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Promessa de bom salário atraía mão-de-obra
O aliciamento por meio de falsas promessas de bons salários, transporte e condições de moradia, estão entre os mecanismos mais utilizados para levar trabalhadores até áreas remotas ou de difícil acesso, conforme os relatórios das operações de resgate de trabalhadores.
Entretanto, nunca, ou raramente, um “gato”(como é identificado o aliciador) admite a pratica de crime por exploração da mão-de-obra em condições de escravo.
Apontado como “gato”, no depoimento prestado aos auditores fiscais Iraldo Pereco, 57 anos, se identificou como pequeno empresário. Ele levou trabalhadores para roça de pastos no município de Nova Bandeirantes(1.100 quilômetros de Cuiabá), de onde todos foram libertados numa ação da Superintendência Regional do Trabalho(SRTE) e da polícia.
O “gato” transferiu a responsabilidade da falta de registro dos trabalhadores, assim a condição em que o grupo foi encontrado, acampados em barracos de lonas, sem banheiro e bebendo água do riacho ao dono da área.
Na mesma região, também em fazenda de criação de bovinos, uma outra ação resgatou dezenas de trabalhadores. Nessa, o “gato” José Manoel da Silva Campos, 53 anos, mantinha pelo menos 20 trabalhadores em condições similares.
Ele, a exemplo de Iraldo, culpou o dono das terras pelas condições alegando que o fazendeiro não quis compartilhar as despesas com direitos trabalhistas e não disponibilizou alojamento. José também atua na atividade há mais de 20 anos.
A reportagem do Diário tentou contatar ambos, mas nenhum deles foi localizado em área com alcance de linhas telefônicas. (AA)
Entretanto, nunca, ou raramente, um “gato”(como é identificado o aliciador) admite a pratica de crime por exploração da mão-de-obra em condições de escravo.
Apontado como “gato”, no depoimento prestado aos auditores fiscais Iraldo Pereco, 57 anos, se identificou como pequeno empresário. Ele levou trabalhadores para roça de pastos no município de Nova Bandeirantes(1.100 quilômetros de Cuiabá), de onde todos foram libertados numa ação da Superintendência Regional do Trabalho(SRTE) e da polícia.
O “gato” transferiu a responsabilidade da falta de registro dos trabalhadores, assim a condição em que o grupo foi encontrado, acampados em barracos de lonas, sem banheiro e bebendo água do riacho ao dono da área.
Na mesma região, também em fazenda de criação de bovinos, uma outra ação resgatou dezenas de trabalhadores. Nessa, o “gato” José Manoel da Silva Campos, 53 anos, mantinha pelo menos 20 trabalhadores em condições similares.
Ele, a exemplo de Iraldo, culpou o dono das terras pelas condições alegando que o fazendeiro não quis compartilhar as despesas com direitos trabalhistas e não disponibilizou alojamento. José também atua na atividade há mais de 20 anos.
A reportagem do Diário tentou contatar ambos, mas nenhum deles foi localizado em área com alcance de linhas telefônicas. (AA)
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/30166/visualizar/
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