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Economia
Quinta - 11 de Maio de 2006 às 09:30

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Os preços médios da gasolina e do álcool apresentaram queda na primeira semana de maio nos postos de combustíveis de Mato Grosso, conforme números do último levantamento de preços divulgado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

O valor da gasolina no varejo caiu 5,84% entre o dia 1 e 6 deste mês em comparação com a média de preço praticada em abril. A variação foi de R$ 2,967 para R$ 2,794. No caso do álcool houve queda de 5% no período. Em média o combustível foi vendido a R$ 2,381 em abril e passou a ser comercializado a R$ 2,262 na primeira semana se maio. Na Grande Cuiabá os valores caíram para R$ 2,51 e R$ 1,78, respectivamente.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), atribui a redução no preço da gasolina à promoção realizada no fim do mês passado pelos postos da bandeira Ipiranga, em função do lançamento da gasolina "original". A concorrência forçou os outros postos a diminuir os preços aos consumidores. Para praticar os valores atuais as empresas tiveram que cortar em 50% a margem de lucro sobre a venda. Em média os estabelecimentos mantêm ganhos entre 19% e 23%. Contudo atualmente a margem está oscilando entre 9% e 13%.

Para o Sindipetróleo o percentual é baixo diante dos custos operacionais dos postos de combustíveis, que não tiveram redução. A entidade calcula que para que os estabelecimentos tenham condições de sobreviver no mercado a gasolina deveria ser comercializada no mínimo a R$ 2,90. Abaixo desse valor a rentabilidade das empresas está comprometida. Com altos custos operacionais e ganhos inferiores a opção de alguns empresários pode ser cortar a mão-de-obra. Em média na Capital são empregados entre 10 e 12 funcionários por posto. Ainda não há estimativa do número de demissões que podem ocorrer, nem a partir de quando ocorrerão os cortes.

Para reduzir as despesas com a manutenção alguns postos estão reduzindo o período de funcionamento. Algumas empresas que fechavam às 22h, por exemplo, já estão parando as atividades por volta das 8h. No caso do álcool a retração no preço está ligada ao início da safra de cana-de-açúcar, cuja colheita começou em março.





Fonte: A Gazeta

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