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MT corre risco de um colapso no abastecimento
O abastecimento de combustíveis em Mato Grosso -- que já começou a ficar comprometido em algumas regiões -- poderá sofrer colapso nos próximos dias caso os trilhos da Ferronorte, no município de Alto Taquari (510 quilômetros a Sudeste de Cuiabá), não sejam liberados para a passagem dos comboios, até o terminal localizado no município e que pertence a um pool liderado pela Ipiranga e Petrobras.
De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Alto Taquari (ACI), cerca de 50% de todo o combustível consumido em Mato Grosso são transportados pela ferrovia.
“Diariamente são descarregados no terminal ferroviário cerca de seis milhões de litros de combustíveis. Com a interdição dos trilhos, o desabastecimento é iminente em toda a região”, informa o presidente da ACI, Erocy Scaini .
Além de Mato Grosso, o combustível transportado das refinarias de São Paulo pela Ferronorte, abastecem parte de Rondônia e Acre, que também podem ser afetados pelo movimento dos produtores mato-grossenses. Segundo Scaini, esta semana alguns caminhões chegaram a furar o bloqueio e chegaram até o terminal.
“As cargas que estão no terminal de Alto Taquari estão impedidas de sair porque os caminhões não estão tendo acesso ao local. O mesmo ocorre em relação aos comboios da Ferronorte, que não podem chegar ao terminal para fazer novos descarregamentos porque os trilhos estão ocupados por máquinas agrícolas”, explica.
Ele anuncia que os produtores só irão liberar a passagem da carga da Ferronorte “mediante um mandado judicial”. Scaini revela que os produtores já têm uma nova estratégia para manter a interdição do tráfego entre Alto Taquari e Alto Araguaia, “caso algum juiz determine a liberação dos trilhos e da rodovia”.
FARELO E ÓLEOS -- Os trilhos da Ferronorte são utilizados ainda para o transporte de óleos vegetais e farelo de soja. O transporte de grãos está parado por falta de carga, provocada, segundo Scaini, pela crise no agronegócio. Com a interdição dos trilhos e da rodovia que dá acesso ao terminal de Alto Araguaia, os caminhões estão impedidos de descarregar farelo e óleos vegetais. Scaini não soube informar o estoque de combustíveis, farelo e óleos que aguardam a liberação.
Por meio de nota à imprensa, a Brasil Ferrovias informa que mantém “as atividades nos terminais em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, apesar dos problemas decorrentes do movimento de protesto”.
De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Alto Taquari (ACI), cerca de 50% de todo o combustível consumido em Mato Grosso são transportados pela ferrovia.
“Diariamente são descarregados no terminal ferroviário cerca de seis milhões de litros de combustíveis. Com a interdição dos trilhos, o desabastecimento é iminente em toda a região”, informa o presidente da ACI, Erocy Scaini .
Além de Mato Grosso, o combustível transportado das refinarias de São Paulo pela Ferronorte, abastecem parte de Rondônia e Acre, que também podem ser afetados pelo movimento dos produtores mato-grossenses. Segundo Scaini, esta semana alguns caminhões chegaram a furar o bloqueio e chegaram até o terminal.
“As cargas que estão no terminal de Alto Taquari estão impedidas de sair porque os caminhões não estão tendo acesso ao local. O mesmo ocorre em relação aos comboios da Ferronorte, que não podem chegar ao terminal para fazer novos descarregamentos porque os trilhos estão ocupados por máquinas agrícolas”, explica.
Ele anuncia que os produtores só irão liberar a passagem da carga da Ferronorte “mediante um mandado judicial”. Scaini revela que os produtores já têm uma nova estratégia para manter a interdição do tráfego entre Alto Taquari e Alto Araguaia, “caso algum juiz determine a liberação dos trilhos e da rodovia”.
FARELO E ÓLEOS -- Os trilhos da Ferronorte são utilizados ainda para o transporte de óleos vegetais e farelo de soja. O transporte de grãos está parado por falta de carga, provocada, segundo Scaini, pela crise no agronegócio. Com a interdição dos trilhos e da rodovia que dá acesso ao terminal de Alto Araguaia, os caminhões estão impedidos de descarregar farelo e óleos vegetais. Scaini não soube informar o estoque de combustíveis, farelo e óleos que aguardam a liberação.
Por meio de nota à imprensa, a Brasil Ferrovias informa que mantém “as atividades nos terminais em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, apesar dos problemas decorrentes do movimento de protesto”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301586/visualizar/
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