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Policiais civis de Apiacás são afastados sob acusação de tortura
Dois policiais civis foram afastados da corporação por acusação de tortura em Apiacás (1 mil quilômetros de Cuiabá). Uma liminar deferida pelo juiz Jacob Sauer, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), justifica o desligamento de Rodiney da Silva Santos e Marco Aurélio Almeida por ato de improbidade administrativa contra Márcio Morilha Ramos, morador daquela cidade e que estaria reclamando a atuação policial na região. Além de sofrer agressões físicas e psicológicas, Márcio Ramos ficou preso por quase 15 horas sem nenhuma acusação.
O promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo requer ainda a perda da função pública e a suspensão de direitos políticos (por três anos) dos acusados. Também solicita a proibição de contratar com o poder público e de receber benefícios, incentivos fiscais e crédito. Ele baseou a ação no depoimento da vítima e de testemunhas, além de uma gravação da conversa feita por Márcio Ramos e um dos amigos que o acompanhava.
A tortura aconteceu em janeiro deste ano. De acordo com os depoimentos, a vítima iria a uma festa junto com dois amigos. Mas foi abordado no caminho por policiais. Aparentemente embriagados, saíram da viatura com armas na mão e começaram a espancar a vítima. Eles portavam um revólver calibre 38 e uma escopeta 12. Márcio Ramos foi impedido de reagir, pois ameaçado de que, caso tentasse, levaria um tiro. Ele foi levado à delegacia na viatura e os amigos dele conduziram o veículo de Márcio. Os colegas não foram agredidos fisicamente, mas um dos policiais os intimidou apontando a escopeta contra eles. Para justificar a agressão, policiais acusaram a vítima de uso e comercialização de drogas. Mas nenhuma prova foi encontrada contra Márcio Ramos.
O promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo requer ainda a perda da função pública e a suspensão de direitos políticos (por três anos) dos acusados. Também solicita a proibição de contratar com o poder público e de receber benefícios, incentivos fiscais e crédito. Ele baseou a ação no depoimento da vítima e de testemunhas, além de uma gravação da conversa feita por Márcio Ramos e um dos amigos que o acompanhava.
A tortura aconteceu em janeiro deste ano. De acordo com os depoimentos, a vítima iria a uma festa junto com dois amigos. Mas foi abordado no caminho por policiais. Aparentemente embriagados, saíram da viatura com armas na mão e começaram a espancar a vítima. Eles portavam um revólver calibre 38 e uma escopeta 12. Márcio Ramos foi impedido de reagir, pois ameaçado de que, caso tentasse, levaria um tiro. Ele foi levado à delegacia na viatura e os amigos dele conduziram o veículo de Márcio. Os colegas não foram agredidos fisicamente, mas um dos policiais os intimidou apontando a escopeta contra eles. Para justificar a agressão, policiais acusaram a vítima de uso e comercialização de drogas. Mas nenhuma prova foi encontrada contra Márcio Ramos.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301741/visualizar/
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