Repórter News - reporternews.com.br
A partir do meio-dia não haverá combustível
O presidente da Associação Comercial de Sorriso, Laércio Estrela, declara que se os bloqueios continuarem não haverá gasolina e álcool na bomba em vários postos do Nortão do Estado a partir do meio-dia de hoje.
Os estoques remanescentes de combustível só existem ainda em função da queda brusca na venda do produto, com redução média de 90% na região nos últimos 10 dias. O representante das distribuidoras, Orisvaldo Jacomini, alerta que os estoques nas empresas garantem mais 10 dias de fornecimento.
"Além dos produtores que não estão consumindo o diesel, parece que está todo mundo naquela cautela de não gastar nada neste momento de incerteza com a crise. O comércio está paralisado", declara Estrela, ao destacar que a queda nas vendas do comércio em geral no município de Sorriso já chega a 80% nas últimas 2 semanas.
Jacomini relata que no caso do agronegócio, a queda na venda do óleo diesel aos postos ultrapassa 40%. Em alguns casos, empresas do setor já estão com 80 a 100 carretas cheias de combustível paradas à beira das rodovias. Semelhante à proposta dos produtores rurais, o representante do setor de combustíveis propõe uma trégua de 120 dias entre bancos e fornecedores privados para amenizar a crise. "Se não houver entendimento rápido entre agricultores e governo federal o Estado chegará ao caos. E tudo isso porque o governo Lula é teimoso".
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), o quadro de abastecimento é mais ameno no Sul do Estado, onde os bloqueios foram suspensos temporariamente ontem. A entidade posiciona que apesar dos prejuízos acumulados pelos postos, defende as reivindicações dos produtores. A reportagem tentou entrar em contato com as indústrias Bunge e ADM para repercutir os problemas no abastecimento acarretados pelo Grito do Ipiranga, mas não obteve resposta.(JS)
Os estoques remanescentes de combustível só existem ainda em função da queda brusca na venda do produto, com redução média de 90% na região nos últimos 10 dias. O representante das distribuidoras, Orisvaldo Jacomini, alerta que os estoques nas empresas garantem mais 10 dias de fornecimento.
"Além dos produtores que não estão consumindo o diesel, parece que está todo mundo naquela cautela de não gastar nada neste momento de incerteza com a crise. O comércio está paralisado", declara Estrela, ao destacar que a queda nas vendas do comércio em geral no município de Sorriso já chega a 80% nas últimas 2 semanas.
Jacomini relata que no caso do agronegócio, a queda na venda do óleo diesel aos postos ultrapassa 40%. Em alguns casos, empresas do setor já estão com 80 a 100 carretas cheias de combustível paradas à beira das rodovias. Semelhante à proposta dos produtores rurais, o representante do setor de combustíveis propõe uma trégua de 120 dias entre bancos e fornecedores privados para amenizar a crise. "Se não houver entendimento rápido entre agricultores e governo federal o Estado chegará ao caos. E tudo isso porque o governo Lula é teimoso".
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), o quadro de abastecimento é mais ameno no Sul do Estado, onde os bloqueios foram suspensos temporariamente ontem. A entidade posiciona que apesar dos prejuízos acumulados pelos postos, defende as reivindicações dos produtores. A reportagem tentou entrar em contato com as indústrias Bunge e ADM para repercutir os problemas no abastecimento acarretados pelo Grito do Ipiranga, mas não obteve resposta.(JS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301769/visualizar/
Comentários