virou um pacotinho. "O governo só ajudou o agricultor adimplente que vai conseguir prorrogar neste ano suas dívidas de custeio e de investimento por mais um ano. Já dos inadimplentes, as dividas seriam negociadas(fonte: Gazeta Mercantil)
Colheita de Batata: Manual ou Mecanizada? Dentre os processos que compõem o sistema de produção da batata, a colheita apresenta-se como etapa fundamental, sendo uma das operações mais complexas e onerosas. A mecanização da colheita da batata vem apresentando destaque nos últimos anos, principalmente nas grandes regiões produtoras do país, onde o produtor pode obter um rendimento de colheita muito superior ao sistema manual ou semi-mecanizado. (fonte: Diário dos Campos) Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são responsáveis por 96% da produção nacional; no entanto, em todos os estados a colheita mecanizada já é uma realidade, porém, o estado de São Paulo é o responsável pelo maior número que lavouras colhidas mecanicamente. O professor Jaime Alberti Gomes, da disciplina de Máquinas e Implementos Agropecuários, do curso de Agronomia do Cescage, realizou parte de sua tese de doutorado no estado de São Paulo, comparando o processo de colheita semi-mecanizada e colheita mecanizada da cultura da batata, pesquisando dados econômicos e sociais recorrentes a este processo. "Na colheita semi-mecaniza, utiliza-se o trator e uma arrancadora de batatas, que pode ser esteirinha ou disco rotativo, e posteriormente faz-se necessária a coleta manual dos tubérculos que ficam sobre o solo. Já na colheita mecanizada são utilizados o trator e uma colhedora de batatas, não sendo necessário a utilização de mão-de-obra para o coleta dos tubérculos, pois os mesmos são recolhidos mecanicamente pela colhedora", informou o professor. Após a realização do estudo econômico, considerando todos os fatores que compõem o sistema de colheita semi-mecanizada e colheita mecanizada da cultura da batata, verificou-se, através dos cálculos, que a colheita semi-mecanizada apresenta um custo de R$ 242,71 por hectare enquanto o processo de colheita mecanizada teve um custo de R$ 182,56 por hectare. Isto mostra que a colheita semi-mecanizada apresenta um valor de R$ 60,15 a mais por hectare, o que representa 32,9% a mais de custo em relação a colheita mecanizada.Para realização de estudo comparativo entre a colheita semi-mecanizada e colheita mecanizada, considerou-se um dia de trabalho de 8 horas e uma média no valor de desempenho operacional das máquinas estudadas de 70%. Com estes números, tem-se ao final de um dia 5,6 horas efetivas de trabalho, sendo que são necessárias 1,56 horas para colher um hectare, o que representa aproximadamente uma área colhida de 3,6 hectares. "Considerando que o rendimento médio das áreas estudadas neste trabalho foi de 32,5 mil quilos por hectare, ou seja, 650 sacos de 50 quilos, teremos um total de 2,35 mil sacos colhidos ao final do dia", destacou o professor. Com os dados adquiridos junto à Associação dos Bataticultores de Vargem Grande do Sul, São Paulo, um homem colhe 50 sacos de batata por dia. Dessa forma, seriam necessários 47 homens para realizar o mesmo trabalho de uma colhedora. (fonte: Diário dos Campos)
RS informatiza órgão da produção animal O secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Quintiliano Vieira, afirmou, nesta semana, que 30 de junho é o prazo para implantação do primeiro módulo de informatização do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA). Com a medida, as 19 coordenadorias regionais da SAA, além de cinco inspetorias veterinárias em fase de teste do novo sistema, estarão interligadas e o DPA ampliará as condições de controlar trânsito animal e enfermidades, cadastrar propriedades e rebanhos e gerenciar vacinação, entre outras ações. (fonte: SAA/RS - Ass. Imprensa) Quintiliano Vieira comunicou a decisão em audiência, na sede da SAA, com integrantes do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Estado (Fundesa). “Nosso objetivo é trabalhar de forma cada vez mais integrada com o setor produtivo, preservando o status sanitário de nossos rebanhos”, considerou o secretário da Agricultura. O investimento no projeto de informatização do DPA, através de convênio com a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs) é de R$ 1,13 milhão.Conforme o diretor do DPA, Antônio Carlos Ferreira Neto, o processo de informatização será estendido, posteriormente, a todas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs) no Rio Grande do Sul. Na reunião, o dirigente também elogiou a concretização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) entre o departamento e organizações como a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) para a realização de ações sanitárias no segmento. “Temos cerca de 90 técnicos já treinados através de parceria com a Abipecs e o Fundesa deverá ampliar essas ações conjuntas”, avaliou Ferreira Neto. Em 1º de fevereiro deste ano, foram empossados 519 novos servidores para o quadro técnico de defesa sanitária da SAA, sendo desses 130 veterinários e 10 zootecnistas lotados no DPA. Participaram da reunião na SAA o presidente do Fundesa e diretor do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos (Sips), Rogério Kerber, o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sicadergs), Zilmar Moussalle, o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura (Farsul), Fernando Adauto Loureiro de Souza, e o consultor técnico da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Ruy Vargas.(fonte: SAA/RS - Ass. Imprensa)
Sadia Concórdia exportará carne de frango para a China A informação foi confirmada pelo diretor de relações da Sadia, Luiz Murat. Segundo ele a previsão é de iniciar os embarques de carne de frango produzida na unidade de Concórdia no terceiro trimestre deste ano. O principal produto será o frango inteiro. (fonte: Rádio Rural)A abertura para a carne de frango na China irá ajudar a Sadia a desafogar os estoques que estão represados por causa da redução no consumo em países da Ásia e Europa. Há cerca de vinte dias, durante Assembléia da Sadia em Concórdia, o presidente Gilberto Tomazoni não descartou a hipótese de demissões de trabalhadores.(fonte: Rádio Rural)
Criação de Agência de Defesa Agropecuária ganha apoio no RS A criação da Agência de Defesa Agropecuária - sugerida no relatório final da CPI das Carnes da Assembléia Legislativa gaúcha, em 2003 - vai entrar em debate na Comissão Mista Permanente de Participação Legislativa Popular, na próxima semana. Ontem (11), a Secretaria Estadual da Agricultura e o Ministério da Agricultura (Mapa) manifestaram interesse em discutir o tema. (fonte: Assembléia Legislativa RS)
Ferrugem da soja bate recorde O Sistema de Alerta Embrapa bateu recorde de registros de ferrugem asiática na soja. Foram 1.363 focos no país na safra 2005/06, o maior volume desde que o sistema foi criado, em 2001. O Rio Grande do Sul liderou, com 359 ocorrências. Segundo o fitopatologista da Embrapa Soja, Rafael Moreira Soares, 80% das lavouras do país enfrentaram a ferrugem nesta safra. (fonte: Correio do Povo)O único estado livre foi Roraima, mas não há explicação técnica sobre o fenômeno. Soares informa que o fato do Sistema ter alterado as regras de registro - até 2005 era possível registrar só um caso por município - influenciou no resultado. Estimativa feita em abril mostra que o impacto da ferrugem na safra 2005/06 deve chegar a 1,7 bilhão de dólares, considerando o valor que se deixou de colher e o custo do controle. Para os cálculos, o pesquisador Antonio Carlos Roessing considerou informações fornecidas pela Embrapa e Conab. (fonte: Correio do Povo)
Pacote terá R$ 408 milhões em AGF O governo federal anunciou ontem parte do pacote de socorro aos agricultores brasileiros, o segundo desde o mês passado. Serão destinados R$ 408 milhões para Aquisição do Governo Federal (AGF) em todo o Brasil, numa tentativa de provocar reação de preços. Do montante, R$ 204 milhões irão para a agricultura familiar. Os recursos vão para a compra de arroz, feijão, milho e algodão pela Conab, ao preço mínimo, e devem estar à disposição na segunda-feira, adiantou o ministro do MDA, Guilherme Cassel.(fonte: Correio do Povo) O restante das medidas será apresentado hoje, às 9h30min, durante pronunciamento do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Segundo o deputado Abelardo Lupion, em reunião com a bancada ruralista, Rodrigues adiantou que a prioridade é resolver o problema dos produtores de soja. A expectativa do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, é que o pacote traga as principais reivindicações da MP do Bem, como a desoneração de operações e mudança nas regras da CPR. O presidente da Farsul diz que, independentemente do anúncio, haverá uma reunião entre governadores, CNA, OCB e Casa Civil, em Brasília. O setor também busca rebate de 35% a 48% sobre custeios. Conforme Cassel, os recursos possibilitarão a venda de 800 mil toneladas no segmento familiar, beneficiando 20 mil produtores. 'A nossa expectativa é causar uma reação imediata de preços no mercado', disse Cassel. Os limites para a operação da agricultura familiar foram definidos, ontem, numa reunião com o ministro Rodrigues e o Ministério da Fazenda e variam de acordo com cada estado. Para o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, o mecanismo não causará reflexo no mercado. 'O AGF era importante se o preço mínimo cobrisse o custo produtivo, o que não acontece em nenhum produto hoje.' A Fetag ainda tem esperanças de que o governo anuncie outras medidas durante o Grito da Terra, no próximo dia 17, entre elas, alongamento de débitos por seis anos ou rebate de até 40% nas dívidas. O presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, aguardava que o trigo estivesse incluído na cota de AGF do Mapa. (fonte: Correio do Povo)
Cresce adesão à manifestação rural Cresce a adesão movimento de protesto dos agricultores contra as políticas agrícola e cambial. Apesar do anúncio de medidas de apoio à comercialização de grãos, previsto para hoje, os produtores rurais mantêm a mobilização e concentração no Congresso Nacional dia 16. Em algumas regiões produtoras já começa a faltar óleo diesel, frutas, verduras e carne por causa dos bloqueios nas estradas. Em alguns estados as manifestações estarão concentradas no dia 16, com bloqueios de estradas, atos públicos e distribuição de alimentos.(fonte: Gazeta Mercantil) Cooperativas, prefeituras e comércio dão indicação de apoio ao movimento. A Cocamar Agroindustrial, de Maringá (PR), se antecipou e interrompeu a produção de seis das suas nove fábricas como forma de apoio ao protesto de agricultores. A medida afeta a produção de óleos vegetais, café torrado e moído, maioneses, álcool, sucos e néctares de frutas, bebidas à base de soja, creme e condensado de soja, atomatados e molhos. Revoltados com a crise de agropecuária, produtores mantêm há cinco dias um bloqueio nas vias de acesso à Cocamar. O movimento, que começou domingo, inclui ainda a interrupção de trechos ferroviários administrados pela América Latina Logística (ALL) para impedir o envio de produtos para o Porto de Paranaguá. Ontem, em mais um dia de protestos, os agricultores mantinham até o início da noite, bloqueios em dois trechos, em Marialva e Cambé. Por dia, 40 mil toneladas de grãos, combustíveis e cimento estão deixando de ser transportados. "A insolvência da agricultura está levando muitos ao desespero", disse Luiz Lourenço, presidente da cooperativa. A Cocamar, com 7 mil cooperados e 3,1 mil funcionários, paralisou também suas principais atividades comerciais, inclusive a compra da produção dos agricultores. Estão paralisadas as operações em Maringá e nos outros 39 entrepostos da região. Abastecimento afetado Já está faltando óleo diesel, frutas e verduras na região de Sinop (MT), segundo Rogério Rodrigues, líder do movimento. Cerca de 400 caminhões estavam parados ontem na região, quatro vezes mais que os 100 caminhões paralisados quando Sinop aderiu aos protestos.O presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antonio Chavaglia, apoia o movimento, mas acha que alguns manifestantes estão se excedendo. Para ele, a proposta é de apenas impedir o trânsito de grãos, mas está faltando alimentos nas cidades e ração nas granjas. "Não queremos prejudicar a sociedade. Ao contrário, queremos seu apoio", afirma.Caminhões parados Segundo Rodrigues, cerca de 500 caminhões com soja deixam de circular por dia no Mato Grosso. No estado, 20 mil produtores de 61 municípios participam das manifestações, que incluem 35 barreiras nas estradas e bloqueio à saída de grãos dos armazéns. No Mato Grosso do Sul, produtores rurais de 47 municípios aderiram aos protestos. Os produtores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul integram o movimento, mas só vão realizar manifestações no dia 16. No oeste da Bahia, foram fechadas as entradas das esmagadoras de soja Bunge e Cargill, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). Produtores de cacau do sul do estado também aderiram ao movimento. Em Minas Gerais, produtores de milho, soja e café da região de Três Corações fecham hoje trecho da BR - 381.(fonte: Gazeta Mercantil)
Governo vai liberar verba para a safra O governo começou a colocar em prática a estratégia de liberar recursos para acalmar os ânimos dos produtores, governadores e prefeitos que farão na terça-feira uma manifestação em Brasília. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, anunciou ontem que o governo vai liberar R$ 408 milhões para apoiar a comercialização de parte da safra 2005/06, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 121,1 milhões de toneladas. Desse total, R$ 204 milhões ficarão com o ministério que apoiará os produtores familiares. A outra metade, R$ 204 milhões, poderá ser gasto pelo Ministério da Agricultura, contou Cassel. (fonte: Tribuna do Norte) Hoje cedo, em Brasília, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, anunciará outras medidas de apoio aos agricultores. Numa reunião na noite de quarta-feira com parlamentares da bancada ruralista, Rodrigues disse que a prioridade é resolver o problema dos produtores de soja, segundo relato do presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados, Abelardo Lupion (PFL-PR). Outro parlamentar disse que o enfoque será a soja do Centro-Oeste. Produtores da região vem fazendo desde o dia 21 de abril uma série de manifestações para alertar o governo para a crise do agronegócio. Na próxima terça-feira, governadores, prefeitos e produtores estarão em Brasília. De acordo com Lupion, os governadores terão um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. “O grande problema que encontramos hoje é que estamos vendendo a preços muito mais baixos do que os custos de produção. Não existe quem fecha a conta na área rural”, ressaltou. No caso do orçamento do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel disse que será apoiada a comercialização de milho, arroz, algodão e feijão. “O orçamento estava previsto para ser gasto mais adiante, mas o governo resolveu antecipar a liberação para sustentar os preços”, disse. Segundo ele, haverá limites para a venda individual ao governo já que a operação para sustentar os preços será de Aquisições do Governo Federal (AGF). Cassel disse que o Ministério da Agricultura deve gastar sua parte também para apoiar a comercialização desses quatro produtos. No mês passado, o governo liberou, por meio de medida provisória, R$ 238 milhões para que o Desenvolvimento Agrário apoiasse a comercialização de grãos. (fonte: Tribuna do Norte)
Porto fiscaliza embarque de grãos Desde que a Justiça liberou a movimentação de transgênicos no Porto de Paranaguá, há 20 dias, dois navios carregaram soja geneticamente modificada e convencional na mesma embarcação. Isso mostra que a segregação do produto é possível. Ainda assim, a fiscalização sobre a separação da soja já encontrou, do dia 21 de abril até ontem, mais de 60 casos de contradição entre o conteúdo das notas fiscais e o da amostragem feita no campo.(fonte: Gazeta do Povo) De acordo com Marcelo Silva, engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), a fiscalização começa na lavoura, com a coleta de amostras. Ao chegar em Paranaguá, os caminhões passam por nova fiscalização no pátio de triagem, que inclui a amostragem para certificação do controle de qualidade – com verificação da pureza e umidade, além da conferência da documentação. “As notas fiscais devem ser especificadas quanto à carga que será descarregada”, explica Marcelo Silva. Segundo o engenheiro, a identificação é exigida de acordo com uma Ordem de Serviço da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar). Quando as informações da nota fiscal e da fiscalização não conferem, o caminhoneiro é encaminhado para a delegacia de polícia e um processo por falsidade ideológica é iniciado. Fiscalização Para garantir que seja feita a segregação, a Seab mantém duas equipes trabalhando 24 horas por dia no porto. A fiscalização é feita em cada caminhão que chega ao terminal. De acordo com o gerente da Claspar, César Elias Simão, o pátio de triagem está recebendo, nos últimos dias, uma média de 1,2 mil caminhões por dia carregados de soja, milho e farelo. O número de caminhões carregados somente com soja é estimado em 700 por dia. Conferida a amostra e a nota fiscal, o caminhoneiro é liberado e o descarregamento é feito nos terminais do pool do Corredor de Exportação. Dali, o produto segue, pelas correias transportadoras, até o navio que estiver atracado no berço 214 – destinado para escoamento da soja transgênica. (fonte: Gazeta do Povo)
Rodigues diz que produção do etanol pode aumentar O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues afirmou, no programa Diálogo Brasil, que "a maior loucura coletiva da humanidade é ter ficado tão dependente de um produto finito como o petróleo". No estúdio da TV Nacional, em Brasília, ele contou que disse isso ao presidente dos Estados Unidos, George Bush, quando ele visitou o Brasil. (fonte: MAPA - Imprensa) Rodrigues lembrou que "os Estados Unidos estão produzindo óleo de milho quase na mesma quantidade em que nós produzimos álcool de cana-de-açúcar". E disse que o Brasil ainda pode aumentar muito mais a produção de etanol, mas "sem cana não adianta fazer usina". O vice-presidente executivo para a América Latina da Bosch, Besaliel Botelho, destacou a revolução que os veículos bicombustível, chamados flex, causaram no mercado. "É uma grande vantagem que o Brasil tem perante os outros países, porque tem a tecnologia do uso do álcool", disse, no estúdio da TV Cultura, em São Paulo. Sobre o uso do biodiesel, o coordenador do Programa RioBiodiesel e sub-secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Cavalcanti, informou no estúdio da TVE Brasil, no Rio de Janeiro, que o país está em patamar semelhante ao da época de implantação do álcool. E acrescentou que "o biodiesel deverá seguir a mesmo rota, obviamente com maior aporte de recursos de ciência e tecnologia, para que até 2008 possamos atingir as metas estabelecidas pelo governo federal". Os debates do Diálogo Brasil são mediados pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior. O programa é transmitido ao vivo para todo país, sempre às quartas-feiras, das 22h30 às 23h30. (Radiobrás) (fonte: MAPA - Imprensa)
Área plantada com cana pode ter mais de 20 milhões de hectares A produção de cana-de-açúcar ainda pode crescer mais 20 milhões de hectares. A afirmação foi feita pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, ao participar do programa Diálogo Brasil. No estúdio da TV Nacional, ele afirmou que o mundo todo está olhando pra esse assunto das fontes alternativas de energia com preocupação. (fonte: MAPA - Imprensa) O ministro ressaltou que há um compromisso com as usinas de manter o álcool a R$ 1. "Nós estamos trabalhando junto com a BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuros), com o setor privado e com o governo para discutir um programa de estocagem para que estabilize, ao longo do tempo, a oferta e, com isso, iniba essas mudanças de preços que são absurdas e indesejáveis porque tiram a credibilidade do programa", acrescentou.De acordo com o ministro, a estocagem seria feita por no máximo 90 dias, o que não comprometeria a qualidade do produto. Ele afirmou que a cana-de-açúcar gera bastante matéria orgânica no solo, por isso não empobrecerá nem implicará a diminuição da produção de alimentos. Para Rodrigues, é importante exportar a tecnologia da utilização do álcool como combustível porque "nenhum país consegue competir conosco em produção de cana-de-açúcar, por isso nenhum país produzirá etanol mais barato que o nosso". No estúdio da TV Cultura, em São Paulo, o vice-presidente executivo para a América Latina da Bosch, Besaliel Botelho, afirmou que, como combustível, o álcool já está bastante popularizado. "Nós temos agora uma cultura nova ao abastecer: você tem o livre-arbítrio para escolher". Botelho ressaltou que os automóveis flex são mais econômicos do que quando se usa um só combustível, tanto de gasolina, quanto do álcool: "Com a mistura você sempre vai ter o melhor desempenho do motor". O coordenador do Programa Rio Biodiesel e Subsecretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Cavalcanti, afirmou que o país tem uma matriz energética com muitas demandas, como por exemplo para geração de energia no interior, para abastecimento de indústrias e desenvolvimento sustentável. No estúdio da TVE Brasil, no Rio de Janeiro, ele disse que "as energias alternativas também são uma solução". Para ele, "nós temos que explorar a agroenergia, a geração de energia a partir de biomassa. Essa sim é uma grande vantagem brasileira". Os debates do Diálogo Brasil são mediados pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior. O programa é transmitido ao vivo para todo país, sempre às quartas-feiras, das 22h30 às 23h30. (Radiobrás) (fonte: MAPA - Imprensa)
Transformação de resíduos em adubos orgânicos é tema de curso Resíduos agroindustriais que acabam indo para o lixo ou sendo queimado, como o coco seco, podem se transformar em adubo orgânico de alta qualidade pelo processo chamado compostagem. Esta tecnologia, desenvolvida pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju - SE), será apresentada no Curso sobre Compostagem de Resíduos Agroindustriais e Produção de Adubos Orgânicos que será realizado em 18 de maio, em Aracaju.(fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros) Os participantes serão treinados sobre a transformação de resíduos poluentes da agroindústria em adubos orgânicos de qualidade. São oferecidas 40 vagas para técnicos e produtores. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone 79 4009-1344. Segundo a responsável pelo trabalho, a pesquisadora Maria Urbana Corrêa Nunes, todos os resíduos agroindustriais - como os da usina açucareira, restos vegetais, como cascas de coco seco, palha de arroz - podem ser processados. O curso começa às 8h no Pátio de Compostagem da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na parte da manhã serão abordados a importância e efeitos da matéria orgânica no processo de transformação de resíduos agroindustriais em substrato e adubos orgânicos e na parte da tarde haverá a parte prática sobre montagem das leiras de compostagem e monitoramento do processo. Maria Urbana ressalta que o processo de compostagem traz grandes benefícios econômicos e ambientais. "Atualmente a maioria desses resíduos é jogada no lixo. A casca do coco, por exemplo, leva mais de oito anos para se decompor na Natureza", afirma. De acordo com a pesquisadora, o uso da compostagem é recomendado para todos os tamanhos de propriedade. "Já se sabe há milênios que a matéria orgânica é o principal fator de fertilidade do solo. O adubo químico fornece nutrientes para a planta, mas a matéria orgânica, além de fornecer esses nutrientes, mantém a vida e a fertilidade do solo", explica Maria Urbana. A Embrapa Tabuleiros fica na avenida Beira Mar, 3.250, Praia 13 de Julho. (fonte: Embrapa Tabuleiros Costeiros)
FERN vende bezerros mestiços do projeto F1 H-Z A Fazenda Experimental Risoleta Neves (FERN), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), coloca à venda dezoito bezerros mestiços, resultantes do projeto de pesquisa F1 H-Z (Holandês com Zebu), que visa alcançar economicidade e lucro na atividade leiteira. (fonte: Ascom - Epamig) Os bezerros estão divididos em dois lotes, sendo o primeiro formado por duas fêmeas ¾ holandês, de 14 meses, que têm preço mínimo de R$1.200. O segundo é composto por 10 machos e seis fêmeas, todos mestiços, com idade entre 11 e 15 meses e preço mínimo de R$6.210. O total dos animais que integram este lote é 140 arrobas. As propostas devem ser entregues no escritório da FERN (confira endereço abaixo), em envelope lacrado, até o dia 22 deste mês, às 16h. Elas serão abertas na terça-feira, dia 23, às 10h, no mesmo local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3379-2649 ou pelo e-mail fern@epamig.br.(fonte: Ascom - Epamig)
Toledo lança indicador gráfico para setor de grãos A Toledo do Brasil, empresa líder em soluções para pesagem no país, está lançando um novo indicador gráfico para balanças rodoviárias que permite a automação das pesagens de caminhões no transporte de grãos. Trata-se do Indicador Gráfico Toledo 8540. O novo produto garante maior segurança e confiabilidade no recebimento e expedição de matérias-primas e mercadorias, pois é o único do mercado que apresenta fatores de correção específicos para grãos. (fonte: Toeldo - Comunicação) Este diferencial permite o cadastramento de tabelas de correção de impurezas e umidade e a coleta de informações detalhadas sobre talhão, silo e armazém relacionados à carga em questão. O Indicador Gráfico Toledo 8540 é indicado para operações de pesagem em fazendas e em empresas de armazenagem e beneficiamento de grãos. "Com o sistema de automação, pode-se posicionar corretamente o caminhão na plataforma da balança. Este recurso reduz o tempo de pesagem e evita desperdícios que são muito comuns neste tipo de operação", explica Michel Augusto Mathias, Analista de Produtos da Toledo. (fonte: Toeldo - Comunicação)
Seminário Internacional do Café de Santos começa terça, em Guarujá Com a presença do governador de São Paulo Cláudio Lembo, do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Linneu Carlos da Costa Lima e do secretário de Agricultura do Estado, Alberto José Macedo Filho, será aberto terça-feira (16), às 19h, no centro de convenções do Casa Grande Hotel, em Guarujá (SP), o 16o Seminário Internacional do Café de Santos, realizado pelo Departamento do Exportadores de Café da ACS - Associação Comercial de Santos. A cerimônia de abertura contará também com a participação do diretor-executivo da OIC - Organização Internacional do Café, Néstor Osorio, do prefeito de Guarujá, Farid Madi, e do prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa. (fonte: Tempo de Comunicação)
Produtores e caminhoneiros entram em confronto na BR 163 O clima começa a ficar tenso ao longo da BR-163 nas regiões Médio Norte e Norte de Mato Grosso. Em Nova mutum, houve confronto entre as duas categorias em Nova Mutum na manhã de hoje (11), às 7 horas. Parados há 72 horas,um grupo de caminhoneiros tentou furar o bloqueio e atirou pedras contra os agricultores que fecham a rodovia para o tráfego de carretas carregadas com grãos e produtos agrícolas. Um produtor levou uma pedrada no braço e foi levado ao hospital da cidade, mas passa bem. Em represália, os agricultores destruíram a cabine de uma carreta com uma pá carregadeira. O motorista do caminhão levou uma pedrada na boca.(fonte: Clic Hoje)
Cafeicultores aderem aos protestos do agronegócio Os cafeicultores do Sul de Minas Gerais vão fechar as estradas amanhã (12/05), aderindo ao protesto nacional do agronegócio, que já bloqueou rodovias em 10 estados. A disseminação do "Grito do Ipiranga" acelerou as negociações dentro do governo. A expectativa é que as medidas de apoio ao setor possam ser definidas amanhã. A manifestação dos produtores de café é mais uma forma de pressão sobre o governo para a edição de um pacote amplo de ajuda ao setor, que inclua a renegociação de dívidas antigas, como as do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).(fonte: CNC - Comunicação) "Há uma percepção errônea do governo de que o café não precisa de ajuda. A extensão da crise é muito maior do que se imagina. Acumulamos prejuízos de US$ 2,5 bilhões e estamos com dificuldades para pagar as dívidas negociadas", diz Maurício Miarelli, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). O agronegócio do café quer isonomia de tratamento, ou seja, que as mesmas vantagens a serem oferecidas aos produtores de grãos sejam concedidas aos cafeicultores.O pleito dos cafeicultores é que as dívidas do Funcafé, formalizadas até 23 de junho de 2001, que somam aproximadamente R$ 900 milhões, sejam alongadas e repactuadas do mesmo modo que os débitos do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa). Desta forma, se estenderiam por um período de 25 anos e não 12 anos, conforme a resolução do Banco Central 2.906 de 2001, que prorrogou os prazos de vencimento dos financiamentos do Funcafé. Além disso, que tenham os débitos deste ano alongados para o período final do contrato, conforme a proposta encaminhada pelos deputados para as dívidas já alongadas da securitização, do Pesa e do Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop). As parcelas que vencem este ano somam cerca de R$ 75 milhões. Miarelli explica que, assim como os demais segmentos do agronegócio, os produtores de café sofrem com a defasagem cambial, que deixa os preços em patamares muito próximos aos custos de produção. No Sul de Minas Gerais, a saca (60 quilos) está sendo comercializada a R$ 250 para um custo de R$ 230. Considerando taxas e impostos a serem pagos, a margem do cafeicultor seria de R$ 10 por saca. Para a maioria dos produtores, isso significa menos de um salário mínimo por mês. "Impossível honrar compromissos desta forma", diz o presidente do CNC. Ele acrescenta ainda que, apesar de os preços no mercado internacional estarem mais altos, os produtores são prejudicados com a taxa cambial e que, nos últimos cinco anos, tiveram pouco mais de seis meses com cotações acima do custo de produção. Entre 2001 e 2004 os preços internacionais do café estavam entre US$ 43 e US$ 73 por saca. Esses valores eram muito inferiores ao custo de produção, estimado no mesmo período entre US$ 70 e US$ 96 por saca para uma produtividade de 20 sacas por hectare. As reivindicações dos cafeicultores foram entregues aos deputados da bancada ruralista junto com o documento "A real situação da cafeicultura". Na iminência da divulgação do novo pacote agrícola, os cafeicultores resolveram aumentar a pressão para serem incluídos no projeto. No protesto de amanhã, os cafeicultores estarão junto com os demais produtores de grãos do Sul de Minas Gerais. A manifestação começa às 9h30min, na BR 381 (Rodovia Fernão Dias), no trevo entre Três Corações e Varginha. Os agricultores vão bloquear as estradas com máquinas agrícolas e caminhões. (fonte: CNC - Comunicação)
"Proteso de produtores é legítimo", diz Maggi Acompanhado do prefeito Dilceu Rossato e do presidente da Famato, Homero Pereira,o presidente da Associação dos Transportadores de Carga, Dirceu Capeleti, e do presidente da Aprosoja, Nadir Sucolotti, governador Blairo Maggi visitou na tarde desta quinta-feira (11) o local onde os produtores rurais de Sorriso concentram as manifestações do Grito do Ipiranga, na BR 163, em frente ao Posto 2000, a 10 quilômetros da cidade. (fonte: Clic Hoje) Maggi manifestou o seu apoio ao protesto da classe agrícola e criticou a política cambial. O governador disse que a crise do agronegócio está provocando a queda da arrecadação do Estado. “O Grito do Ipiranga é hoje um movimento nacional que tem que chamar a atenção dos problemas vividos pela agricultura de Mato Grosso e em todo o Brasil’. Ele explicou que no dia 16 uma comitiva de 13 governadores estará reunida em Brasília com ministros, senadores, deputados federais e lideranças da agricultura. “Está sendo agenda para as 15 horas do dia 16 uma audiência com o presidente Lula e levaremos a ele as nossas preocupaçoes dos agricultores e dos estados”.O governador ressaltou que a crise no agronegócio está afetando o comércio e as indústrias em todo o País. “A situação começa a ficar grave. As fábricas de automóveis ameaçam parar, as fábricas de tratores também estão parando”, disse, explicando que a crise está baseada na política equivococa. "Na minha avaliação, é errada que Lula adotou dois anos atrás e que está eclodindo neste momento, junto com a agricultura e junto com outros setores da economia". Segundo Blairo, apesar da insensibilidade do presidente Lula ao agronegócio, o que pode acelerar as negociações e resultar em fatos concretos é a adesão de outros setores econômicos aos protestos dos produtores. Sobre a redução em Mato Grosso do imposto que incide sobre o óleo diesel, o governador explicou que o Governo do Estado está realizando um estudo para verificar a viabilidade e que deverá ser divulgado em outubro. "Assim como não existe dinheiro na agricultura e no comércio, o Estado também sente os efeitos e tem que manter toda a estrutura funcionando e pagar salários de juízes, promotores, deputados, professores e política, manter os serviços essenciais, como educação e segurança, e quem paga isso é a população mato-grossense porque o governo não produz absolutamente nada e sobrevive apenas da arrecadação de impostos. E os recursos públicos não são muitos. E eu não quero transformar o Governo do Estado em um problema". O governador também pediu tranqüilidade e diálogo durante as manifestações e os bloqueios, respeitando os direitos das pessoas que utilizam as rodovias. "Nós não podemos também trancar o trânsito por tempo indeterminado. Nós temos que chamar a atenção da sociedade, e não atrapalhar a sociedade. Espero que os movimentos na região tenham essa consciência. Tanto é que o movimento tem dado certo porque o fluxo de caminhões nas rodovias é o mínimo possível. Não existe quase ninguém subindo para Mato Grosso", disse. Maggi explicou que depois que o movimento terminar serão necessários cerca de 20 dias para reestabelecer o fluxo de caminhões e de movimentação nas estradas mato-grossenses. (fonte: Clic Hoje)
AveSui atinge meta internacional A AveSui 2006 - Feira Latino-Americana de Aves e Suínos, realizada entre os dias 25 e 28 de abril de 2006, no Centro de Convenções CentroSul, em Florianópolis- SC, atingiu seu objetivo ao registrar 2.225 mil visitantes internacionais, vindos de 26 países: Peru; Uruguai; Argentina; Bolívia; Equador; Colômbia; República Dominicana; Paraguai; Chile; EUA; França; Venezuela; Portugal; Bélgica; Holanda; Costa Rica; Índia; China; Inglaterra; Japão; Panamá; Alemanha; El Salvador; Israel; Philipinas e México. Região: 89% dos estrangeiros vieram da América Latina. (fonte: Eira.Com) Visitada por 16.703 pessoas, a AveSui 2006 atendeu as expectativas dos presentes, que levaram em consideração não somente o grande movimento da Feira, mas
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301424/visualizar/
Comentários