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Estado pode ter desabastecimento de Combústivel e Alimentos estão acabando
Setores ligados ao agronegócio em Mato Grosso amargam prejuízo de pelo menos R$ 311,8 milhões em 21 dias desde a deflagração do movimento Grito do Ipiranga. O montante envolve perdas nos segmentos das indústrias frigorífica e do arroz e de postos e distribuidoras de combustíveis. Na região Norte, há o risco de falta de combustíveis no varejo a partir de hoje. Além disso, dentro de 3 dias deve começar a faltar óleo de soja nos supermercados de Mato Grosso. Alguns estabelecimentos não recebem a mercadoria desde sexta-feira (5).
As indústrias Bunge e ADM, que produzem respectivamente os óleos Soya e Sadia, não estão conseguindo escoar a produção em função dos bloqueios realizados pelos agricultores que integram o Grito do Ipiranga, conforme o presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Altair Magalhães.
O problema é o mesmo que dentro de uma semana vai provocar a falta de arroz nas prateleiras dos supermercados. Caso a mobilização dos produtores rurais tenha continuidade a oferta de produtos como carne, verduras e derivados da soja também pode ser afetada.
A indústria frigorífica aponta prejuízo médio no faturamento bruto de R$ 168 milhões diante da falta de fornecimento da matéria-prima e entraves no escoamento com o bloqueio das estradas. O montante embute uma perda média de R$ 8 milhões ao dia. De acordo com o presidente do Sindicato dos Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, 5 indústrias já suspenderam a produção no Norte e na região do Vale do Araguaia. As demais 28 plantas frigoríficas que integram o segmento estão operando com praticamente 50% da capacidade instalada.
Em paralelo, no setor de combustíveis são estimadas perdas de R$ 120 milhões no giro bruto de vendas, com redução de 60 milhões de litros apenas de óleo diesel no balanço de comercialização das distribuidoras. Nos 200 postos de revenda situados às margens das rodovias calcula-se prejuízo diário entre R$ 1,5 mil e R$ 4 mil, conforme o porte e localização. Com isso, a soma total de perdas no segmento chega a R$ 800 mil por dia e R$ 16,8 milhões até agora. Já no caso das indústrias do arroz, o prejuízo é de mais de R$ 7 milhões desde o começo do Grito do Ipiranga.
Freitas explica que no caso dos frigoríficos as empresas estão negociando diretamente com os clientes adequações nos contratos vincendos diante da situação. Ele destaca que a saída de produtos das indústrias não está interrompido ainda porque nos pontos de bloqueio há flexibilidade para o trânsito de cargas perecíveis. Contudo, há o impedimento do retorno dos caminhões vazios para recarregar, o que vem complicando a partir de agora o fornecimento.
As indústrias Bunge e ADM, que produzem respectivamente os óleos Soya e Sadia, não estão conseguindo escoar a produção em função dos bloqueios realizados pelos agricultores que integram o Grito do Ipiranga, conforme o presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Altair Magalhães.
O problema é o mesmo que dentro de uma semana vai provocar a falta de arroz nas prateleiras dos supermercados. Caso a mobilização dos produtores rurais tenha continuidade a oferta de produtos como carne, verduras e derivados da soja também pode ser afetada.
A indústria frigorífica aponta prejuízo médio no faturamento bruto de R$ 168 milhões diante da falta de fornecimento da matéria-prima e entraves no escoamento com o bloqueio das estradas. O montante embute uma perda média de R$ 8 milhões ao dia. De acordo com o presidente do Sindicato dos Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, 5 indústrias já suspenderam a produção no Norte e na região do Vale do Araguaia. As demais 28 plantas frigoríficas que integram o segmento estão operando com praticamente 50% da capacidade instalada.
Em paralelo, no setor de combustíveis são estimadas perdas de R$ 120 milhões no giro bruto de vendas, com redução de 60 milhões de litros apenas de óleo diesel no balanço de comercialização das distribuidoras. Nos 200 postos de revenda situados às margens das rodovias calcula-se prejuízo diário entre R$ 1,5 mil e R$ 4 mil, conforme o porte e localização. Com isso, a soma total de perdas no segmento chega a R$ 800 mil por dia e R$ 16,8 milhões até agora. Já no caso das indústrias do arroz, o prejuízo é de mais de R$ 7 milhões desde o começo do Grito do Ipiranga.
Freitas explica que no caso dos frigoríficos as empresas estão negociando diretamente com os clientes adequações nos contratos vincendos diante da situação. Ele destaca que a saída de produtos das indústrias não está interrompido ainda porque nos pontos de bloqueio há flexibilidade para o trânsito de cargas perecíveis. Contudo, há o impedimento do retorno dos caminhões vazios para recarregar, o que vem complicando a partir de agora o fornecimento.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301772/visualizar/
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